quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

BRASILEIROS QUE MUDARAM DE PAÍS DEVEM INFORMAR NOVO LOCAL DE VOTAÇÃO ATÉ 4 DE MAIO


Mesmo em território internacional, esses eleitores têm o direito e o dever de participar do processo eleitoral do Brasil

Todos os eleitores brasileiros maiores de 18 anos - com exceção dos idosos com mais de 70 anos e dos analfabetos - que residem fora do Brasil e possuem domicílio eleitoral no exterior são obrigados a votar nas eleições para presidente e vice-presidente da República, a cada quatro anos. Mesmo em território internacional, essas pessoas têm o direito e o dever de participar do processo eleitoral do Brasil.

As eleições estão marcadas para outubro deste ano e o prazo para informar o novo local de votação termina no dia 4 de maio, com o fechamento do cadastro eleitoral. Se não estiver com o título regularizado, basta acessar o Título Net Exterior, no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para resolver eventuais pendências do documento. No mesmo link é possível solicitar o título pela primeira vez, inclusive para os cidadãos de 16 a 18 anos incompletos, cujo alistamento eleitoral e o voto são facultativos.

Justificativa

Aqueles que, embora residindo no exterior, mantenham o domicílio eleitoral em município brasileiro continuam obrigados a votar em todas as eleições, a cada dois anos, devendo, portanto, justificar as ausências às urnas enquanto estiverem fora do país. Importante lembrar que cada turno vale como uma eleição e três eleições consecutivas sem votar ou justificar pode levar ao cancelamento do título e, consequentemente, o cidadão poderá ter problemas para renovar passaporte, por exemplo.

E se o eleitor informou o novo endereço, mas estará ausente no dia da eleição ou impedido de comparecer ao local de votação, deverá justificar pelo e-Título, pelo Sistema Justifica ou mediante o formulário Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição), que deve ser dirigido ao juiz da Zona Eleitoral do Exterior, a ser entregue à repartição consular ou à missão diplomática ou enviado por via postal.

As seções eleitorais para o primeiro e o segundo turnos de votação funcionarão nas sedes das embaixadas, em repartições consulares ou em locais em que existam serviços do governo brasileiro. Excepcionalmente, o TSE poderá autorizar a abertura de seção eleitoral fora desses locais.

A votação fora do território nacional é organizada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), com o apoio dos consulados ou das missões diplomáticas em cada país.

Nas Eleições Gerais de 2018, 500.727 eleitores brasileiros residentes no exterior estavam aptos a votar em 171 localidades eleitorais de 99 países. Um total de 411.123 eleitores compareceu para eleger o atual presidente e o vice-presidente da República. 

Números

Segundo dados do Ministério das Relações Exteriores, o número de brasileiros que residem no exterior cresce a cada ano e já ultrapassa os 4,2 milhões de cidadãos em uma centena de países. Eles estão concentrados, especialmente, nos Estados Unidos, em Portugal, no Paraguai, no Reino Unido e no Japão.

É importante lembrar que não é possível votar em outro país durante uma viagem a passeio. O voto em trânsito é permitido apenas em território nacional.

Serviço

Todos os requerimentos são analisados pela Zona Eleitoral do Exterior (ZZ), vinculada ao TRE-DF. Essa zona atende os brasileiros que possuem domicílio eleitoral fora do país e os brasileiros residentes no exterior que pretendem se alistar ou transferir suas inscrições para outros países.

A Central de Atendimento Telefônico ao Eleitor funciona de segunda a sexta-feira, das 12h às 19h, por e-mail eleitor.exterior@tre-df.jus.br; telefone CATE/SIC: (+55) (61) 3048-4000, (+55) (61) 99674-5453, (+55) (61) 99674-5446, (+55) (61) 99262-1743 ou (+55) (61) 99164-7161.


Fonte: TSE

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

MUSEU DO AMANHÃ, NO RIO DE JANEIRO, INAUGURA EXPOSIÇÃO "FRUTUROS - TEMPOS AMAZÔNICOS"


O espaço, no Museu do Amanhã-RJ, encontra-se dividido em seis grandes áreas: Amazônia Milenar, Amazônia Secular, Amazônia Acelerada, Tempos Amazônicos, Amazônias Possíveis e #Somos Amazônia, cada uma proporcionando ao visitante uma perspectiva da grandeza da região norte do país.

