quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ETNOPOP DA BANDA MOHANDAS INVADE O TEATRO RIVAL PETROBRAS NO PRÓXIMO SÁBADO, 01/12/12, DEPOIS SEGUE PARA SÃO PAULO


 A banda Mohandas, conhecida por seu som híbrido lancinante, lança seu primeiro álbum intitulado “Etnopop”, em dezembro com shows 
no Rio de Janeiro e em São Paulo


Mohandas é o primeiro nome de Gandhi, um nome de origem hindu que significa algo como “seguidor de Krishna”.


Deixe acontecer. Ao dar play, entre de cabeça no caldeirão cultural da banda Mohandas. Não se atenha a convenções, elas serão quebradas. Não se prenda à prateleira musical, ela não será encontrada. A premissa é misturar até descobrir a combinação ideal. Os receptores dos seis integrantes estão conectados aos quatro cantos do mundo. As referências vão da Ásia e África ao Brasil mais brasileiro. Mohandas existe há dois anos e, desde então, concebe sem amarras as 10 faixas de seu primeiro álbum, o Etnopop. O show de lançamento do CD no Rio de Janeiro será dia 1° de dezembro, no Teatro Rival BR, a partir das 23 horas.  Já a estreia paulista acontecerá no dia 20, no Centro Cultural Puxadinho, na Vila Madalena, a partir das 22 horas.


Entre os integrantes do Mohandas não existe um líder, o conceito de coletividade  os acompanha em cada arranjo. As vozes e os instrumentos são revezados entre Bel Baroni (percussão e voz), Diogo Jobim (teclados e sintetizadores), Dudu Lacerda (percussão e voz), Micael Amarante (voz, saxofone e guitarra), Nana Orlandi (percussão e voz) e Pedro Rondon (baixo). No repertório a "música pop" se mistura à "música étnica", e tem sotaque do mundo. De maracatus, galopes, afoxés e jongos, a cumbia, mantras e mambos, passando pelo rock, hip-hop e música eletrônica. O som da banda traduz uma mistura de vários gêneros musicais, e tal sonoridade única foi batizada de "etnopop".


O que é Etnopop?

Nada mais do que a tentativa de criar uma mistura harmoniosa de coisas que parecem antagônicas. De um lado, a grande matriz do que podemos chamar hoje em dia de "música pop", gêneros consagrados na música ocidental do século XX, como rock, jazz, funk e hip-hop. Por outro lado, o que podemos chamar de "música étnica", de povos e culturas específicas, aí desde gêneros legitimamente brasileiros, como o maracatu, o côco, o afoxé, o baião, o jongo e etc., até traços da música indiana, africana, caribenha e andina. “Etnopop” é essa mescla do local com o global, o situado e o alastrado, a aldeia e o mundo.


As influências são muitas, vão de Beatles, Radiohead, Bob Marley, Talking Heads, Kraftwerk, Fela Kuti, a Chico Science e Nação Zumbi, Tom Jobim, Tim Maia, Mutantes, Gilberto Gil, Tom Zé, Lenine. Dessa grande caldeira transborda de tudo um pouco. Outras artes como a dança, o cinema, o teatro e a literatura também influenciam no processo criativo e ajudam a criar um universo de diálogo cultural.  



COLETIVO ETNOHAUS  


Vencedora da 2ª edição do Festival Nova Música Brasileira (NMB) e ativa no movimento de arte na rua, com o “mohandas – On the Rocks” (shows grátis na Pedra do Leme, praia da Zona Sul do Rio de Janeiro), o mohandas começou em 2011, quando um grupo de amigos se encontrava para “levar um som”. Decidiu-se então criar um coletivo para que cada um pudesse desenvolver seus múltiplos talentos em projetos conjuntos. Entrou em ação a etnohaus, casa que hoje é o estúdio e escritório dessa e de outras atividades dos integrantes da banda.



