quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

MINISTÉRIO DO TRABALHO RECONHECE JORNALISTAS SEM DIPLOMA

Embora não haja critérios bem definidos, o Ministério do Trabalho já está emitindo registro profissional para aqueles que não possuem formação específica na área de jornalismo, com base no acórdão do Supremo Tribunal Federal que em julho do ano passado derrubou a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão..

Os diplomados serão identificados como "jornalista profissional"; já os que conseguiram o chamado registro precário, por força da liminar de 2001, serão identificados como "jornalista/Decisão STF"; os demais, sem formação, serão identificados somente como "jornalista" (fonte: Comunique-se).

O fim da exigência do diploma para o exercício do jornalismo,dividiu a categoria. Enquanto órgãos como a ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e a FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) se demonstraram contrárias à decisão, a ANJ (Associação Nacional de Jornais) mostrou-se simpática à causa. Já os universitários com o curso de jornalismo em andamento também se posicionaram contrariamente à batida de martelo do STF (houve passeatas e manifestações em frente à sede da ABI, no centro do RJ).

A discussão, no meu entendimento, chega a ser hipócrita e até mesquinha. "Nada no mundo é absoluto; tudo é relativo", dizia Einstein. Conheço alguns jornalistas graduados com certa dificuldade para redigir e outros tantos com deficiências posturais (comportamento); de outra forma, outros sem graduação apresentam notável talento para o exercício da profissão.

Há um filme de 1987 que revela bem esse quadro: Nos bastidores da notícia. O filme, ambientado num telejornal diário, confronta as personagens dos atores William Hurt (sem formação específica, mas que demonstra habilidade e competência inata - leia-se: vocação) e de Albert Brooks (profissional graduado, mas cujo desequilíbrio emocional o desqualifica para a função de apresentador).

Mas retornemos à hipocrisia e a mesquinhez que mencionei: enquanto o pessoal se presta a discutir se diploma garante competência ou emprego ao seu titular, os políticos brasileiros estão aí, sem formação específica, sem diploma, sem competência,, sem o mínimo preparo, a destruir a educação em todas as esferas e empregadinhos da silva, governando o nosso país. Isso ninguém discute.

Como dizia Zé Ramalho, em Admirável gado novo: "Ê, ô, ô, vida de gado, povo marcado, ê, povo feliz...".

Francisco Filardi

GRADIENTE MUDA DE NOME PARA RETORNAR AO MERCADO

A Gradiente, empresa que se destacou fabricando aparelhos de som e até videogames (o Phantom System, lançado em 1988), voltará ao mercado sob o nome IGB Eletrônica. Paralisada há quase três anos, imersa em dívidas e pendências judiciais, a empresa deverá retomar suas atividades a partir de abril.


Resta saber se a IGB Eletrônica conseguirá eliminar os problemas que tanto atormentaram a Gradiente em sua decadência: defeitos constantes nos aparelhos, assistência técnica rara e de qualidade duvidosa, dificuldade na reposição de peças.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

ABI LANÇA ESPECIAL SOBRE QUADRINHOS

A Associação Brasileira de Imprensa dedicou integralmente a edição n° 348 de seu Jornal ao segmento de quadrinhos.

A publicação, intitulada
A cronologia dos quadrinhos, além da matéria alusiva ao italiano Ângelo Agostini (primeiro a desenvolver essa arte sequencial no Brasil), traça uma retrospectiva histórica da 9ª Arte, desde suas primeiras manifestações até o ano de 1949, contemplando personagens inesquecíveis que sobreviveram ao tempo: Betty Boop, Mandrake, Fantasma, Lucky Luke, Tex Willer e muitos outros.

O Jornal da ABI está preparando um segundo volume Especial de Quadrinhos, cobrindo os 60 anos seguintes, com entrevistas e perfis de alguns dos mais destacados quadrinhistas brasileiros.

Esse belo trabalho da ABI se encontra disponível tanto na versão impressa quanto na digital, em arquivo pdf.