Mensagem da Curadoria

Tudo na Amazônia impressiona. Região mega biodiversa, com milhares de espécies presentes em oito países e um território, ocupando mais da metade do Brasil. Mais de 30 milhões de pessoas habitam o bioma, uma população tão diversa quanto as paisagens da floresta. Há muitas Amazônias, plenas de vida e potência. E são várias as camadas temporais que se sobrepõem na região.

O futuro da Amazônia, contudo, está incerto. O modelo econômico das últimas cinco décadas apoiou-se num ritmo de degradação da natureza muito superior àquilo que as atividades humanas foram capazes, até aqui, de recuperar. A alteração dos ecossistemas amazônicos e do clima na região são as mais emblemáticas distorções deste modelo e mudaram a forma como a floresta regula seus fluxos, das trocas com a atmosfera aos rios poluídos de mercúrio do garimpo ilegal. Cerca de 20% da floresta está degradada. Em anos recentes, o crescimento do desmatamento choca a América do Sul e o mundo após anos de maior governança. A Amazônia é global, conectada a outros biomas e tem influência na Terra. Com as mudanças climáticas, um complexo desafio se impõe ao futuro da floresta e de todos que nela habitam ou dependem de seus recursos e sua água.

O profundo conhecimento construído pelas populações originárias por milhares de anos inspirou outros povos tradicionais que convivem com a floresta. Eles coabitam com os animais, reconhecem centenas de espécies de árvores, percebem a crescente subida dos rios com o passar dos anos. Estão na linha de frente da emergência climática. É com eles e com os cientistas que vivem e são da Amazônia que devemos aprender como respeitar e regenerar biomas. Desenvolvendo pesquisas, produzindo soluções e novos ativos baseados na rica genética da região, com muitas espécies endêmicas.

Não podemos esperar mais uma ou duas décadas. Precisamos de um novo modelo de desenvolvimento socioeconômico na Amazônia baseado em três eixos: conhecimento científico, saberes e práticas da populações tradicionais e o compromisso de conservar a floresta em pé. Com mais educação e oportunidades para os amazônidas inovarem. Sabemos o que precisa ser feito, temos as ferramentas. O momento para zerar o desmatamento é agora.

O futuro da Amazônia é também o nosso. Com uma Amazônia regenerada, crescendo em cada um de nós. Nela habita uma árvore chamada esperança. Que ela dê muitos frutos para todos.

Leonardo Menezes
Curador

 

A exposição é uma realização do Museu do Amanhã, um equipamento da Prefeitura do Rio e gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão. Apresentada pelo Instituto Cultural Vale e com apoio da Bayer, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a mostra tem parcerias de conteúdo do IPAM, AFP, Globo e Agência Sapiens.

Museu do Amanhã: Praça Mauá, n° 1, Centro. Tel. (21) 3812-1800. De qui a dom, das 10h às 17h. R$ 26.

Até 12 de junho de 2022. Ingressos em Eventim.

Visite o site do Museu

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) DISPONIBILIZA PORTAL DE LIVROS GRATUITOS

 A Universidade de São Paulo liberou, para download, um catálogo de produções acadêmicas cujos temas pertencem a diferentes áreas do conhecimento, como: Administração, Psicologia, Filosofia, Imunologia, Letras, Artes, Teologia, Ciência da Informação e outras.

Uma das obras disponibilizadas no portal é Clarice Lispector: os mistérios da estrela, organizado por Maria Zilda da Cunha e Regina Célia Ruiz, ambas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, em dezembro/2020. 

O catálogo está disponível em Portal de Livros Abertos da USP.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

RIO DE JANEIRO RECEBE O MAIOR EVENTO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA DA AMÉRICA LATINA


O Rio de Janeiro vai receber o mais completo evento de Inovação e Tecnologia já realizado na América Latina. O Rio Innovation Week irá acontecer entre os dias 13 e 16 de janeiro de 2022, no Jockey Club. A agenda já tem confirmados mais de 500 palestrantes, além da presença de 1.000 startups e 190 expositores.
 