MOHANDAS / ETNOPOP – Faixa-a-faixa:


Saudades do Pará: Como é possível ter saudades do Pará sem nunca lá ter ido? É a imaginação que nos leva para lá, em meio a feiras livres, bailes de carimbó e forrós de boteco. A pitada da música eletrônica se junta com ganzá, caixa, baixo e teclados. Remete ao tecnobrega e ao universo lúdico, sensual, calorento, sudorífero;


Monkey Dance: Essa “dança do macaco” surge do rock n’ roll, de batidas secas. Fala do processo no qual o homem se torna máquina, mas recobra a liberdade do estado primal. Ele dança sentindo o sol novamente ao se libertar de sua baia no escritório, de sua gravata, de passar sua vida fazendo algo em que não acredita;
           

Cumbia: O universo da cultura popular latino-americana, mais especificamente andina. É como se por um momento viajássemos em ônibus antigos e abarrotados de trabalhadores, famílias inteiras que deixam seus vilarejos e vão vender ou trocar suas manufaturas e suas colheitas no mercado central. Lhamas, cholas, milhos, charangos; divindades, mitos, crenças;


Fidalgo: O que faz aí parado, ó meu Fidalgo? Talvez ele pense como o mundo é grande, e que bela é a diversidade! É aquele sujeito dos interiores brasileiros, dos rios, das matas e das praias, que se diverte e se reinventa em folguedos próprios. Maracatus, cocos-de-roda, cirandas;


Djeredjere: Sentidos, ecos e sonhos de um mundo interior. Bebe-se da rica fonte da Mãe África. Essa que nos legou tanta riqueza humana, mas que também conta uma história de dor e dominação. O pensamento do Maestro Moacir Santos é reverenciado nessa canção. Ele afirmou que antes os continentes eram um só, era a África-Brasil;


Kite: O corvo, a pipa e a nuvem, os mensageiros do amor da mitologia clássica Hindu, representados em uma canção com toques do reggae e do afoxé. All I need is good Wind – mensagem da luta pelo amor e pela paz;


Rasul (Milagreiro): A viagem se torna soturna, profunda, onírica, densa e arrebatadora. Transita-se por mundos seculares, cavalarias de Maomé em desertos arábicos, culturas ancestrais. Comunica-se o universo do transe religioso através da música;


George Clooney: Música de título jocoso e provocador que nos arremessa ao mundo da realidade econômica e da propaganda de massa. George Clooney e seu café em outdoors nos quatro cantos do mundo. A única música do álbum com base rítmica totalmente eletrônica;


Take a shower: A letra se resume ao convite para se molhar, seja de suor, seja de água, seja do que quiser. Rock n’ roll, funk carioca, guitarras distorcidas, universo sexy, fumaça, drinks, noitada;


Mohandas: Apresenta o Etnopop. A música foi composta na Índia, no universo dos Ashrams sagrados. A letra é uma homenagem àqueles que fazem a luta pacífica. Cantada em francês, ritmada com jongo, galope, é o som de uma melodia universal que vem do coração.


SERVIÇO:


Rio de Janeiro:

MOHANDAS / ETNOPOP 

Sábado, dia 1 de dezembro de 2012
Teatro Rival Petrobras
Rua Álvaro Alvim, n° 33/37 – Cinelândia
Telefone: (21)2240-4469

Abertura da casa: 23h30
Show: 1h
Ingressos: R$50 / R$25 (Meia-entrada) / R$30 (para os 150 primeiros pagantes)

Classificação: 18 anos
 
São Paulo:



MOHANDAS / ETNOPOP

Quarta-feira, dia 20 de dezembro de 2012
Espaço Cultural Puxadinho da Praça
Rua Belmiro Braga, 216 - Vila Madalena

Telefone: (11)2337-9901 
Abertura da casa: 22h
Horário do show: 0h
Valores: R$10 até as 23h30 - R$ 15 após
Local de vendas: na própria casa, no dia do show



fonte: assessoria de imprensa

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

JARDS MACALÉ SERÁ HOMENAGEADO NO PRÓXIMO FIM DE SEMANA, NO RIO DE JANEIRO

Grupo Brasov e a cantora Camila Costa 
fazem uma releitura da obra do compositor

 foto: divulgação

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, nesta sexta-feira (30/11/12), sábado (01/12) e domingo (02/12/12), o espetáculo Brasov e Camila Costa: Macalé 6.9!, em homenagem ao cantor e compositor Jards Macalé que, em março deste ano completou 69 anos. O show fará uma releitura de canções do repertório do artista com a participação do próprio Macalé.

O encontro do grupo Brasov com a cantora Camila Costa celebra a atitude, a personalidade e a qualidade do artista homenageado. Jards dialoga com o trabalho destes novos nomes da música, já tendo dividido palco com eles, reafirmando a afinidade com as linguagens de seus trabalhos.

