Secretaria Municipal de Cultura
FATE (Fundo de Apoio ao Teatro)
apresenta
"O Teatro é uma Mulher"
foto: Paula Kossatz
Texto e direção: Rodrigo Nogueira
Com Alessandra Colasanti, Malu Valle, Nina Morena e Raquel Rocha
De 31 de maio a 16 de junho, no Teatro Maria Clara Machado (Planetário)
O projeto foi
contemplado pelo Fundo de Apoio ao Teatro (FATE) da Prefeitura do Rio
de Janeiro com uma verba de R$ 250.000,00. O espetáculo estreou em
janeiro de 2013 no Teatro Ipanema, ficou em cartaz por quatro semanas. E
agora reestreia no Teatro Maria Clara Machado.
Uma
conhecida cantora é entrevistada por uma repórter. Uma ativista é
interrogada por uma policial. Uma mãe é inquirida sobre seu passado pela
filha. Partindo de três histórias distintas, O TEATRO É UMA MULHER, de Rodrigo Nogueira,
busca criar uma atmosfera que possa fazer refletir sobre a complexidade
de ser mulher nos dias de hoje. Uma reflexão pelo sentido, pelo afeto,
pelo teatro. Nas três situações, uma mulher madura é inquirida por uma
mais jovem. Em dado momento da peça, as histórias se entrelaçam
dramaturgicamente e começam a acontecer ao mesmo tempo, dando a entender
que essa mulher inquirida pode ser uma só. Uma mulher de diversas
épocas, de temperamentos diferentes, de escolhas distintas. Várias
mulheres numa só.
As
últimas três peças de Rodrigo Nogueira criaram uma marca no cenário
teatral brasileiro. ‘Entropia’ (que estreou no CCBB) foi classificada
pela crítica Bárbara Heliodora como um trabalho importante para o
desenvolvimento da dramaturgia nacional. O texto acabou sendo eleito
pelo jornal O Globo como um dos dez melhores espetáculos de 2008 e teve
uma indicação a prêmio APTR do ano seguinte.
Com
‘Play’, a peça seguinte, esse caminho dramatúrgico se firmou. O
espetáculo foi considerado pela mesma crítica como “um passo definitivo
na dramaturgia brasileira” e foi indicado aos prêmios Shell e APTR de
melhor texto.
Em
seu último trabalho ‘Ponto de Fuga’, Nogueira ganhou o prêmio APTR de
melhor autor e chamou a atenção por criar uma dramaturgia híbrida: ao
mesmo tempo em que inova e faz pensar o teatro, cabe perfeitamente
dentro das quatro bordas do palco. A direção de Nogueira para a peça
buscou o mesmo caminho: ora apostar na quebra da linguagem para criar
distanciamento, ora na catarse para a aproximação do público.
Em
“O TEATRO É UMA MULHER”, o autor e diretor terá a oportunidade de
refinar ainda mais essa pesquisa de junção de linguagens e tratar de um
tema pouco abordado pelo teatro, com um time de atrizes renomadas, Alessandra Colasanti, Malu Valle, Nina Morena e Raquel Rocha, representativo de sua época.
SERVIÇO
O Teatro é uma Mulher
Texto e Direção: Rodrigo Nogueira
Elenco: Alessandra Colasanti, Nina Morena, Malu Valle e Raquel Rocha
Local: Teatro Maria Clara Machado (Av. Padre Leonel França, 240 – Gávea)
Horário: Sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 20h
Ingressos: R$20,00
Capacidade: 124 lugares
Duração: 70 minutos
Classificação: 14 anos
Temporada: de 31 de maio a 16 de junho de 2013
FICHA TÉCNICA
Texto e Direção: Rodrigo Nogueira
Elenco: Alessandra Colasanti, Malu Valle, Nina Morena e Raquel Rocha
Cenário: Aurora Dos Campos
Iluminação: Daniela Sanchez
Direção Musical: Luana Carvalho
Programação Visual: Luciano Cian
Fotografia: Paula Kossatz
Assessoria De Imprensa: Daniella Cavalcanti
Produção: Tárik Puggina – Nevaxca Produções
CURRÍCULOS
Rodrigo Nogueira – Diretor e autor
Rodrigo
Nogueira é autor, diretor e ator. Formado em Jornalismo pela UFRJ e
Teatro pela CAL, já trabalhou na GloboNews e no Jornal O Globo, escreveu
dez peças, atuou em dezessete produções de teatro e três longa
metragens como ator. Recebeu o prêmio APTR de melhor autor por “Ponto de
Fuga” além de ter sido indicado ao prêmio Shell e APTR como melhor
autor. É autor de “Play”, peça indicada aos prêmios Shell e APTR 2010
considerada por Bárbara Heliodora, crítica do Jornal “O Globo”, como “um
significativo passo na dramaturgia brasileira”. Em Outubro 2010,
estreou na direção com “Ponto de Fuga”, de sua autoria, no teatro
Gláucio Gill, no Rio de Janeiro. Escreveu "Entropia" (destaque do Jornal
O Globo como melhor texto de 2008 e indicado a melhor autor no Prêmio
APTR 2009). Em 2007, escreveu "tempo.Depois", dirigida por Alessandra
Colasanti, com três temporadas no Rio e viaja por festivais pelo Brasil,
além de considerado pela Folha de São Paulo como "uma janela aberta
arejando o teatro".