A grade de palestras do evento será dividida por 15 palcos segmentados por mercados de atuação. Entre os keynotes confirmados estão nomes como: Richard Branson, fundador do grupo Virgin, que também irá conversar com o Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil, Marcos Pontes; Steve Wozniak, cofundador da Apple; Katia Vaskys, General Manager IBM; e Francis Suarez, prefeito de Miami, que participará de conversa junto com Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, sobre os desafios de transformar uma cidade em polo de inovação, incentivando a geração de novos negócios e a instalação de empresas focadas em novos modelos de atuação. 
 
O evento conta com a participação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e com Secretaria De Ciência, Tecnologia E Inovação do Estado do Rio de Janeiro (SECTI RJ). O MCTI é responsável pela Vila da Ciência e vai apresentar projetos de inovação em todos as áreas do RIW. Já a SECTI RJ apresenta o Salão de Inovação com os principais projetos da UERJ, FAPERJ, CECIERJ, UEZO e UENF. 
 
A agenda de palestras contará ainda com profissionais como: Camila Farani, investidora anjo do Shark Tank Brasil; Rony Meisler, sócio CEO da Reserva; Bruno Stefani, Global Innovation Director da Ambev; João Kepler, CEO da Bossanova Investimentos; Andrés de Léon, CEO da HyperloopTT; e Natalia Bayona, Diretora de Inovação da UNWTO – Organização Mundial de Turismo. 
 
O Rio Innovation Week traz para o mesmo espaço, diferentes segmentos do mercado que hoje utilizam a tecnologia como base para crescimento dos negócios e expansão, além de criação de novas oportunidades e cenários. Com foco em estimular o networking, ampliar o alcance e gerar novas conexões, o evento entra nos segmentos de Turismo, Varejo, Saúde, Profissões, Startups, Agronegócio, Sustentabilidade e Marketing, entre outros, trazendo para sua agenda projetos já consolidados, que aconteciam de forma isolada no país. 
 
Importantes eventos e grupos especializados estarão dentro do Rio Innovation Week focando em seus temas específicos. 
 
Os ingressos são vendidos com exclusividade na plataforma Sympla.

Espaços

 
Conecta – Inovação e Tecnologia para o Varejo

Evento anual do setor de Varejo com foco em conectar empresas, empreendedores e executivos. O Conecta reforça como o Varejo 4.0 foca na convergência de dois mundos: o varejo tradicional – e seus pontos fortes -, e o varejo digital – e as mudanças que gera em todos os segmentos. Entre os focos está mostrar todos os ganhos de consumidores e gestores de empresas. 

SDP Summit – Inovação Aberta

Evento do grupo de open innovation Sai do Papel, abordará a inovação aberta em diferentes setores, além de criar conexões que geram oportunidades de negócios, networking, aprendizados e novas experiências para todos os players. Com conteúdo e cases de gestão de inovação das principais empresas e hubs corporativos, contará com um palco dedicado às startups, o VC Square, com a participação de 30 ventures captures, e o Startup Program, com mentorias e workshops.

 AgroRio Tech 

O espaço apresentará como será a agricultura do futuro, abrindo oportunidades para discussões sobre tecnologias, modelos de negócios, o impacto da inovação e de novas ferramentas em uma atividade tão ligada ao meio ambiente. Responsável por 24% do PIB brasileiro, o setor agro foca cada vez mais em novas frentes como geotecnologias, agricultura de precisão e Internet das Coisas – IOT. Durante o Rio Innovation Week, será montada uma extensa agenda para conectar produtores agrícolas de diferentes segmentos e tamanhos com desenvolvedores de tecnologia capazes de revolucionar de forma responsável a utilização do campo, impulsionando o mercado agrícola brasileiro.

 Health Tech

O espaço apresentará as novidades do mercado de saúde, unindo a área científica com soluções tecnológicas. Além de gerar oportunidades de negócios e fomentar o ecossistema de open health innovation, será também incentivado o networking e a criação de novas conexões entre os players do mercado de saúde.

Turistech Zone – O Turismo do Futuro

Espaço totalmente dedicado ao ecossistema Turistech, terá foco em fomentar o setor conectando as áreas e profissionais de Turismo e Inovação, estimulando o investimento em startups que podem apoiar e acelerar a transformação digital desse mercado.

