A
banda Mohandas, conhecida por seu som híbrido lancinante, lança seu
primeiro álbum intitulado “Etnopop”, em dezembro com shows
no Rio de Janeiro e em São Paulo
no Rio de Janeiro e em São Paulo
Mohandas é o primeiro nome de Gandhi, um nome de origem hindu que significa algo como “seguidor de Krishna”.
Deixe acontecer. Ao dar play, entre de cabeça no caldeirão cultural da banda Mohandas.
Não se atenha a convenções, elas serão quebradas. Não se prenda à
prateleira musical, ela não será encontrada. A premissa é misturar até
descobrir a combinação ideal. Os receptores dos seis integrantes estão
conectados aos quatro cantos do mundo. As referências vão da Ásia e
África ao Brasil mais brasileiro. Mohandas existe há dois anos e, desde então, concebe sem amarras as 10 faixas de seu primeiro álbum, o Etnopop.
O show de lançamento do CD no Rio de Janeiro será dia 1° de dezembro,
no Teatro Rival BR, a partir das 23 horas. Já a estreia paulista
acontecerá no dia 20, no Centro Cultural Puxadinho, na Vila Madalena, a
partir das 22 horas.
Entre os integrantes do Mohandas não existe um líder, o conceito de coletividade os acompanha em cada arranjo. As vozes e os instrumentos são revezados entre Bel Baroni (percussão e voz), Diogo Jobim (teclados e sintetizadores), Dudu Lacerda (percussão e voz), Micael Amarante (voz, saxofone e guitarra), Nana Orlandi (percussão e voz) e Pedro Rondon (baixo).
No repertório a "música pop" se mistura à "música étnica", e tem
sotaque do mundo. De maracatus, galopes, afoxés e jongos, a cumbia,
mantras e mambos, passando pelo rock, hip-hop e música eletrônica. O som
da banda traduz uma mistura de vários gêneros musicais, e tal
sonoridade única foi batizada de "etnopop".
O que é Etnopop?
Nada mais do que a
tentativa de criar uma mistura harmoniosa de coisas que parecem
antagônicas. De um lado, a grande matriz do que podemos chamar hoje em
dia de "música pop", gêneros consagrados na música ocidental do século
XX, como rock, jazz, funk e hip-hop. Por outro lado, o que podemos
chamar de "música étnica", de povos e culturas específicas, aí desde
gêneros legitimamente brasileiros, como o maracatu, o côco, o afoxé, o
baião, o jongo e etc., até traços da música indiana, africana, caribenha
e andina. “Etnopop” é essa mescla do local com o global, o situado e o alastrado, a aldeia e o mundo.
As
influências são muitas, vão de Beatles, Radiohead, Bob Marley, Talking
Heads, Kraftwerk, Fela Kuti, a Chico Science e Nação Zumbi, Tom Jobim,
Tim Maia, Mutantes, Gilberto Gil, Tom Zé, Lenine. Dessa grande caldeira
transborda de tudo um pouco. Outras artes como a dança, o cinema, o
teatro e a literatura também influenciam no processo criativo e ajudam a
criar um universo de diálogo cultural.
COLETIVO ETNOHAUS
Vencedora da 2ª edição do Festival Nova Música Brasileira (NMB) e ativa no movimento de arte na rua, com o “mohandas – On the Rocks” (shows grátis na Pedra do Leme, praia da Zona Sul do Rio de Janeiro), o mohandas começou em 2011, quando um grupo de amigos se encontrava para “levar um som”. Decidiu-se então criar um coletivo para que cada um pudesse desenvolver seus múltiplos talentos em projetos conjuntos. Entrou em ação a etnohaus, casa que hoje é o estúdio e escritório dessa e de outras atividades dos integrantes da banda.
Vencedora da 2ª edição do Festival Nova Música Brasileira (NMB) e ativa no movimento de arte na rua, com o “mohandas – On the Rocks” (shows grátis na Pedra do Leme, praia da Zona Sul do Rio de Janeiro), o mohandas começou em 2011, quando um grupo de amigos se encontrava para “levar um som”. Decidiu-se então criar um coletivo para que cada um pudesse desenvolver seus múltiplos talentos em projetos conjuntos. Entrou em ação a etnohaus, casa que hoje é o estúdio e escritório dessa e de outras atividades dos integrantes da banda.
