Governo do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura, Fundação Anita Mantuano de Artes
do Estado do Rio de Janeiro e
LIGHT
apresentam
1958 - A Bossa do Mundo é Nossa!
Inspirado na obra de Joaquim Ferreira dos Santos
Roteiro e direção André Paes Leme
De 27 de setembro a 22 de dezembro,
na Casa de Cultura Laura Alvim
Foi tudo tão intenso no Brasil daqueles 365 dias que o livro feito para contar essa história ganhou o seguinte título: Feliz 1958 – O ano que não devia terminar.
E não terminou. O livro do jornalista Joaquim Ferreira dos Santos,
best-seller no final da década de 1990, inspira a comédia musical “1958 – A Bossa do Mundo é Nossa!”, dirigido por André Paes Leme. A realização é da Sarau Agência, de Andréa Alves, e da AVeiga, da atriz Andrea Veiga, que integra o elenco de seis atores, ao lado de Bianca Byington, Daniela Fontan, Diego de Abreu, Leandro Castilho e Mateus Lima. A estreia é em 27 de setembro, no Teatro Laura Alvim, com patrocínio da Light. No dia 28, às 19h, Joaquim Ferreira autografará livros no teatro.
O livro, lançado em 1997, já não se preocupava com a cronologia e
era dividido por temas, como “Misses”, “As certinhas do Lalau” e “As dez
mais elegantes”, para ficar só nos capítulos dedicados à beleza
feminina. André espalhou os assuntos por seis ciclos, que são balizados
pelos sete gols da final da Copa do Mundo, a primeira vencida pelo
Brasil (5 a 2 contra a anfitriã Suécia) e que nos afastou do que Nelson
Rodrigues chamava de “complexo de vira-latas” – consequência da derrota
no Maracanã, oito anos antes, para o Uruguai.
“É uma comédia musical, um espetáculo de variedades em que os
quadros se sucedem”, explica o diretor. “Vamos passando por vários
assuntos, como a bossa nova, os concursos de misses, a construção de
Brasília, a escolha do Papa, a juventude transviada e outros”.
Em 1958, João Gilberto lançou o compacto de “Chega de saudade”;
Adalgisa Colombo foi eleita Miss Brasil e ficou em segundo lugar no
concurso de Miss Universo; as obras da nova capital do país avançaram
com rapidez no planalto central; João XXIII sagrou-se Papa; e James Dean
deu as cartas no imaginário dos garotões, que às vezes se perdiam, como
no caso dos dois que se envolveram na morte da jovem Aída Curi, que se
jogou ou foi jogada do terraço de um prédio em Copacabana.
Tudo isso é envolto, na encenação, em referências da época como os
jingles publicitários (Toddy, Casas Pernambucanas, colírio Moura Brasil e
outros), as peças marcantes (“Os sete gatinhos”, de Nelson Rodrigues, e
“Eles não usam black-tie”, de Gianfrancesco Guarnieri), as vedetes do
teatro de revista e, também, em objetos como rádio, TV, telefone,
enceradeira e máquina de escrever.
André optou por utilizar pouco texto e muitos recursos gestuais e
visuais, evitando assim o didatismo. Mas as histórias de 1958 estão no
palco, costuradas por personagens como uma dona de casa, uma fã de
auditório de rádio e uma cantora de boate.
“O espetáculo é totalmente baseado na pesquisa do Joaquim. Será
possível recuperar a memória de 1958 para os que viveram a época e
despertar o interesse dos que não viveram”, diz o diretor.
Andrea Veiga comprou os direitos de adaptação do livro há dois anos e
correu atrás de patrocínio, até encontrar a Light. Apesar de sua
experiência em musicais, diz que está atravessando um momento inédito em
sua carreira.
“Nunca tinha vivido um processo desse tipo, com todos criando juntos
a peça, e todos com funções importantes. Está sendo maravilhoso”,
afirma ela.
Com orientação do diretor musical, Marcelo Alonso Neves, Andrea e o
restante do elenco interpretam canções como “Meu mundo caiu”, “Castigo”,
“Só louco”, “Sábado em Copacabana” e “Beija-me”.
Joaquim Ferreira dos Santos deu liberdade total para a adaptação do
livro, que era, no início, um projeto sobre a morte de Aída Curi. Ele
diz ter percebido que o caso era “o grande bode de 1958, de resto um ano
felicíssimo”.
“Mudei o livro e fiz um perfil de 1958, o ano da bossa nova, da Copa
do Mundo e da convivência pacífica entre gêneros culturais opostos: a
chanchada continuava em cartaz, mas o cinema novo começava a produzir; o
teatro ainda estava cheio de vedetes, mas começou a compartilhar a cena
com o Arena e o Oficina. Foi o ano em que o Brasil, com a revista
‘Manchete’ publicando as primeiras construções de Brasília, foi se
despedindo de seu passado rural e embicando para o que conhecemos hoje,
um país moderno e urbano”, diz o autor.
FICHA TÉCNICA
Inspirado na obra “Feliz 1958”, de Joaquim Ferreira dos Santos
Roteiro e direção: André Paes Leme
Elenco: Andrea Veiga, Bianca Byington, Daniela Fontan, Diego de Abreu, Leandro Castilho e Matheus Lima
Músicos: Evelyne Garcia, Tiago Calderano e Leandro Vasques
Direção de movimento: Márcia Rubim
Direção musical: Marcelo Alonso Neves
Direção de Produção: Andréa Alves
Cenário: Carlos Alberto Nunes
Iluminação: Renato Machado
Figurinos: Kika Lopes
Videografismo: Renato Vilarouca e Rico Vilarouca
Realização:Aveiga Produções e Sarau Agência de Cultura Brasileira
SERVIÇO
Estreia para público: 27 de setembro
Noite de autógrafos com Joaquim Ferreira do Santos: dia 28/09, às 19h
Local: Teatro Laura Alvim (Av. Vieira Souto, 176 – Ipanema)
Informações: (21) 2267-4307
Horários: sexta e sábado, às 21h, domingo, às 20h
Ingresso: R$ 40,00
Capacidade: 245 lugares
Bilheteria: terça a sexta, das 16h às 21h, sábado, das 15h às 21h, domingo, das 15h às 20h
Duração: 80 minutos
Gênero: comédia musical
Classificação: 12 anos
Sinopse: Em seis ciclos, a comédia musical repassa
os principais acontecimentos de 1958, como a primeira Copa do Mundo
conquistada pelo Brasil, o início da bossa nova, a construção de
Brasília e os concursos de misses.
Temporada: de 27 de setembro a 22 de dezembro
fonte: assessoria de imprensa
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