Com a participação de cerca de 60 empresas, o espaço terá uma intensa programação de debates e palestras com temas como Digitalização de Negócios Turísticos, Nomadismo Digital, Turistech Venture Capital, Experiência Turista Digital, entre outros.

Futuro – O Futuro das Profissões

Um espaço dedicado a discutir o futuro das profissões, novos skills que o mercado demanda do profissional e as oportunidades no mercado de trabalho no futuro.

 RIW Pop & Tech – Inovação a Favor da Cultura

Um ambiente interativo trazendo as múltiplas possibilidades da utilização da tecnologia para criar novos ambientes e experiências na produção cultural, estimulando a economia criativa e gerando novos negócios.

Vila da Ciência

O espaço vai reunir as 27 agências e centros de pesquisa vinculados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Entre os temas e projetos abordados na Vila estarão inteligência artificial, construção de foguetes, biotecnologia e energia renovável.

BOMA Brazil – Sustentabilidade no mundo corporativo

O BOMA, rede global que oferece experiências de aprendizado transformadoras, traz para o Rio Innovation Week cases que indicam como podemos ser mais internacionais, pensando melhor sobre o futuro e tendo como base o empreendedorismo sustentável. Com o consumidor cada vez mais conectado e exigente, importante ver como a sustentabilidade no universo corporativo pode alavancar vendas e gerar novas oportunidades e demandas.

Growth Machine – Estratégia de vendas

Foco em organizar e simplificar os principais processos para que as empresas organizem melhor suas estratégias de vendas, mirando o crescimento. Time experiente no comando da mentoria, dando acesso a conteúdo e treinamentos para empreendedores.

Sociedade 5.0

Como a convergência de todas as inovações possibilita maior qualidade de vida para a sociedade além de ações com foco em responsabilidade ambiental.

– Smart cities
– Ciência da Vida
– Desenvolvimento humano e social
– Ciência da natureza

Journey – Marketing digital

A agenda deste espaço vai reforçar como o Marketing Digital e as modernas técnicas de vendas são cruciais como estratégia de crescimento de negócios, trazendo soluções eficazes e sustentáveis.

Clean Up The World – Educação para um Ambiente mais Limpo

Fundado em 1993, é um evento apolítico, sem fins lucrativos e não governamental que busca unir diferentes grupos da sociedade com foco em comum na proteção do meio ambiente. Além do desenvolvimento e apoio a projetos, também capacitam pessoas ao redor do mundo.

Arena HUB – Inovação no Esporte

As principais novidades tecnológicas do mercado esportivo, promovendo a interação e gerando experiências imersivas. Todo o ecossistema do Arena Hub auxiliará na conexão de profissionais, startups, entidades esportivas, universidades, centros de pesquisa, estudantes, atletas, investidores e grandes empresas de esportes, todos com foco em inovação e tecnologia.

Importante o destaque para o papel da ciência e da tecnologia auxiliando no desenvolvimento do esporte de alto impacto.

Impact HUB Brasil

A maior rede global colaborativa de impacto, unindo os inovadores, sonhadores e os empreendedores que estão criando soluções tangíveis para as questões mais prementes do mundo.

O Impact Hub nasceu em Londres com a iniciativa de criar um espaço de trabalho colaborativo para pessoas interessadas em promover grandes transformações. Sua missão é inspirar, conectar e capacitar a comunidade a desenvolver ideias empreendedoras para construir um mundo radicalmente melhor. Os três pilares do HUB são: Comunidade Vibrante, Espaços Inspiradores e Conteúdo Significativo.

 MIT Innovative Workplaces

Iniciativa que chega ao país trazida pela MIT Technology Review com o objetivo de amadurecer o cenário local de inovação, destacando boas iniciativas e apresentando caminhos possíveis de melhoria e transformação.

 

Rio Innovation Week 

O Rio Innovation Week tem patrocínio master da Lei de Incentivo à Cultura, XP, Sebrae, Banco do Brasil e Invest .Rio; patrocínio platinum da BNY Mellon, Betterfly, Icatu; patrocínio bronze do Mercado Livre, apexBrasil e Amazon Web Services. O evento conta com parceiros estratégicos como: Startup Connection, Asserj, Pesagro, ABCOMM, Azov Varejo, Uerj, Instituto de Tecnologia & Sociedade do Rio; HealthMeds; ABIH; FBHA; ASCOFERJ; Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação; Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento; Governo do Estado do Rio de Janeiro e correalização do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações.
 