Para obter a versão digitalizada da publicação, acesse Jornal da ABI e clique no link Novembro-2009 Especial pt1.pdf para baixar o arquivo e salvá-lo em seu computador.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

LUGAR DE DOCUMENTOS PESSOAIS É NO CD

O ideal é portar o mínimo de documentos possível na carteira. As cédulas de identidade, de habilitação e as expedidas pelos Conselhos Regionais contém os números do CPF, do título de eleitor e de outros documentos, o que reduz um pouco o volume no bolso.

Em relação ao título de eleitor, a propósito, não há a menor razão de mantê-lo na carteira (uma vez que este só terá serventia para o exercício do direito de voto, para requerer algum outro documento e para o preenchimento de fichas de inscrição em cursos ou solicitação de emprego).


A dica aqui vale para todos, sobretudo para quem já teve documentos extraviados: a recomendação de "scanear" e gravar em CDs uma imagem de todos os documentos, inclusive do "curriculum vitae", pode facilitar tanto a vida do titular, num requerimento de segunda via, quanto a do órgão emitente - que terá seu tempo de busca no chamado "arquivo morto" (se for o caso) bastante reduzido.

A recomendação é indicada para documentos de uso corrente, como identidade, CPF e carteiras de habilitação, e também para certificados, diplomas, históricos escolares e outros documentos de superlativa importância.

Francisco Filardi

CICLISTAS DESCONHECEM LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

Não é raro encontrar ciclistas montados passeando sobre as calçadas, em meio aos pedestres. Nos centros urbanos deparamos com a cena quase diariamente.

O mais interessante é que condutores de veículos automotores conhecem mais a legislação sobre o uso de bicicletas que os próprios ciclistas. Sobretudo aqueles em fase de renovação de suas carteiras de habilitação. Está tudo explicadinho na cartilha distribuída aos motoristas. Uma das principais restrições em relação ao uso de bicicletas sobre as calçadas é que os ciclistas desmontados se equivalem aos pedestres. Ou seja, nessa condição só podem empurrá-las, não montá-las.

Os órgãos responsáveis pelo cumprimento das leis no trânsito deveriam realizar campanhas de orientação e elaborar materiais específicos para que os ciclistas não cometam irregularidades e não comprometam a integridade física dos transeuntes.

Francisco Filardi

domingo, 17 de janeiro de 2010

PRÓXIMA VERSÃO DO UBUNTU VIRÁ COM MANUAL PARA INICIANTES

A equipe de desenvolvimento do Ubuntu disponibilizará aos usuários no próximo mês de abril, a versão 10.04, batizada Lucid Lynx, a qual incluirá um manual, com tutoriais diversos, a fim de que os iniciantes se familiarizem com essa distribuição GNU/Linux.

A Canonical, empresa por trás do Ubuntu, assegura que o manual oficial será disponibilizado para download em sua página na internet.

Segundo o cronograma da Canonical, esse manual acompanhará tanto as versões "release candidate", prevista para o dia 20 de abril, quanto a definitiva, que será liberada para os usuários finais até o dia 29 do mesmo mês.

domingo, 3 de janeiro de 2010

SIMPATIAS, MANIAS, MANDINGAS, PREVISÕES

Em toda “virada” de ano, o que não faltam são “adivinhos”, videntes e toda a espécie de “futurólogos” com seus “pitacos” sobre o que o “destino” nos reserva com a chegada do novo ano. Aparecem em toda parte e "reproduzem-se" na velocidade dos ratos.

As “previsões” são as mais corriqueiras, desde o “morrerão muitos artistas” até a “economia do país será afetada”, incluindo-se aí também que “ocorrerão muitas enchentes”, que “aviões irão cair” e "navios afundarão"...

Também sou ótimo com previsões. Não há qualquer mistério nisso. E olhem que não sou adivinho, vidente ou coisa parecida.

A coisa toda é muito simples. Mas não sei que nome se dá a isso: se simpatia ou mania, se mandinga ou previsão. Só sei que funciona comigo. E não se trata de "receita de bolo". Se você deseja que este ano realmente dê certo, bastarão cinco palavrinhas: trabalhe, estude, persevere, acredite, realize. Se não for possível este ano, faça como Raul Seixas: “tente outra vez”.

Destino não é sorte, vidência ou feitiçaria; é crer no que acontece e não crer no que não acontece.

Francisco Filardi