Musical Gonzagão - A Lenda
volta ao Rio com dois prêmios
Espetáculo visto por mais de 32 mil pessoas
fará nova temporada no Rio
De 30 de maio a 07 de julho – Teatro Carlos Gomes
“...
O resultado é um espetáculo que a cada episódio da vida, seja ele fato
ou ficção, evoca a música que se segue, em um conjunto alegre, que faz o
público sentir a força da obra desse compositor/canto/sanfoneiro... ’Gonzagão
– A Lenda’ é uma agradável e merecida homenagem e evocação de uma
figura marcante, cujo sucesso marcou época. As melodias e ritmos do ‘rei
do Baião’ que a compõem mostram bem o quão variadas são as formas da
imensa riqueza da música popular brasileira.” (Barbara Heliodora – O Globo)
“...Comovente
e ao mesmo tempo divertido, o musical ‘Gonzagão – A Lenda’ é um dos
mais acertados tributos prestados ao cantor, compositor e sanfoneiro. No
maior trunfo do espetáculo, dirigido pelo também pernambucano João
Falcão, pequenas subversões evitam o caminho fácil da biografia
linear... Com carisma contagiante e boa performance vocal, apresentam
mais de 40 canções, escoltados por quatro afiados instrumentistas... ” (*** Rafael Teixeira – Veja Rio).
foto: Silvana Marques
Vencedor
do Prêmio Shell 2012 de Melhor Música e de Melhor Produção no 7º Prêmio
APTR, o espetáculo “Gonzagão – A Lenda”, de João Falcão, faz nova
temporada no Rio de Janeiro.
Oito
atores e uma atriz se revezam no palco em uma viagem musical pela
trajetória do Rei do Baião. Como em qualquer história de homem que vira
mito, a vida de Luiz Gonzaga tem passagens em que as versões de seus
biógrafos não convergem, em que realidade e fantasia se confundem, e o
autor e diretor João Falcão se sentiu livre para tratar mais do mito do
que do homem.
“É
a história de Luiz Gonzaga, mas não é Wikipédia”, diz Falcão, que
evitou qualquer didatismo na construção do texto, embora tenha lido
vários livros sobre um dos artistas mais importantes da música
brasileira, morto em 2 de agosto de 1989, cujo centenário de nascimento
foi comemorado em dezembro de 2012.
A
opção por uma abordagem teatral, não enciclopédica, fica explícita logo
no início da peça, quando uma trupe se apresenta para contar a “lenda
do Rei Luiz”. Os atores desta trupe anunciam que encenarão uma história
iniciada “no sertão do Araripe lá pelos idos do século XX”.
As
referências são maciçamente nordestinas, sobretudo pernambucanas. Luiz
Gonzaga nasceu no município de Exu, de onde saiu aos 17 anos para ganhar
o mundo. João Falcão também é de Pernambuco, da cidade de São Lourenço
da Mata. “A festa mais importante da minha casa era a de São João, e São
João era Luiz Gonzaga. Ele era patrimônio do povo, mais do que qualquer
outro artista. Poucas músicas que estou usando no espetáculo descobri
agora. A maioria eu sabia de cor, já sabia tocar”, conta ele, que também
é compositor.
Na
história do rei do baião, João Falcão se permitiu rebatizar duas
mulheres importantes da vida do músico, Nazarena (o primeiro grande
amor) e Odaléa (a mãe de Gonzaguinha) como Rosinha e Morena,
respectivamente, nomes que aparecem em músicas do compositor. E ainda se
permitiu criar um encontro que nunca aconteceu: Luiz Gonzaga e Lampião,
dois mitos nordestinos. Também há espaço para se falar da originalidade
de Gonzaga, um artista que, a partir dos ensinamentos de seu pai,
Januário, criou em sua sanfona um gênero, o baião, e o transformou em
sucesso e patrimônio nacionais.
Dentre
as mais de 50 canções que estão no espetáculo há sucessos como “Cintura
fina”, “O xote das meninas”, “Qui nem jiló”, “Baião”, “Pau-de-arara” e
sua mais célebre criação, “Asa branca”. De acordo com a linha não
dogmática de todo o espetáculo, o premiado diretor musical Alexandre
Elias não ficou preso à estrutura básica do forró, que é
sanfona-triângulo-zabumba. No conjunto de quatro instrumentistas que
atua no palco, há, além do sanfoneiro (Rafael Meninão) e do
percussionista (Rick De La Torre), um violoncelista (Daniel Silva) e um
rabequeiro e violeiro (Beto Lemos).
É
o que estamos chamando de baião tarja preta, porque é meio rock em um
ou outro momento, diz Elias, um dos responsáveis por sucessos como “Tim
Maia – Vale tudo, o musical”.
Curiosamente,
Marcelo Mimoso, que narra boa parte da história de Gonzaga no palco e
canta a maioria das músicas, nunca tinha assistido a uma peça antes.
Filho de sanfoneiro, Marcelo é taxista e também cantor de forró. Foi
descoberto pelo diretor João Falcão numa noite em que se apresentava em
um bar da Lapa.
Espetáculo altamente recomendado
por Intervalo Cultural - RJ!!!
foto: Silvana Marques
FICHA TÉCNICA
Texto e direção: João Falcão
Elenco:
Apresentando – Marcelo Mimoso
Atriz Convidada – Laila Garin
e Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fabio Enriquez, Paulo de Melo, Renato Luciano e Ricca Barros
Músicos:
Beto Lemos – Viola, Rabeca e Pandeiro
Daniel Silva – Cello
Rick De La Torre – Bateria e Percussão
Rafael Meninão – Acordeon
Direção musical: Alexandre Elias
Arranjos: Alexandre Elias e músicos
Direção de movimento: Duda Maia
Direção de produção e Idealização: Andréa Alves
Cenografia e Adereços: Sergio Marimba
Figurinos: Kika Lopes
Direção de movimento: Duda Maia
Direção de produção e Idealização: Andréa Alves
Cenografia e Adereços: Sergio Marimba
Figurinos: Kika Lopes
Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti
Assistente de Assessoria de Imprensa: Fernanda Miranda
Produção e Realização: Sarau Agência de Cultura Brasileira
Produção e Realização: Sarau Agência de Cultura Brasileira
fonte: assessoria de imprensa
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