O evento é realizado por Base Produções, LER Cultural, Sai do Papel, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo. 

OUTRAS INFORMAÇÕES

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Compra de ingressos: https://www.sympla.com.br/rio-innovation-week__1259610
 
fonte: Rio Innovation Week

ANVISA DIVULGA RECOMENDAÇÕES PARA VACINAÇÃO DE CRIANÇAS DE 5 A 11 ANOS DE IDADE CONTRA A COVID-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou em 16/12/2021 dezessete recomendações para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade contra a Covid-19, as quais ainda aguardam parecer do Ministério da Saúde.  São elas:

01. Que a vacinação das crianças nessa faixa etária seja iniciada após treinamento completo das equipes de saúde que farão a aplicação, uma vez que a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto;

02. que a imunização de crianças seja realizada em ambiente específico e segregado da vacinação de adultos, em ambiente acolhedor e seguro para a população;

03. quando da vacinação nas comunidades isoladas, por exemplo nas aldeias indígenas, sempre que possível, que a imunização de crianças seja feita em dias separados, não coincidentes com a de adultos;

04. que a sala em que se dará a aplicação de vacinas contra a Covid-19, em crianças de 5 a 11 anos, seja exclusiva para essa vacina, não sendo aproveitada para a aplicação de outras vacinas, ainda que pediátricas. Não havendo disponibilidade de infraestrutura para essa separação, que sejam adotadas todas as medidas para evitar erros de vacinação;

05. que a vacina Covid-19 não seja administrada de forma concomitante a outras vacinas do calendário infantil, por precaução, sendo recomendado um intervalo de 15 dias;

06. que seja evitada a vacinação das crianças de 5 a 11 anos em postos de vacinação na modalidade drive-thru;

07. que as crianças sejam acolhidas e permaneçam no local em que a vacinação ocorrer por pelo menos 20 minutos após a aplicação, facilitando que sejam observadas durante esse breve período;

08. que os profissionais de saúde, antes de aplicarem a vacina, informem ao responsável que acompanha a criança sobre os principais sintomas locais esperados (por exemplo, dor, inchaço, vermelhidão no local da injeção) e sistêmico (por exemplo, febre, fadiga, dor de cabeça, calafrios, mialgia, artralgia) outras reações após vacinação, como linfadenopatia axilar localizada no mesmo lado do braço vacinado foi observada após vacinação com vacinas de mRNA Covid-19;

09. que os pais ou responsáveis sejam orientados a procurar o médico se a criança apresentar dores repentinas no peito, falta de ar ou palpitações após a aplicação da vacina;

10. que os profissionais de saúde, antes de aplicarem a vacina, mostrem ao responsável que acompanha a criança que se trata da vacina contra a Covid-19, frasco na cor laranja, cuja dose de 0,2 ml, contendo 10 mcg da vacina contra a Covid-19, Comirnaty (Pfizer/Wyeth), específica para crianças entre 5 a 11 anos, bem como sejam mostrados a seringa a ser utilizada (1 mL) e o volume a ser aplicado (0,2 mL);

11. que um plano de comunicação sobre essas diferenças de cor entre os produtos, incluindo a utilização de redes sociais e estratégias mais visuais que textuais, seja implementado;

12. que seja considerada a possibilidade de avaliação da existência de frascos de outras vacinas semelhantes no mercado, que sejam administradas dentro do calendário vacinal infantil, e que possam gerar trocas ou erros de administração;

13. que as crianças que completarem 12 anos entre a primeira e a segunda dose permaneçam com a dose pediátrica da vacina Comirnaty;

14. que os centros/postos de saúde e hospitais infantis estejam atentos e treinados para atender e captar eventuais reações adversas em crianças de 5 a 11 anos, após tomarem a vacina;

15. que seja adotado um programa de monitoramento, capaz de captar os sinais de interesse da farmacovigilância;

16. que sejam mantidos os estudos de efetividade das vacinas para a faixa etária de 5 a 11 anos; e:

17. adoção de outras ações de proteção e segurança para a vacinação das crianças, a critério do Ministério da Saúde e dos demais gestores da saúde pública.

Fonte: Anvisa

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

AAAHHrte para quem precisa!