Nas décadas de 1970 e 1980, alguns compositores populares da música brasileira, entre eles Jards Macalé, não obtinham espaço nos catálogos das grandes gravadoras, que movimentavam o mercado fonográfico da época. Eles trouxeram novidades e propuseram uma nova estética musical. Como consequência, além de suas obras ficarem distantes do grande público, foram rotulados pela imprensa como “os malditos da MPB”. Com o tempo, esse rótulo passou a fazer parte da história. Alguns deles passaram anos sem sequer fazer shows, enquanto outros caíram de vez no anonimato.

Jards Macalé

Cantor, violonista, compositor, ator e arranjador – reforçava a pecha de malditos para os músicos brasileiros, ligados ao experimentalismo da contracultura e ao universo marginal. Acompanhou de perto o Tropicalismo e, em 1970, foi a Londres em encontro dos baianos exilados, onde produziu o LP "Transa", de Caetano Veloso. Ao longo dos anos, seu trabalho veio sendo reconhecido pelos jovens músicos, por meio da gravação de suas canções, como "Gotham City", pelo grupo Camisa de Vênus e "Vapor Barato", pelo “O Rappa”.

Ficha técnica:

Idealização e Elaboração: Natália Guimarães
Coordenação Geral: Carlos Belém e Gláucia Sundin
Produção Executiva: Gláucia Sundin e Natália Guimarães
Sonorização: Fernando Capão
Iluminação e Fotografia: Aurélio Oliosi
Contrarregra: Anderson Pumba

Grupo Brasov: Daniel Vasques (saxofone); Ricardo Dias Gomes (teclado); Fabiano Krieger (guitarra); Felipe Rocha (trompete); Rafael Rocha (bateria e percussão); Lucas Marcier (baixo) e Raphael Miranda (bateria e percussão)
Camila Costa: cantora e compositora

Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal

Serviço:

Espetáculo: Brasov e Camila Costa: Macalé 6.9!

Data: 30 de novembro a 02 de dezembro de 2012 (sexta-feira a domingo)
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Teatro de Arena
Endereço: Avenida Almirante Barroso, n° 25, Centro – Rio de Janeiro (próximo à estação Carioca do Metrô)
Horário: 19h30
Informações: (21)3980-3815

Ingressos: R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia) Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia
Bilheteria: de terça-feira a domingo, das 10h às 20h
Classificação: Desaconselhável para menores de 14 anos
Lotação máxima: 226 lugares (4 para cadeirantes)
Acesso para pessoas com deficiência
Programação completa: CAIXA Cultural
 
fonte: assessoria de imprensa

terça-feira, 27 de novembro de 2012

ACADEMIA JUVENIL SE APRESENTA NOS DIAS 29/11 E 09/12, PARA ENCERRAMENTO DE ANO

Alunos se apresentam dia 29/11 
no Auditório Sesi/Firjan  
e 09/12 na Escola da Música da UFRJ

 foto: Bruno Vouzella

Depois de aproximadamente oito meses de aulas e práticas de conjunto, os alunos da Academia Juvenil, programa educativo da Orquestra Petrobras Sinfônica (OPES), apresentam dois concertos gratuitos de encerramento de ano nos próximos dias 29/11 e 09/12. No repertório, obras de Vivaldi, Francesco Geminiani, Alberto Nepomuceno e Mendelssohn.

Ao todo, 24 alunos entre 12 e 20 anos participarão das apresentações, regidos pelo spalla da OPES, Felipe Prazeres, que também é um dos professores atuantes na Academia.

Sobre a Academia Juvenil

A Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica, sediada na Fundição Progresso, reúne jovens estudantes de inúmeras escolas de música e orquestras comunitárias de todo o Estado do Rio de Janeiro.
Durante quatro períodos de seis meses, no total de dois anos de programa, jovens na faixa etária entre 12 e 20 anos têm aulas individuais de seus instrumentos com os músicos especialistas da orquestra, participam de práticas de conjunto e estudam disciplinas teóricas.
O objetivo da Academia é criar um laboratório de aperfeiçoamento técnico e artístico para jovens artistas, formando uma rede de contribuição entre os projetos musicais existentes no Estado do Rio de Janeiro, e entre esses projetos e a Orquestra Petrobras Sinfônica.
A Academia Juvenil começou a funcionar em março de 2012 e conta com o apoio institucional da FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
- Assistam ao vídeo da Academia:

