domingo, 15 de setembro de 2013

TEATRO I, DO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL, RECEBE O ESPETÁCULO "A OUTRA CIDADE", EM COMEMORAÇÃO AOS 10 ANOS DA ZEPPELIN CIA.

Banco do Brasil, Ministério da Cultura 
e Prefeitura do Rio de Janeiro

apresentam

A Outra Cidade

Texto e Direção – Pedro Brício

De quinta a domingo, às 19h30, 
no Teatro I do CCBB

De 19 de setembro a 17 de novembro


 'A Outra Cidade' - foto: Alcinoo Giandinoto

Estreia, no dia 19 de Setembro, no Teatro I do Centro Cultural do Banco do Brasil, “A Outra Cidade”, da Zeppelin Cia, em comemoração aos 10 anos do grupo. Com texto e direção de Pedro Brício e elenco formado pelos atores Bernardo Marinho, Branca Messina, Celso André, Erica Migon, Ludmila Rosa, Sávio Moll e Sergio Módena, o espetáculo tem como foco uma família de uma pequena cidade litorânea, uma cidade que está sendo invadida pelo mar, condenada a desaparecer. A possibilidade de a cidade sumir do mapa provoca nos membros da família uma urgência de novos planos, de resolver velhos problemas afetivos, de fortalecer ou se libertar dos laços familiares.

A iminência do “Fim” é a força dramática principal da peça, que engendra algumas perguntas: “Essa inundação é explicável? Cientificamente, misticamente? Como lidar com o caos? Para que tipo de cidade nós queremos ir? A memória dos nossos concidadãos, das nossas praças, das nossas casas, desaparecerá? Como guardar essa memória? O que permanece conosco depois que o lugar onde moramos não existe mais?”.

Protagonizando a trama um adolescente de 14 anos, Valentin (Bernardo Marinho), e seu pai, César Borges (Sávio Moll), um professor de filosofia que atualmente trabalha numa fábrica de sapatos. A mãe, Ariela (Ludmila Rosa), morreu no nascimento do menino, por isso, saber como ela era é fundamental para ele. Com esse forte desejo, o ‘fantasma’ da mãe volta e meia aparece para prazerosas conversas com o filho. O pai vive na impossibilidade da ação, é um homem de pensamento, que há muito desistiu das suas ambições. Quando a água começar a subir na cidade ele não saberá o que fazer, apenas refletir; precisa agir, mas não sabe mais sair do lugar.

Compondo os personagens temos ainda: a Tia, Mercedes (Erica Migon), irmã da falecida, que tem um caso secreto com o Pai, um mulher mística, sem uma religião definida; o filho mais velho, Augustino (Sergio Módena), pragmático, objetivo, ambicioso, investidor do mercado financeiro; sua noiva, Pepeliz (Branca Messina), jovem incansável e egocêntrica, que só pensa na festa de seu casamento; e outros personagens, vividos por Celso André, que se desdobra em outros moradores da cidade: o prefeito, um militar, um poeta cego etc.

Além do embate de ideias, existe uma tristeza, angústia e melancolia que conduzirão os personagens durante o espetáculo. Em “A Outra Cidade”, o questionamento da morte está sempre presente, assim como o seu embate com o cômico, e o diálogo com a tradição. A sensação iminente da catástrofe compõe a atmosfera dramática da peça, sensação que sentimos diariamente, com a multiplicação das enchentes, furacões e terremotos do mundo atual.


SOBRE O ESPETÁCULO

O espetáculo se passa em uma cidade fictícia, bem ao sul do continente, um espaço imaginário na fronteira dramática entre o Brasil, Argentina e Uruguai. Uma cidade de veraneio com praias de areia escura, um Cassino dos anos 50 fechado, economia decadente. Uma cidade onde ainda há tempo para longas cenas familiares. Onde havia tempo para sentir o passado, o presente dilatado e o futuro previsível.  Até o início da inundação. 