Malu Valle – Atriz
Atriz,
cantora, professora e diretora, formada na CAL sob a coordenação
acadêmica de Yan Mishalski, estreou em 1989 em “Se Correr o Bicho Pega,
Se Ficar O Bicho Come”, prêmio Shell de Melhor Direção a Amir Haddad.
Convidada por Aderbal Freire-Filho, faz o primeiro romance-em-cena, “A
Mulher Carioca aos 22 Anos”. Atuou em “Antígona”, direção de Moacyr
Góes, “Pixinguinha” e “Noite de Reis”, de Amir Haddad, “Ventania” e
“Torre de Babel”, de Gabriel Vilella, “Desgraças de uma Criança”,
direção de Wolf Maia, “Nada de Pânico”, direção de Enrique Diaz e “Mente
Mentira”, direção de Paulo de Moraes, onde foi indicada como Melhor
Atriz Coadjuvante no Prêmio APTR no Rio de Janeiro. Na TV Globo, atuou
em “Senhora do Destino”, “Chocolate com Pimenta”, “Amazônia”, “A Grande
Família”, “A Diarista”, entre outros. No cinema, longas como “Como
Nascem os Anjos”, de Murilo Salles, curtas como “Alice” de Miguel
Przwodoviski e Eduard Boggis, prêmio de Melhor Atriz do Festival de
Brasília de 2008.
Alessandra Colasanti – Atriz
Formada
em Teatro pela CAL. Em 2004, co-dirigiu seu primeiro espetáculo,
"Regurgitofagia", de Michel Melamed, junto com o autor e ator e Marco
Abujamra. Com Melamed, co-dirigiu ainda "Dinheiro grátis" e
"Anti-Dinheiro grátis". Diretora do espetáculo "Tempo.depois", de
Rodrigo Nogueira. Em 2006, estreou a peça "Anticlássico: uma
Desconferência e o Enigma Vazio", a performance multimídia "A Bailarina
de Vermelho", escreveu e dirigiu "Banal". Em cinema, lançou o curta "A
Verdadeira História da Bailarina de Vermelho", um documentário com
locações no Rio de Janeiro, Paris e Nova York, onde assina roteiro e
direção ao lado do cineasta Samir Abujamra. Trabalhou com Gerald Thomas,
Anna Muylaert e Luiz Fernando Carvalho. Escreveu e dirigiu curtas,
entre eles, "Hoje", "Procura-se em Araraquara, Procura-se em Brasília",
"Vem Aí", "Alerta Vermelho", "Picnic no Bosque 1, 2, 3 e 4". Na área de
teledramaturgia, roteirista das novelas "Amor e Intrigas" (2008) e
"Bela, a Feia” (2010), Rede Record.
Nina Morena – Atriz
É
atriz desde os 8 anos de idade, quando estreou na peça "Elas por Ela",
em 1988. Formou-se em NY, pelo Lee Strasberg Theater Institute em 2000.
Em NY participou do The Hampton Shakespeare Theater Festival com "A
Tempestade”. Também trabalhou em Lisboa, Portugal com a peça “Aonde está
você Agora?”
No
Rio de Janeiro participou das peças “A filha da...” com Marília Pêra e
do “Auto da Barca do Inferno” festival RioCenaContemporânea (2003). Em
2006 participou da premiada peça de Pedro Brício “A incrível confeitaria
do Sr. Pellica” e em agosto de 2011 estreou "Terror" de João Paulo
Cuenca com direção também de Pedro Brício. Em 2012 atuou em "JT- Um
conto de fadas punk" dirigido por Paulo José e Susana Ribeiro, e no
primeiro semestre de 2013 protagonizou seu primeiro projeto contemplado
pelo FATE: "Um plano para Dois" com direção de Cristina Moura.
