terça-feira, 20 de outubro de 2009

LEITURA RECOMENDADA

Lembrem-se: os melhores livros nem sempre (quase nunca) estão nas prateleiras dos best-sellers...

Intervalo recomenda:

- 1984 - George Orwell
- A revolução dos bichos - George Orwell
- O homem à procura de si mesmo - Rollo May
- O desaparecimento da infância - Neil Postman
- Experiências de quase morte e o dom da vida - Phillip L. Berman
- A zona morta - Stephen King
- Os sete minutos - Irving Wallace
- A sangue frio - Truman Capote

WINDOWS SEVEN STARTER EDITION APRESENTA PROBLEMA...

O Windows Seven chegará às lojas na próxima quinta-feira, 22/10. Mas quem está pensando em atualizar o sistema operacional deve avaliar com cautela as diferentes versões que serão disponibilizadas.
O colunista de O Globo, Abel Alves, especialista na área de informática, publicou na edição de ontem do Globo Digital um comentário sobre as versões Starter Edition, Home Basic, Home Premium, Professional e Ultimate.
No que se refere a Starter Edition, que virá instalada de fábrica em alguns modelos de desktops e notebooks, é bom ficar de olho. Abel afirma que essa versão virá com uma série de restrições, dentre elas a impossibilidade de usar a interface Aero (que permite ícones em 3D, transparência nas barras, janelas translúcidas) e até reproduzir filmes em DVD! Esta versão, Abel não a recomenda e sugere um upgrade para a versão Home Basic ou Premium.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

VOCÊ AINDA CLICA EM LINKS DE E-MAILS?

Você é daquele tipo que tem dedo nervoso? Daquele que mal recebe uma mensagem de e-mail e a repassa de imediato? Então temos más notícias...

Recentemente, os jornais de grande circulação voltaram ao tema do SPAM, as mensagens indesejáveis no correio eletrônico. Nos últimos meses, Barack Obama, vírus AH1N1 e Michael Jackson estiveram no topo da lista de preferências dos "spammers", oportunistas que se aproveitam da incontida curiosidade dos internautas para espalhar notícias falsas (algumas destas rolam há anos na rede) e instalar códigos maliciosos que exploram as vulnerabilidades da máquina para furtar informações sensíveis (dados de contas bancárias, senhas, documentos etc)
.

Se você recebeu algum e-mail de órgão público, jogue-o direto na lixeira. E de banco solicitando recadastramento de conta? Idem. Scrap de Orkut? Nem pensar!

O SPAM representa algo em torno dos 90% das mensagens de e-mail enviadas em todo o planeta e a irresponsabilidade dos receptores é uma das principais causas da multiplicação dessa praga que nada tem de "virtual". Por que "irresponsabilidade"? Porque na maioria dos casos os usuários colaboram com o spammer/invasor: repassam as mensagens sem confirmar a sua legitimidade. Isso ocorre muito com fofocas sobre celebridades, ofertas tentadoras de ganhos financeiros e páginas clonadas das grandes lojas de comércio eletrônico.

Se você deseja se proteger, a primeira regra é: não repasse e-mails, a menos que tenha confirmado o teor; segunda: mantenha o sistema operacional atualizado; terceira: mantenha o antivírus atualizado (caso o seu sistema operacional seja o Windows); quarta: instale um firewall, um antitrojan e outros mecanismos de identificação e proteção contra ataques; quinta: leia publicações segmentadas sobre informática.

Lembre-se: quanto mais informado, melhores as condições de proteção. Não dissemine mensagens de SPAM.


Francisco Filardi

OBRIGATORIEDADE DO VOTO SERÁ TEMA DE DEBATE EM BRASÍLIA

A obrigatoriedade do voto e seu impacto na democracia brasileira serão discutidos no debate Democracia: voto obrigatório ou voto facultativo?, promovido pela Escola Judiciária Eleitoral e pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU). O evento ocorrerá no próximo dia 26/10, das 9h às 12:30h, no auditório da ESMPU, em Brasília (L2 Sul, quadra 603/604, 1° subsolo).
Para participar gratuitamente, os interessados deverão se inscrever pela internet até o dia 22/10, no link Inscrições no site ESMPU. No dia do evento, só serão aceitas inscrições no local se houver vagas disponíveis. São 110 vagas abertas ao público. Haverá sorteio eletrônico na hipótese de o número de interessados superar o número de vagas. Os participantes receberão certificado. Informações: cau@esmpu.gov.br

domingo, 11 de outubro de 2009

WINDOWS X LINUX: O JOGO ESTÁ VIRANDO...

Em maio deste ano, a Fundação Getúlio Vargas de São Paulo divulgou os resultados de sua pesquisa anual sobre mercado brasileiro de informática e uso nas empresas.

