Marianna
Machado em
“Coisas
Bonitas”
Marianna
Machado lança seu primeiro álbum
“Coisas Bonitas”, dia 7 de
novembro, no
Teatro Municipal Café Pequeno
No
dia 07 de Novembro, às 20h, o Teatro Municipal Café
Pequeno – Câmbio Ocupação Artística, recebe a cantora e
compositora Marianna Machado para lançamento de seu primeiro
disco “Coisas Bonitas”. Marianna mostra no palco a
sua voz bem treinada, emoldurando seu som plural, que agrega baladas
românticas, MPB dançante, elementos afro e influências do
Nordeste. No show, além do repertório do CD, há também algumas
novas versões, de Gilberto Gil, Gonzagão e Olodum.
SOBRE
MARIANNA MACHADO
Uma
cantora, três cidades, quatro elementos. É assim, plural, que
Marianna Machado aparece com este "Coisas Bonitas". A moça
nascida em Macaé, que se divide entre a cidade do interior
fluminense e as grandes Rio de Janeiro e Niterói, traz toda essa
variedade em seu som, produzido pelo experiente Rodrigo Campello, que
ainda se responsabiliza por instrumentos diversos, como guitarra,
baixo, violões, programações, sempre com precisão, sabendo
economizar quando é necessário, valorizando a voz bem treinada de
Marianna e, principalmente, as canções.
A
cantora diz que não houve um conceito inicial que norteasse a
produção do disco.
-
Fomos reunindo as músicas, tendo como fio condutor apenas a
qualidade do repertório - conta ela. - Quando estávamos com a
maior parte decidida, vimos como era forte nelas a presença
dos quatro elementos, o fogo, a terra, a água e o ar.
"Cabeça
D'água", de Marco Jabu -- revelação de cuja produção
Marianna usa e abusa no disco - abre o disco, em uma levada de MPB
moderna, dançante, um arranjo de sopros sofisticado na medida certa,
sem exageros ou malabarismos, a música pela música. O ecletismo de
Marianna começa a aparecer em "Luz no Estio", que vem em
seguida, trazendo a "Coisas Bonitas" uma vibe
nordestina, conduzida pela sanfona de Marcelo Caldi sobre uma batida
lenta e uma letra romântica, da própria Marianna, que arrisca suas
composições: "E agora que eu sou eu/ Teu calor aqueceu/
Meu Corpo/ Minh'alma/ Pele nua/ Beijo teu". Nada mau... A
modernidade das batidas dançantes e programações dá lugar a um
clima de Beco das Garrafas em "Deus da Saudade/Céu e Mar",
uma dupla de melodia delicada, que exige (e consegue) alto da
interpretação de Marianna, emoldurada pela bateria leve de Marcelo
Wig, na escovinha, com um arranjo seco e elegante de Campello. A
cantora dosa a emoção, rebuscando um toque melancólico na
melodia. "A Vela e a Chama" mantém o ouvinte no clima
aconchegante, lento. Com o fogo como elemento em destaque, a
composição de Suely Mesquita (professora, mentora e grande amiga de
Marianna, que faz sempre questão de lembrar a importância da
mestra) e Eugenio Dale traz mais uma vez o violão e a bateria sem
firulas de Campello e Wig, perfumados pelos teclados de Sasha
Amback.
De
volta à água e a Marco Jabu, "Chove" é um achado
melódico, uma canção circular, dotada de uma leve melancolia, que
permite a Marianna soltar a voz, com o acompanhamento luxuoso de Lui
Coimbra no violoncelo e o do mestre Marcos Suzano na percussão. A
predileção da cantora pela água segue em alta em "Joguei no
Mar", que traz pela primeira vez o elemento afro ao disco, em um
delicioso ponto de macumba contemporâneo, um descarrego
bem-humorado, em que os ecos da guitarra cheia de delay de Campello
encontram a percussão de Paulino Dias. Para ouvir com ouvidos,
quadris e ombros.
Por
falar nessas partes do corpo, "Coisas Bonitas" investe no
rebolado em "Lar", de Vinicius Castro, brejeira,
bem-humorada, com direito ao trompete de Aquiles Moraes. O disco
chega ao ápice de sua dançabilidade em "Leve", mais uma
de Vinicius Castro, levada pela mão direita de Rodrigo Campello em
uma guitarra funkeada, uma linha de baixo sacudida (também de
Campello) e a batida criativa de Wig. "Leve a vida, leve menino/
Leve como o ar/ Leve a brincadeira a sério/ E me leve pra brincar",
diz a letra.
Como
se não bastassem os compositores descobertos por Marianna, ela
também conseguiu uma canção de um quarteto da pesada. Pretinho da
Serrinha, Leandro Fab, Gabriel Moura e Rogê fizeram para ela "O
Cara", cantada com a maior das caras de pau: uma receita do
homem ideal (em diversos aspectos), em que Marianna deixa de lado
qualquer resquício de timidez, à frente da mais carioca das
batucadas. Falando em compositores consagrados, simplesmente Milton
Nascimento e Fernando Brant vêm em seguida, no clássico "Bola
de Meia, Bola de Gude", sucesso do 14 Bis de cuja letra saíram
as "Coisas Bonitas" que dão nome ao disco. Uma levada
gostosa, com sopros e toda a brincadeira que sugere a letra.
De
volta ao parceiro Marco Jabu, "Maria Planeta", séria
candidata a melhor letra inédita do disco, convida para dançar, em
uma batida ensolarada, com um cheiro de Bahia, ponteada pela
percussão de Paulino. Os tambores, de leve, sem esquentar o couro,
são a espinha dorsal de "Santos e Orixás", mais uma
incursão de Marianna pelo fascinante mundo das religiões
afro-brasileiras e seus ritmos contagiantes, uma oração para
fechar o disco "Força e alegria/ Pra fazer valer um novo dia",
para rodar preguiçosamente a saia, uma despedida com jeito de
boas-vindas. Assim como a chegada de Marianna Machado.
Agosto
2013
Bernardo
Araujo
FICHA
TÉCNICA
Direção
geral - Suely Mesquita
Direção musical - Eugenio Dale
Bateria e percussão - Rodrigo Pacato
Baixo e vocal - Sidão Santos
Direção musical - Eugenio Dale
Bateria e percussão - Rodrigo Pacato
Baixo e vocal - Sidão Santos
Violao,
guitarra e vocal - Eugenio Dale
SERVIÇO
07 de novembro, quinta-feira, às 20h
Local:
Teatro Municipal Café Pequeno
(Av. Ataulfo de Paiva, 269 –
Leblon)
Tel:
(21) 2294-4480
Horário:
quinta-feira, às 20h
Duração:
75 minutos
Ingressos:
R$20
Classificação:
menores de 18 anos somente acompanhados dos responsáveis
Capacidade:
80 lugares
Bilheteria:
de quarta a domingo, das 16h às 20h30
fonte:
assessoria de imprensa
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