No gênero musical participou de “A Arca de Noé - Vinícius para crianças” e “Ainda - o musical”.
Na
televisão atualmente integra o elenco de “A Grande Família” como a
Danielle da Padaria, e também fez "Por toda a minha Vida - Frenéticas",
participações na minissérie “Um Só Coração” e na novela “Páginas da
Vida”, todas na Rede Globo. No Multishow protagonizou a série “Quase
Anônimos” e participou da série "Bicicleta e Melancia".
No
cinema, protagonizou “Um Romance de Geração” e participou dos longas
“Mulheres do Brasil” de Malu de Martino e "MulheresSexoVerdadeMentiras"
de Euclydes Marinho.
Raquel Rocha – Atriz
Atriz,
formada pela Faculdade da Cidade RJ. Participou por 2 anos do Grupo
Macunaíma dirigido por Antunes Filho 97/99, participando do espetáculo
“Fragmentos Troianos” com a direção do mesmo. Integra o Coletivo
Improviso sob a direção de Enrique Diaz e Mariana Lima que excursionou
pela Europa com o espetáculo “Não olhe agora”. Apresentou o monólogo
“Royaume des Bêtes et des animaux est mon nom” em Paris. Coordenou a
ocupação junto ao Coletivo Improviso em 2007. Esteve em cartaz com o
espetáculo “O Bem Amado” com a direção de Enrique Diaz e Guel Arraes
Teatro das Artes. Participou da temporada popular do espetáculo “A Farsa
da boa preguiça”, estreou “OTRO”, dirigido por Enrique Diaz e Cristina
Moura. Excursionou pelos festivais internacionais da Bélgica, Viena,
Alemanha, Japão, Suíça, Amsterdã e Paris. Atuou em “Concerto para 4vozes
e alguma memória” dirigido por Cristina Moura. Estreou o infantil “O
menino que vendia palavras”, eleito melhor espetáculo Infantil pela
Folha de São Paulo.
Tárik Puggina – Coordenador de produção
Tárik Puggina é
Produtor Cultural, pós-graduado (MBA) pela FGV-RJ (Fundação Getúlio
Vargas) em Gestão e Produção Cultural. Bacharelado em Artes Cênicas –
Interpretação (UNIRIO). Sócio administrador da Nevaxca Produções.
Puggina produziu e realizou: PALAVRAS NA BRISA NOTURNA, texto e direção
de Fábio Porchat (TEATRO DO LEBLON, 2012); A SERPENTE, direção de Ivan
Sugahara (Caixa Cultural, 2012); TUDO QUE NÃO INVENTO É FALSO, de Paula
Maracajá (CCBB, FATE, 2012); ANTES QUE VOCÊ ME TOQUE, direção de Ivan
Sugahara (SEC-RJ, 2012); MEDEA EM PROMENADE, direção de Guta Stresser
(FATE, 2012); MATAMOROS, direção de Bel Garcia (FATE, 2012); INGLATERRA,
direção de Bel Garcia (FATE, 2012); MULHERES SONHARAM CAVALOS
(ELETROBRAS, 2012/2011); SADE EM SODOMA, workshop de Gerald Thomas e
direção de Ivan Sugahara (CAIXA CULTURAL, SEC-RJ e PETROBRÁS,
2012/2011/2010); OUTROS TEMPOS, direção de Pedro Freire, ELETROBRAS,
FATE, SESC,2011), PEÇAS DE ENCAIXAR, direção de César Augusto e Susana
Ribeiro (Cia. dos Atores, SESC, 2011), A ESTUPIDEZ, direção de Ivan
Sugahara, (OI, CCBB, 2011), CHUVA DE ARROZ, direção de Vinícius Arneiro,
(CORREIOS, 2011), ESTA PROPRIEDADE ESTÁ CONDENADA, com direção
de Susana Ribeiro (SESC, 2009), BAIT MAN, direção de Gerald Thomas
(SESC, 2009), APROPRIAÇÃO, direção de Bel Garcia (SESC, 2009), OS
VERMES, direção de Marcelo Valle e Vinícius Arneiro (SESC,
2008), TALVEZ, direção de César Augusto (SESC, 2009), AUTOPEÇAS,
Comemoração dos 20 anos de existência da Cia dos Atores (SESC, 2008).
fonte: assessoria de imprensa
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