 
Concertos da ACADEMIA JUVENIL

Felipe Prazeres, regente

ANTONIO VIVALDI
Concerto para cordas e continuo em B menor  (RV580)

FRANCESCO GEMINIANI
Concerto Grosso 'La folia' sob o opus V nº 12 de Arcangelo Corelli

ALBERTO NEPOMUCENO
Suíte Antiga - 1893 - II. Aria - Andante Expressivo

FELIX MENDELSSOHN
Sinfonia nº 10 para cordas MWV nº10

Serviço

Dia: 29 de novembro (quinta-feira)
Horário: 19h30
Local: Teatro Sesi/Firjan
Endereço: Av. Graça Aranha, n° 1 - Centro - Rio de Janeiro
Telefones: (21)2563-4163
Entrada Franca

Dia: 09 de dezembro (domingo)
Horário: 16h
Local: Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo Miguez
Endereço: Rua do Passeio, 98 - Centro
Telefones:  (21)2262-8742
Entrada Franca

 foto: Cintia Pimentel

Classificação etária: livre 

fonte: assessoria de imprensa

FESTIVAL DE CINEMA E DIREITOS HUMANOS REÚNE 37 FILMES DE 8 PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL, NA CAIXA CULTURAL RIO


Um total de 37 filmes, incluindo vários títulos inéditos no país, estão na programação da 7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que acontece em 26 capitais estaduais brasileiras e no Distrito Federal. No Rio de Janeiro, a programação acontece na CAIXA Cultural, de 27 de novembro a 02 de dezembro, sempre com entrada franca.

O grande homenageado do evento em 2012 é o brasileiro Eduardo Coutinho, considerado um dos mais importantes documentaristas da atualidade em todo o mundo. Seu trabalho é reconhecido pela sensibilidade e pela capacidade de ouvir o outro, registrando sem sentimentalismos as emoções e aspirações das pessoas comuns. Estão programados o clássico “Cabra marcado para morrer” (1984), premiado no Festival de Berlim, “Santo forte” (1999), um mergulho na intimidade de católicos, umbandistas e evangélicos de uma favela carioca, e “O fio da memória” (1991), mosaico sobre a experiência negra no Brasil a partir da figura de um artista popular. Coutinho tem encontro com o público no dia 24/11, sábado, às 16h30, na Cinemateca Brasileira (São Paulo).

A programação traz ainda uma série de títulos inéditos no circuito comercial, como os longas-metragens “Hoje”, de Tata Amaral, e “O dia que durou 21 anos”, de Camilo Tavares. O documentário “O dia que durou 21 anos” revela documentos secretos que confirmam articulações de governos norte-americanos para a derrubada do presidente João Goulart, seguida pela instauração da ditadura militar brasileira (1964-1985). “Hoje”, por seu turno, aborda reflexos atuais de fatos ocorridos durante essa mesma ditadura e tem no elenco Denise Fraga e o ator uruguaio Cesar Troncoso. O filme foi o grande vencedor do Festival de Brasília, onde acumulou cinco premiações, inclusive de melhor filme e de melhor atriz.

Também inédito comercialmente no país, o colombiano “Chocó”, de Johnny Hendrix Hinestroza, foi lançado pelo Festival de Berlim deste ano e transformou-se em grande sucesso de público: meio milhão de pessoas assistiram ao filme na Colômbia. A obra destaca os problemas do desemprego, do desalojamento e da violência doméstica.

Com sua estreia mundial também promovida pelo Festival de Berlim, o indicado oficial pelo Uruguai ao Oscar de Filme Estrangeiro “A Demora” mostra uma mulher, de família pobre, que não consegue internar seu idoso pai em um asilo e acaba tomando uma atitude drástica. Assinado pelo cultuado diretor Rodrigo Plá, o longa é inédito nas salas brasileiras.

Maior bilheteria de um documentário em cinemas do Equador, “Com o meu coração em Yambo” tem sua estreia brasileira na 7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul. Trata-se da história de uma família colombiana que foge da violência política de seu país e acaba tendo dois de seus filhos sequestrados e desaparecidos no Equador. A filha caçula María Fernanda Restrepo é a diretora do filme e nele realiza uma viagem pessoal misturada à memória de todo um país marcado por sua história.

Longa-metragem inédito no Brasil, o paulista “Último chá”, de David Kullock, focaliza um solitário que vive em um velho casarão em demolição e cujo filho foi assassinado pela ditadura militar. Bruno Perillo e Antonio Petrim lideram o elenco.

