Espetáculos
integram a Ocupação Ethos Carioca e, após temporadas de estreia no Espaço Sesc,
seguem em cartaz na Sede das Cias de 06 a 25 de novembro
Iniciando nova etapa de uma trajetória que
completa 25 anos, a Cia dos Atores,
uma das mais conceituadas companhias de teatro do país, apresenta na Sede das
Cias, a partir de 06 de novembro,
seus três novos trabalhos. O projeto Ocupação
Ethos Carioca, patrocinado pela
Petrobras, investe em uma das principais marcas da Cia dos Atores ao longo
do tempo - o encontro com outros artistas e grupos de teatro - e traz
espetáculos criados a partir dessas novas articulações.
Após passar por uma intensa reformulação, a
companhia carioca, formada atualmente por Bel
Garcia, Marcelo Valle, Marcelo Olinto, Susana Ribeiro, César Augusto e Gustavo Gasparani, vive um momento especial. A
primeira ação aconteceu no início de agosto, com a reabertura de sua sede na
Lapa. Agora chamada de Sede das Cias, o espaço abrigará também as companhias Os
Dezequilibrados e Pangeia Cia de teatro. A segunda ação acontece no fim de
setembro, com a Ocupação Ethos Carioca.
Integram
o projeto: Conselho de Classe, texto
de Jô Bilac, com direção de Bel Garcia e Susana Ribeiro; LaborAtorial, uma criação de Cesar
Augusto, Diogo Liberano, Marcelo Valle e Simon Will; e Como estou hoje, texto e direção de João Saldanha, com
colaboração de Marcelo Olinto.
O processo
colaborativo, a provocação estética e o diálogo com o tempo presente,
características tão fortes da Cia dos
Atores, perpassam todos os espetáculos da ocupação, buscando traçar novas
possibilidades para o estar junto: no teatro e no mundo. São trabalhos
bastante distintos, mas que tem em comum o apreço pela pesquisa e o
experimentalismo.
LaborAtorial (06/11 – quarta-feira)
Dirigido por Cesar Augusto e Simon
Will, Marcelo Valle interpreta a si mesmo e, misturando realidade e
ficção, faz uma reflexão sobre a vida. Suas experiências atravessam
alguns conceitos e ideias científicas, a fim de falar sobre mudanças de
paradigmas e suas influências sobre o homem contemporâneo.
O cenário se traduz como um espaço de
experimentação, podendo ser interpretado como o ateliê de um artista plástico,
o estúdio de um ator ou o laboratório de um cientista. A dramaturgia,
de Diogo Liberano, apresenta traços biográficos associados a questões
relativas à criação e ao tempo atual, apontando para uma renovação do olhar
sobre o real.
Num exercício solo multimídia, Marcelo
Valle se interpreta em situação específica (a ser revalada apenas em
cena), a fim de experimentar o distanciamento necessário para a percepção do
que é vital. O ator busca criar e recriar signos e suas possíveis
associações, numa insistente procura para desvendar a origem e tocar a essência
da vida.
LaborAtorial é o primeiro
espetáculo do projeto de uma trilogia, que pretende trazer mais duas montagens
nos próximos dois anos. O trabalho tem por objetivo abordar uma transformação
de mentalidade do homem e, consequentemente, dos hábitos. O foco principal é a
busca pela relação do indivíduo atual com o outro, e do coletivo com o meio que
o circunda e determina.
O projeto tem a chancela do Consulado
Alemão para o “Ano Alemanha no Brasil” e será comandado numa parceria entre um
diretor brasileiro e um alemão, sendo criado e ensaiado entre Berlim e Rio de
Janeiro.