Segundo o apurado, há 56 milhões de computadores em uso no Brasil, considerando os ambientes doméstico e corporativo. A Microsoft domina as estações de trabalho nas empresas, com o sistema operacional Windows, o navegador Internet Explorer e a suíte de escritório Office, com 92% de alcance. Já o Linux atinge a marca de 19% de participação nos servidores corporativos.


O que há de relevante nesses percentuais?


Antes de responder a questão, destacarei algumas vantagens e desvantagens no uso desses sistemas operacionais e também as razões que levam os usuários a preferir um ao outro. Os dados abaixo foram colhidos em uma breve pesquisa junto aos meus correspondentes e também a partir de minha experiência com esses sistemas.


POR QUE AS PESSOAS USAM WINDOWS?


- vem instalado na esmagadora maioria dos computadores domésticos (desktops) e computadores portáteis (notebooks);

- interface amigável e facilidade de configuração;

- ampla compatibilidade com periféricos.


DESVANTAGENS DO WINDOWS


    - instabilidade (conflitos de software, funcionamento errático, "bugs" - travamentos, "tela azul da morte");

    - preço elevado do sistema operacional leva usuários a optar pela cópia contrafeita (não autorizada), sem garantia para o produto e para a segurança de dados pessoais;

    - a suíte de aplicativos de escritório (Microsoft Office) é comercializada separadamente do sistema operacional, também a preço elevado;

    - além de inacabado, com falhas críticas de segurança que o deixam exposto aos chamados "malwares" (vírus, cavalos de tróia, worms, bots e outras pragas), o Windows é uma plataforma “paquidérmica”, que exige demais do hardware a cada versão.


POR QUE AS PESSOAS NÃO USAM LINUX?


- desconhecimento do sistema operacional;

- ostensiva campanha de marketing favorável ao Windows;

- restrito número de publicações segmentadas sobre o Linux;

    - o usuário teve contato com alguma distribuição Linux, mas não se interessou no uso por considerá-la “difícil”;

    - o usuário teve contato com uma distribuição Linux não recomendada para iniciantes (a exemplo do Slackware).


VANTAGENS DO LINUX


- sistema operacional completo, com suíte de aplicativos de escritório e vasto repositório de programas integrado ao sistema operacional, totalmente gratuito, livremente distribuído e operacionalizável em qualquer idioma;

- interface gráfica amigável e próxima do Windows, o que, em tese, facilita a migração;

    - roda em qualquer computador, inclusive em máquinas antigas;

    - a maioria dos aplicativos e programas que rodam no Windows encontra correspondentes no Linux;

    - estabilidade, praticidade e funcionalidade;

- sistema livre da “neurose” provocada pelo combate às pragas virtuais;

- ampla documentação e mecanismos de orientação aos usuários oferecidos pelas comunidades desenvolvedoras, como fóruns, e-mails, canais de chat etc.


DESVANTAGENS DO LINUX


    - incompatibilidade com determinados periféricos (impressoras, scanners, leitores de códigos de barra etc);

    - algumas instruções são feitas por comandos no terminal (como no DOS);

- os fabricantes de periféricos compatíveis com Linux não fazem referência ao sistema operacional em seus manuais de produto, como a HP, por exemplo.


ALGUMAS CONSIDERAÇÕES


É claro que existem outros prós e contras de ambos, mas o objetivo aqui não é determinar qual o melhor sistema operacional. O melhor sistema é aquele em que o usuário se sente confortável em usá-lo. Não existe “o melhor” nem “o pior”, nem “o mais fácil” nem “o mais difícil”. Mas as máximas "o barato sai caro" e "o caro é sempre melhor" não se aplicam à oposição Linux X Windows.


É preciso muito cuidado quando ouvimos falar em Linux, porque esta é, grosso modo, uma “designação genérica”. Sem adentrar pela explicação técnica, há mais de cem distribuições Linux, sejam estas primitivas ou derivadas, desenvolvidas em todo o mundo – só no Brasil há cerca de vinte, cada qual com características e particularidades próprias. Alguns dos leitores já ouviram falar em Red Hat, Slackware, Fedora, Open Suse e sabem se tratar das mais tradicionais e longevas distribuições Linux. Mas há que se dizer que algumas destas não são recomendadas para iniciantes enquanto outras facilitam muito a migração (desde que o leitor se predisponha a “mergulhar” no aprendizado do sistema).


Se os leitores ficaram desanimados em saber que terão de recomeçar praticamente do zero, faço-lhes outra pergunta: o quê havia antes do Windows? DOS (Disk Operating System). Lembram? E antes dos DOS? Basic, Cobol, Fortran. Lembram? E antes disso? Não lembram? Para os usuários domésticos, o limbo. Ou seja, antes da revolução proporcionada pelo sistema operacional da Microsoft (o Windows 3.1 no caso), os usuários tiveram que se adaptar a uma nova realidade, ou seja, tiveram que aprender a operar o sistema. Logo, julgar que o Windows “é mais fácil” se trata de uma ótica limitada e distorcida.