Duas obras focalizam a lei Maria da Penha, que alterou o Código Penal Brasileiro, permitindo que agressores de mulheres no âmbito doméstico sejam presos em flagrante ou tenham a prisão preventiva decretada: o média-metragem “O silêncio das inocentes”, de Ique Gazzola, e o curta “Maria da Penha: Um Caso de Litígio Internacional”, de Felipe Diniz. A lei leva o nome da biofarmacêutica cearense que ficou paraplégica após ser baleada pelo marido.

Na programação está ainda “Elvis & Madona”, longa vencedor do Prêmio da Associação de Correspondentes Estrangeiros (ACIE) nas categorias melhor ator (para Igor Cotrim, melhor atriz (para Simone Spoladore), melhor diretor (para Marcelo Laffitte) e melhor filme segundo o júri popular. O divertido enredo acompanha o envolvimento de uma travesti com uma jovem entregadora de pizza.

Já "Batismo de sangue", dirigido por Helvécio Ratton, trata da participação de frades dominicanos na luta clandestina contra a ditadura militar brasileira, no fim dos anos 1960. Adaptado do livro homônimo de Frei Betto, vencedor do prêmio Jabuti, o filme foi vencedor dos prêmios de melhor direção e melhor fotografia no Festival de Brasília e tem no elenco Caio Blat, Daniel de Oliveira, Cássio Gabus Mendes e Ângelo Antônio.

As projeções da 7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul acontecem nas seguintes cidades: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo, Teresina e Vitória. Em todos os locais há acessibilidade a pessoas com deficiência e as sessões contam com sistema de audiodescrição e de closed caption (voltadas a deficientes visuais e auditivos, respectivamente).

Uma realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com produção da Cinemateca Brasileira/MinC e patrocínio da Petrobras, a Mostra tem o objetivo de celebrar o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948,  exibindo filmes produzidos recentemente nos países sul-americanos, criando espaços para que produtores e demais profissionais do cinema possam divulgar seus trabalhos relacionados aos Direitos Humanos.

A iniciativa conta com apoio do Ministério das Relações Exteriores, da TV Brasil, da Sociedade Amigos da Cinemateca e do Sesc. As obras mais votadas pelo público são contempladas com o Prêmio Exibição TV Brasil nas categorias longa, média e curta-metragem. A programação tem curadoria do cineasta e curador Francisco Cesar Filho.

Outras informações podem ser acessadas através do website Cine Direitos Humanos.

Serviço:

7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul

27 de novembro a 02 de dezembro de 2012
Patrocínio: Petrobras
Realização: Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
Produção: Cinemateca Brasileira / Ministério da Cultura

CAIXA Cultural Rio de Janeiro - Cinema 1
ENTRADA FRANCA

Endereço: Av. Almirante Barroso, n° 25, Centro, Rio de Janeiro (próximo à estação Carioca do Metrô)
Informações: (21)3980-3815
Bilheteria: de terça-feira a domingo, das 10h às 20h
Lotação: 78 lugares (mais 3 para cadeirantes)
Acesso para pessoas com deficiência
Programação completa: CAIXA Cultural 

PROGRAMAÇÃO:

27/11 - TERÇA-FEIRA 

18h – Sessão de Abertura
A Fábrica - Aly Muritiba (Brasil, 16 min., 2011, fic.)
Hoje - Tata Amaral (Brasil, 87 min., 2011, fic.)
Classificação indicativa: 14 anos

28/11 - QUARTA-FEIRA 

10h30
Disque Quilombola - David Reeks (Brasil, 14 min., 2012, doc.)
Vestido de Laerte - Claudia Priscilla, Pedro Marques (Brasil, 13 min., 2012, fic.)
A Galinha que Burlou o Sistema - Quico Meirelles (Brasil, 15 min., 2012, doc./fic.)
O Veneno Está na Mesa -
Silvio Tendler (Brasil, 50 min., 2011, doc.)
Classificação indicativa: 10 anos
15h
O Cadeado - Leon Sampaio (Brasil, 12 min., 2012, fic.)
A Galinha que Burlou o Sistema -
Quico Meirelles (Brasil, 15 min., 2012, doc./fic.)
Menino do Cinco -
Marcelo Matos de Oliveira, Wallace Nogueira (Brasil, 20 min., 2012, fic.)
A Fábrica -
Aly Muritiba (Brasil, 16 min., 2011, fic.)
Classificação indicativa: 12 anos
17h
Porcos Raivosos - Isabel Penoni, Leonardo Sette (Brasil, 10 min., 2012, fic.)
O Cadeado - Leon Sampaio (Brasil, 12 min., 2012, fic.)
Dez Vezes Venceremos - Cristian Jure (Argentina, 75 min., 2011, doc.)
Classificação indicativa: 16 anos
19h
Juanita - Andrea Ferraz (Brasil, 8 min., 2011, doc.)
O Dia que Durou 21 Anos - Camilo Tavares (Brasil, 77 min., 2012, doc.)
Classificação indicativa: 10 anos