No segmento de publicações independentes, a AAAHHrte se destaca por reunir em cada edição referências a um variado número de fanzines, os quais circulam por todo o país no formato impresso ou digital.

A recém-lançada edição n° 32 (dezembro/2021), traz a arte de capa de Manoel Dama (Aracaju/SE) e extenso conteúdo em prosa, poesia, quadrinhos, crítica social, atividades artísticas colaborativas, entrevistas e muito mais.  

AAAHHrte é para quem aprecia o fazer artístico sem restrições, sem preconceito.

Contato com o editor Wagner Teixeira: nyhyw@yahoo.com.br.

Acessem as edições digitais de AAAHHrte!

Abaixo, uma das publicações divulgadas na edição n° 32, com ilustração de Panmela Castro.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO DÁ INÍCIO À CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE


A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) publicou, em 24/11/21, um aviso sobre o aumento significativo no número de casos de síndrome gripal provocada pelo vírus Influenza A, com consequente aumento na procura por atendimento na rede de atenção à saúde.
 
A SMS informa que dos usuários testados com quadro de síndrome gripal, apenas 3% dos casos eram de COVID-19, os outros casos eram Influenza A, em sua maioria. Esta síndrome é prevenida através da imunização com a vacina contra a gripe, aplicada anualmente em grupos prioritários como idosos, pessoas com doenças crônicas, profissionais de saúde, profissionais da educação, crianças de seis meses a menores de seis anos de idade, entre outros.
 
O fato é que este ano houve uma baixa adesão da população a esta vacina, estamos no mês de dezembro e de acordo com os dados da SMS apenas 57% da população recebeu o imunobiológico, sendo que neste período do ano a cobertura vacinal deveria ter alcançado em torno de 90% da população alvo.
 

Além da vacinação, medidas de proteção também devem ser adotadas a fim de evitar o contágio pela Influenza A, essas medidas são semelhantes às implementadas contra a COVID-19, como: distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos com álcool a 70%, ou, quando possível, água e sabão.

fontes: 
texto de Ana Lia Trindade - Técnico Judiciário/Enfermagem do TRE-RJ
http://www.rio.rj.gov.br/web/sms

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

DISQUE 100 RECEBEU MAIS DE 50 MIL RELATOS DE AGRESSÕES A MENORES, NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2021

 

No primeiro semestre deste ano, a violência contra crianças e adolescentes atingiu o número de 50.098 denúncias. Desse total, 81% ocorreram dentro da casa da vítima. Os dados são do Disque 100, um dos canais da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. O Disque 100 é um serviço gratuito para denúncias de violações de direitos humanos. Qualquer pessoa pode fazer uma denúncia pelo serviço, que funciona 24h por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. 

Outro canal para denúncia é o Conselho Tutelar, órgão autônomo, responsável por zelar pelo cumprimento dos direitos de crianças e adolescentes. Qualquer pessoa pode procurar o Conselho Tutelar e denunciar situações de suspeita ou confirmação de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes, como abandono e violências sexual e física. É possível também registrar ocorrência pelos telefones 127, do Ministério Público, e 190, da Polícia Militar.


Como forma de sensibilizar a população sobre a importância do tema, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recomendou que os tribunais veiculassem os canais para denúncias de violência infantil em seus sites. A Recomendação 111 também sugere aos tribunais que os mandados judiciais passem a conter a informação de que é dever de todos, sem exceção, proteger crianças e adolescentes contra a violência e que esse documento oficial também passe a circular com informações sobre os meios de comunicação para a apresentação de denúncias de violência infantil.

fonte: TRE-RJ

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

COISAS QUE ODEIO NO MODO CARREIRA DO FIFA 20

 

Sempre preferi simuladores a arcades, por isso o FIFA da Electronic Arts (conhecido como FIFA Soccer, em suas primeiras edições), cai como uma luva. 