Ficha técnica
Com: Marcelo Valle
Direção: Cesar Augusto e Simon Will
Dramaturgia: Diogo Liberano
Assistente de direção: João Marcelo
Estágio de direção: Breno Motta
Cenário: Aurora de Campos
Figurino: Antonio Guedes
Iluminação: Maneco Quinderé
Trilha sonora: Felipe Storino
Projeto de multimídia:
Alexandre Bastos / NovaMidia
Direção de produção: Tárik Puggina
Produção executiva: Luísa Barros
Produção executiva: Luísa Barros
Produção: Nevaxca Produções
Coprodução: Treco
O espetáculo foi criado
colaborativamente entre Cesar Augusto, Diogo Liberano, Marcelo Valle e Simon
Will
Serviço
Única apresentação: 06/11 –
quarta-feira
Local: Sede das Cias (Rua
Manuel Carneiro, 12 – Escadaria Selarón/Lapa – Fone: 21 2137-1271)
Horário: 20h
Ingressos: R$30,00 / R$15,00 (estudantes e acima de 60 anos)
Bilheteria: 1h antes do espetáculo
Classificação: 12 anos
Duração: 50 minutos
Capacidade: 30 lugares
Conselho de Classe
(09/11 a 25/11 -
sábados, domingos e segundas)
foto: Vicente de Mello
Dirigida
por Bel Garcia e Susana Ribeiro e com Cesar Augusto,
Leonardo Netto, Marcelo Olinto, Paulo Verlings e Thierry Trémouroux no elenco, a trama gira em
torno de uma escola pública do Centro carioca e, com isso, problematiza as
questões macro e micropolíticas da educação.
No
texto de Jô Bilac, é feita uma abordagem realista do ambiente escolar, a fim de
gerar um diálogo a respeito da educação no Brasil e da atual situação no mundo.
Hoje, quem deseja trabalhar em uma escola pública? No hospital público? Se o
professor é mal remunerado e trabalha sob condições difíceis, que tipo de
sociedade está sendo construída?
Em
cena, uma reunião de professores é desestabilizada pela chegada de um novo
diretor. Esse encontro faz eclodir dilemas éticos e pessoais em meio a decisões
que se confundem nas relações de poder da instituição escolar.
Ficha técnica
Texto: Jô Bilac
Direção: Bel Garcia e Susana Ribeiro
Assistência de direção: Raquel André
Elenco: Cesar Augusto, Leonardo Netto, Marcelo
Olinto, Paulo Verlings e Thierry Trémouroux
Figurino: Rô Nascimento e Ticiana Passos
Cenário: Aurora dos Campos
Iluminação: Maneco Quinderé
Trilha original: Felipe Storino
Direção de produção: Tárik Puggina
Produção executiva: Luísa Barros
Produção executiva: Luísa Barros
Produção: Nevaxca Produções
Coprodução: Treco
Realização: Cia dos Atores
Serviço
Temporada: de 09/11 a 25/11
(sábados, domingos e segundas)
Local: Sede das Cias (Rua
Manuel Carneiro, 12 – Escadaria Selarón/Lapa – Fone: 21 2137-1271)
Horário: 20h
Ingressos: R$30,00 / R$15,00 (estudantes e acima de 60 anos)
Bilheteria: 1h antes do espetáculo
Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos
Capacidade: 60 lugares
Como estou hoje (14/11 a 22/11 –
quintas e sextas)
foto: Vicente de Mello
Em
seu primeiro trabalho à frente de um espetáculo de teatro, o coreógrafo João Saldanha
dirige monólogo com o ator Marcelo Olinto. No palco, Marcelo Olinto promove um
diálogo com o público, partindo da ideia de que modos e hábitos são construídos
também a partir do que vestimos.
A partitura proposta se mantém por lembranças
pessoais e assuntos relativos à perspectiva do ator, que vive a transformação
para traçar um recorte do mundo em que vivemos. Por meio de gestos e olhares, o
ator estabelece uma relação bastante próxima do público, criando uma troca
constante.
O texto aponta diversas referências do mundo da moda
e personagens marcantes, como Zuzu Angel, Simão Azulay, Mulher-gato, entre
outros, fazendo um paralelo com o modo de se vestir e portar ao longo do tempo.
Ficha técnica
Texto e encenação:
João Saldanha
Atuação e colaboração: Marcelo Olinto
Atuação e colaboração: Marcelo Olinto
Direção
de produção: Tárik Puggina
Produção executiva: Luísa Barros
Produção: Nevaxca Produções
Realização: Marcelo Olinto e Cia dos Atores
Produção: Nevaxca Produções
Realização: Marcelo Olinto e Cia dos Atores
Serviço
Temporada: de 14/11 a 22/11
(quintas e sextas)
Local: Sede das Cias (Rua
Manuel Carneiro, 12 – Escadaria Selarón/Lapa – Fone: 21 2137-1271)
Horário: 20h
Ingressos: R$30,00 / R$15,00 (estudantes e acima de 60 anos)
Bilheteria: 1h antes do espetáculo
Classificação: 14 anos
Duração: 60
minutos
Capacidade: 60 lugares
fonte: assessoria de imprensa