MOHANDAS / ETNOPOP – Faixa-a-faixa:
Saudades do Pará:
Como é possível ter saudades do Pará sem nunca lá ter ido? É a
imaginação que nos leva para lá, em meio a feiras livres, bailes de
carimbó e forrós de boteco. A pitada da música eletrônica se junta com
ganzá, caixa, baixo e teclados. Remete ao tecnobrega e ao universo
lúdico, sensual, calorento, sudorífero;
Monkey Dance:
Essa “dança do macaco” surge do rock n’ roll, de batidas secas. Fala do
processo no qual o homem se torna máquina, mas recobra a liberdade do
estado primal. Ele dança sentindo o sol novamente ao se libertar de sua
baia no escritório, de sua gravata, de passar sua vida fazendo algo em
que não acredita;
Cumbia:
O universo da cultura popular latino-americana, mais especificamente
andina. É como se por um momento viajássemos em ônibus antigos e
abarrotados de trabalhadores, famílias inteiras que deixam seus
vilarejos e vão vender ou trocar suas manufaturas e suas colheitas no
mercado central. Lhamas, cholas, milhos, charangos; divindades, mitos, crenças;
Fidalgo: O que faz aí parado, ó meu Fidalgo? Talvez ele pense como o mundo é grande, e que bela é a diversidade! É
aquele sujeito dos interiores brasileiros, dos rios, das matas e das
praias, que se diverte e se reinventa em folguedos próprios. Maracatus,
cocos-de-roda, cirandas;
Djeredjere: Sentidos,
ecos e sonhos de um mundo interior. Bebe-se da rica fonte da Mãe
África. Essa que nos legou tanta riqueza humana, mas que também conta
uma história de dor e dominação. O pensamento do Maestro Moacir Santos é
reverenciado nessa canção. Ele afirmou que antes os continentes eram um
só, era a África-Brasil;
Kite:
O corvo, a pipa e a nuvem, os mensageiros do amor da mitologia clássica
Hindu, representados em uma canção com toques do reggae e do afoxé. All
I need is good Wind – mensagem da luta pelo amor e pela paz;
Rasul (Milagreiro):
A viagem se torna soturna, profunda, onírica, densa e arrebatadora.
Transita-se por mundos seculares, cavalarias de Maomé em desertos
arábicos, culturas ancestrais. Comunica-se o universo do transe
religioso através da música;
George Clooney:
Música de título jocoso e provocador que nos arremessa ao mundo da
realidade econômica e da propaganda de massa. George Clooney e seu café
em outdoors nos quatro cantos do mundo. A única música do álbum com base
rítmica totalmente eletrônica;
Take a shower:
A letra se resume ao convite para se molhar, seja de suor, seja de
água, seja do que quiser. Rock n’ roll, funk carioca, guitarras
distorcidas, universo sexy, fumaça, drinks, noitada;
Mohandas: Apresenta
o Etnopop. A música foi composta na Índia, no universo dos Ashrams
sagrados. A letra é uma homenagem àqueles que fazem a luta pacífica.
Cantada em francês, ritmada com jongo, galope, é o som de uma melodia
universal que vem do coração.
SERVIÇO:
SERVIÇO:
Rio de Janeiro:
MOHANDAS / ETNOPOP
Sábado, dia 1 de dezembro de 2012
Teatro Rival Petrobras
Rua Álvaro Alvim, n° 33/37 – Cinelândia
Telefone: (21)2240-4469
Abertura da casa: 23h30
Show: 1h
Ingressos: R$50 / R$25 (Meia-entrada) / R$30 (para os 150 primeiros pagantes)
Classificação: 18 anos
São Paulo:
MOHANDAS / ETNOPOP
Quarta-feira, dia 20 de dezembro de 2012
Espaço Cultural Puxadinho da Praça
Rua Belmiro Braga, n° 216 - Vila Madalena
Telefone: (11)2337-9901
Abertura da casa: 22h
Horário do show: 0h
Valores: R$10 até as 23h30 - R$ 15 após
Local de vendas: na própria casa, no dia do show
fonte: assessoria de imprensa
fonte: assessoria de imprensa
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