29/11 – QUINTA-FEIRA

10h30 – Sessão de Audiodescrição
Extremos - João Freire (Brasil, 24 min., 2011, doc.)
À Margem da Imagem - Evaldo Mocarzel (Brasil, 72 min., 2003, doc.)
Classificação indicativa: 10 anos


15h – Sessão de Audiodescrição
Santo Forte - Eduardo Coutinho (Brasil, 80 min., 1999, doc.)
Classificação indicativa: 12 anos


16h30
Batismo de Sangue - Helvécio Ratton (Brasil, 110 min., 2006, fic.)
Classificação indicativa: 14 anos
18h30
Justiça -
Andrea Ruffini (Bolívia / Itália, 34 min., 2010, doc.)
Último Chá - David Kullock (Brasil, 97 min., 2012, fic.)

Classificação indicativa: 12 anos

30/11 – SEXTA-FEIRA
 
10h30
Com o Meu Coração em Yambo -
María Fernanda Restrepo (Equador, 137 min., 2011, doc.)
Classificação indicativa: 10 anos

15h
O Garoto que Mente -
Marité Ugás (Venezuela, 99 min., 2011, fic.)
Classificação indicativa: 12 anos
17h
Virou o Jogo: A História de Pintadas -
Marcelo Villanova (Brasil, 15 min., 2012, doc.)
Chocó - Jhonny Hendrix Hinestroza (Colômbia, 80 min., 2012, fic.)
Classificação indicativa: 16 anos
19h
Menino do Cinco -
Marcelo Matos de Oliveira, Wallace Nogueira (Brasil, 20 min., 2012, fic.)
Maria da Penha: um Caso de Litígio Internacional - Felipe Diniz (Brasil, 13 min., 2011, doc.)
Silêncio das Inocentes - Ique Gazzola (Brasil, 52 min., 2010, doc.)
Classificação indicativa: 12 anos

01/12 – SÁBADO

13h
Estruturas Metálicas -
Cristian Vidal L. (Chile, 47 min., 2011, doc.)
Saia se Puder -
Mariano Luque (Argentina, 66 min., 2012, fic.)
Classificação indicativa: 12 anos

15h
Uma, Duas Semanas -
Fernanda Teixeira (Brasil, 17 min., 2012, fic.)
A Demora - Rodrigo Plá (Uruguai / França / México, 84 min., 2012, fic.)
Classificação indicativa: 10 anos
17h
Elvis & Madona - Marcelo Laffitte (Brasil, 105 min., 2010, fic.)
Classificação indicativa: 12 anos

19h
Cabra Marcado para Morrer -
Eduardo Coutinho (Brasil, 119 min., 1984, doc.)

Classificação indicativa: 12 anos

02/12 – DOMINGO

13h
Olho de Boi - Diego Lisboa (Brasil, 19 min., 2011, fic.)
Funeral à Cigana - Fernando Honesko (Brasil, 15 min, 2012, fic.)
Carne, Osso - Caio Cavechini, Carlos Juliano Barros (Brasil, 65 min., 2011, doc.)
Classificação indicativa: 12 anos
15h
Cachoeira - Sérgio Andrade (Brasil, 14 min., 2010, fic.)
Último Chá - David Kullock (Brasil, 97 min., 2012, fic.)

Classificação indicativa: 16 anos

17h
Marighella -
Isa Grinspum Ferraz (Brasil, 100 min., 2012, doc.)
Classificação indicativa: 10 anos
19h
O Fio da Memória - Eduardo Coutinho (Brasil, 115 min., 1991, doc.)
Classificação indicativa: livre
 
fonte: assessoria de imprensa