Construção sobre fundo negro
A CAIXA
Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 15 de maio a 01 de julho, a exposição Milton Dacosta, a Construção da Forma, A mostra mapeia a produção
de um dos ícones da arte moderna no Brasil, através de um conjunto de 45 obras,
disponibilizadas de coleções públicas e particulares, além do acervo familiar,
realizadas desde a década de 1930 até 1980. A visitação acontece de terça a domingo,
das 10h às 21h, com entrada franca.
A visitação da exposição se inicia com suas primeiras produções:
retratos e paisagens impressionistas, nos quais já ficam evidentes características
que o acompanhariam por toda a vida: o senso de construção formal, o
desinteresse por temas regionais e a capacidade de captar a essência dos
assuntos escolhidos. Em seguida, estão obras da década de 1940: figuras de
pescoço longo e cabeças ovaladas, nas quais percebe-se a influencia da escola
de Paris, especialmente de Cézanne, Modigliani e De Chirico.
Os anos 1950 estão representados por trabalhos construtivistas,
considerados os mais importantes de sua obra. Foi nesse período que o artista
representou o Brasil na XXV Bienal de Veneza e recebeu o prêmio Melhor Pintor
na II Bienal de São Paulo, com a obra “Construção”. No final da
década de 1960, e até seus últimos anos, o artista realizou suas sensuais
Vênus, um sucesso de vendas, mas rejeitado por parte da crítica da época.
A
mostra, sob a curadoria de Denise Mattar, também apresenta uma cronologia
ilustrada sobre o artista, com a exibição de fotos e o vídeo realizado por
Mário Carneiro sobre sua vida e obra, com depoimentos e recortes históricos.
Para Denise, a exposição não pretende ser uma simples retrospectiva, mas sim
traçar o percurso poético do trabalho de Dacosta. “A exposição busca
estabelecer a ligação que esses trabalhos têm com sua produção anterior,
enfatizando a coerência que permeou a trajetória do artista”, explica a
curadora.
Milton
Dacosta é um dos mais valorizados pintores brasileiros e tem obras nas maiores
coleções particulares e em museus do Brasil e do mundo. Ainda menino, teve
Antônio Parreiras como um de seus primeiros mestres, e foi um dos fundadores do
Núcleo Bernadelli, grupo de pintores modernistas brasileiros que enfatizava a
liberdade de expressão artística. O grupo foi fundado em 1931 com o objetivo de
criar uma alternativa para o ensino oficial da Escola Nacional de Belas Artes.
Autorretrato
Serviço:
Milton Dacosta, a Construção da Forma
Curadoria: Denise Mattar
Local: CAIXA
Cultural Rio de Janeiro – Galeria 2
Endereço: Av. Almirante Barroso, n° 25 - Centro (Estação Carioca do Metrô)
Informações: (21)2544-4080
Visitação: de 15 de maio a 1º de julho de 2012
Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Entrada franca
Classificação Livre
Endereço: Av. Almirante Barroso, n° 25 - Centro (Estação Carioca do Metrô)
Informações: (21)2544-4080
Visitação: de 15 de maio a 1º de julho de 2012
Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Entrada franca
Classificação Livre
Agendamento de visitas mediadas e traslado (ônibus) para escolas públicas:
(21)2544-4080 // agendamento.rio@gentearteira. com
Realização: CACES
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo FederalRealização: CACES
Acesso para pessoas com deficiência
Programação completa: CAIXA Cultural
gostei muito mas eu queria que as imagens fossem com nome e data
ResponderExcluirobrigado