Afetos e ideias. Ciência e religião. Destino e acaso. Memória e invenção. O corpo da mãe, que morreu há anos, está se decompondo com a maré invadindo a casa. “Realismo fantástico” cortado por ideias concretas. O pragmatismo das leis e do governo também é parte fundamental da vida desses homens. Realidade versus poética.

A montagem, com cenário e figurinos de Rui Cortez e a iluminação de Tomás Ribas, que juntamente com Pedro Brício e Isabel Cavalcanti fundaram a Zeppelin Cia em 2003, conta com os patrocínios do Banco do Brasil, através da Lei de Incentivo a Cultura, do Ministério da Cultura e da Prefeitura do Rio de Janeiro, através do FATE.

atores: Ludmila Rosa e Bernardo Marinho - foto: Alcinoo Giandinoto

  
SOBRE A ZEPPELIN CIA.

Nos últimos 10 anos, a companhia vem realizando trabalhos de relevância na cena carioca. Entre eles se destacam “Me salve, musical!” (prêmio Qualidade Brasil melhor comédia-indicada prêmio Shell); “Cine-Teatro Limite” (prêmio Contigo melhor autor 2008, indicada prêmio Shell), “A Incrível Confeitaria do Sr. Pellica” (prêmio Shell melhor autor 2005), entre outros.

Paralelo ao seu trabalho com a Zeppelin, Pedro Brício, também vem se destacando em inúmeros projetos como autor, ator e diretor. Em seu currículo já somam dez textos adultos e três infantis. Seu espetáculo “Breu” (2012), foi traduzido para o espanhol, para uma leitura na ‘XI Semana Internacional dela Dramaturgia Contemporánea’, no México, e em outubro deste ano será lindo em alemão, na ‘Feira do Livro em Frankfurt’, onde Brício será um dos seis autores brasileiro na programação. E ainda na carreira internacional, seu texto “Trabalho de Amores Quase Perdidos” (2011), será publicada em espanhol.

Sob encomenda, Pedro escreveu “Todas as Coisa essa Viagem”, em cartaz, com Soraya Ravenle e Guilherme Piva. E já prepara dois novos textos; “Ana entre Ana e Zé”, que também irá dirigir, com Luiza Mariani e Natália Lage, e o infantil “Fonchito e a Lua”, adaptação do livro de Mario Vargas Llosa.

No cinema, como ator, Pedro participou de dois longas, que serão lançados até o primeiro semestre de 2014; “O Fim e os Meios”, de Murilo Salles, e “Muitos Homens Num Só”, de Mini Kerti.


FICHA TÉCNICA

Texto e Direção: Pedro Brício
Elenco: Bernardo Marinho, Branca Messina, Celso André, Erica Migon, Ludmila Rosa, Sávio Moll e Sergio Módena
Direção de Arte, Cenário e Figurino: Rui Cortez
Iluminação: Tomás Ribas
Música: Felipe Storino
Programação visual: Alcinoo Giandinotto
Direção de Produção e Administração: Carla Mullulo
Produção: Carla Mullulo e Sábado Produções Artísticas
Realização: Zeppelin Cia
Patrocínio: Banco do Brasil
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil

Este espetáculo foi contemplado pelo Fate – Fundo de Apoio ao Teatro, da Secretaria Municipal de Cultura.


SERVIÇO

TEMPORADA: de 19 de setembro a 17 de novembro

Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro I
Endereço: Primeiro de Março, 66 – Centro
Informações: 3808-2020
Horário: de quinta a domingo, às 19h30
Ingresso: R$10,00
Bilheteria: de quarta a segunda, das 9h às 21h
Capacidade: 172 lugares
Gênero: Drama Cômico
Duração: 70 minutos
Classificação: 12 anos

Sinopse: Uma pequena cidade da América do Sul está prestes a ser invadida por um tsunami. A iminência do fim do mundo é vista pela perspectiva de Valentin, 14 anos, e sua família disfuncional, numa história plena de despedidas e realismo fantástico. 

fonte: assessoria de imprensa

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