Então, por que não se permitir aprender a trabalhar com um sistema que lhe pode oferecer praticamente tudo, sem custo, com segurança, estabilidade e confiabilidade?


Vamos agora voltar à questão inicial: o que há de relevante nos percentuais apresentados na pesquisa da FGV-SP?


A esmagadora participação do Windows nas estações de trabalho encontra explicação no tom agressivo e quase monopólico das relações comerciais da Microsoft. Conforme citado, a maioria dos computadores e notebooks saem de fábrica com o Windows instalado. Isto quer dizer que resistir a esse estado de coisas deve partir da vontade do usuário e não da do mercado. O cerne da questão é que o mercado atua diretamente sobre a enorme dificuldade dos usuários em abandonar sua “zona de conforto”, o que os faz seguir a cartilha religiosamente, tornando-os “reféns”. Um exemplo é que a Microsoft, entre outras decisões, obriga o proprietário, seja do sistema operacional seja da suíte de aplicativos de escritório, a contatar a empresa para "ativá-los". E os usuários desses softwares consideram a prática “natural”. Mas a lógica de uma prática “natural” não seria considerar que o proprietário é aquele que detém 100% de decisão sobre o bem apropriado?


Já os 19% de participação do Linux nos servidores merecem destaque por uma razão específica: servidores são os principais alvos dos “crackers”, os invasores de sistemas. Pode não parecer, mas esses 19% são extremamente significativos, porque indicam uma curva ascendente em relação às pesquisas anteriores.

Governos estaduais, como o do Rio Grande do Sul, e órgãos públicos a exemplo do TSE (com as urnas eletrônicas utilizadas nas Eleições 2008) passaram a utilizar o Linux por sua segurança e também pela vantajosa relação custo X benefício (visitem o Portal Software Livre e leiam sobre as políticas de incentivo do governo federal ao uso do software livre).


Se por um lado o Windows é prático e bonito, por outro o Linux é estável e seguro (e não menos bonito). O maior desafio, independente da decisão de manter ou migrar de sistema operacional, será o usuário se conscientizar de que não basta a ele ser usuário. Ele deverá manter-se “íntimo” da máquina de tal modo que compreenda o seu funcionamento como um todo. Trata-se de um princípio elementar: quanto maior o conhecimento agregado, melhor o domínio sobre as contingências.


A MINHA EXPERIÊNCIA


Na edição de abril deste ano da Revista INFO Exame, li o texto “Virei fã do Ubuntu” de John Dvorak, no qual o articulista elogia o sistema. Como já há algum tempo buscava uma alternativa viável de sistema operacional, adquiri “O livro oficial do Ubuntu”, baixei cópia do sistema na internet e “caí dentro”. Desde que comecei a “xeretá-lo”, em maio, tornei-me não só um entusiasta, mas fã do sistema. Minha adaptação até foi rápida. Em três meses já o estava utilizando com certa desenvoltura. É claro que o começo não foi fácil. Não foi só questão de me adaptar a um novo sistema, mas a toda uma terminologia e também às particularidades do seu funcionamento. E como todo processo de aprendizagem requer continuidade, venho pesquisando, buscando e apanhando. Mas aprendendo. E tão importante quanto, encontrei um caminho: Windows nunca mais.

Francisco Filardi

terça-feira, 6 de outubro de 2009

TÍTULO DE ELEITOR PODE SER REQUERIDO PELA INTERNET

O título de eleitor pode ser requerido pelo site do TRE-RJ, mas o procedimento não dispensa o comparecimento do requerente ao cartório eleitoral. Basta acessar o site e procurar por "Título.Net". Após o preenchimento dos campos requeridos, o eleitor deverá procurar o cartório eleitoral indicado, no prazo de cinco dias corridos (a contar da data do requerimento), munido de original e cópia de um documento de identidade válido (ou da certidão de nascimento ou casamento), original e cópia do comprovante de residência recente e do original do CPF. Eleitores do sexo masculino com mais de 18 anos (ou que efetuarem o requerimento a partir de 30 de junho do ano em que completam 18 anos) precisam comprovar também a quitação com o serviço militar, apresentando original e cópia do certificado de alistamento militar (ou outro documento que comprove o cumprimento dessa obrigação).

CNH VOLTA A SER ACEITA PELO TRE

A Corregedoria Geral Eleitoral voltou atrás e a Carteira Nacional de Habilitação voltou a ser aceita pelos cartórios eleitorais para as operações de revisão, transferência e segunda via de títulos. A restrição à CNH permanece apenas para a inscrição eleitoral (primeira via do documento). Já o modelo antigo do passaporte (no qual consta a filiação) continua sendo válido para todas os requerimentos de título eleitoral.