O problema é que mesmo depois de muitas horas de jogo, em diferentes edições, restam várias situações que me irritam profundamente, o que torna a experiência de jogo um tanto frustrante.  Na versão do jogo para PS4, observo o seguinte:

1) jogadores que, ao serem lançados em profundidade, encontram-se frequentemente em condição de impedimento;

2) a arbitragem raramente marca faltas a favor (mas basta "encostar" no adversário para que a partida seja paralisada);

3) em consecutivas "divididas" (com um mesmo jogador adversário), a bola fica de posse do oponente;

4) no momento do chute a gol, um dos jogadores da mesma equipe se interpõe na trajetória da bola;

5) jogadores que correm em velocidade têm sua trajetória desviada para um dos lados;

6) passes errados (mais ainda os em profundidade);

7) habitual falibilidade dos goleiros;

8) as perguntas imbecis dos jornalistas no pré e pós jogo.

9) a cara de bobo do técnico (modo carreira), ao término de negociações frustradas;

10) alguém pode explicar por que o Frankfurt está atrás do Bordeaux, na tabela abaixo?

P.S.: uma circunstância detestável, suprimida no Fifa 20, foi reeditada no Fifa 22: o pingue-pongue da bola nas pernas dos jogadores, nas divididas.  Tal lance é comum nos arcades, não nos simuladores e a EA precisa de chegar a um consenso sobre.

(Filardi)

domingo, 10 de outubro de 2021

A ARTE DE ANITA COSTA PRADO

Escritora, poetisa, roteirista de quadrinhos, professora de contabilidade por formação acadêmica e representante da cultura LGBTQIA+, Anita Costa Prado é um nome conhecido e respeitado no underground brasileiro, onde atua desde a década de 90. A personagem Katita, criada em 1995, é alter ego da autora e uma das pioneiras do gênero no universo das histórias em quadrinhos no Brasil. 

Desde a primeira aparição, as tiras da carismática e esperta Katita vem sendo publicadas e republicadas por diversos fanzines e também por revistas impressas e on-line, no país e no exterior (de 1995 até o primeiro lançamento editorial, em 2006, as tiras eram publicadas basicamente em fanzines e jornais). Suas histórias retratam o cotidiano de uma garota namoradeira, apaixonada pela vida e por pessoas do mesmo sexo, suas alegrias e dissabores, e tramas costuradas por críticas ora abertas ora sutis em relação ao preconceito quanto à orientação sexual; são histórias em que prevalece o Amor como o sentimento maior, despido de amarras e que a tudo transforma para o bem. 

 

Para se ter ideia da força da personagem, Katita marcou presença em cartilhas da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual da Prefeitura de São Paulo, publicadas em 2008, entre outras iniciativas de caráter educacional e cultural.

Ao longo dos últimos 26 anos, Anita publicou os seguintes títulos, com sua famosa personagem: Tiras sem preconceito (2006), obra vencedora dos prêmios Angelo Agostini de melhor roteirista e de melhor lançamento daquele ano; O preconceito é um dragão (2010); e: Maré cheia... de sereia (2012), todas pela Editora Marca de Fantasia; e: Katita: humor & malícia (publicação independente, 2007/2008). 

  

Seu trabalho mais recente, porém, é a revista dupla Katita e Dodô – sem palavras mas com atitude, lançada no SESC Belenzinho, durante a Ugra Fest (Festival de Quadrinhos e Publicações Independentes), em 2017. Neste, Anita introduz o homossexual Dodô, personagem com questionamentos similares aos de Katita, sua contrapartida feminina. Com o traço caprichado do ilustrador Ronaldo Mendes, parceiro artístico da autora desde 2005, Katita e Dodô traz depoimentos de editores de fanzines, roteiristas, ilustradores e personalidades que atuam para o melhor entendimento da diversidade sexual, assim como para a inclusão e a não discriminação das pessoas LGBTQIA+. Na capa, a autora dá o recado: Desaconselhável para mentes menores.


Nota do Editor: além de Ronaldo Mendes, Anita Costa Prado tem trabalhos assinados em parceria com os ilustradores Laudo Ferreira Jr., Lauro Roberto, Leonardo Braz Muniz e Tarcílio Dias Ferreira.

 

 Conheçam Katita e Dodô no Cafofo da Katita.

 (por Francisco Filardi)

quarta-feira, 23 de junho de 2021

PREFEITURA DO RIO CLASSIFICA CINE ROXY EM COPACABANA COMO BEM IMATERIAL DA CIDADE

A Prefeitura do Rio de Janeiro publicou no Diário Oficial do Município, de 17/06/2021, que o Cinema Roxy, situado em Copacabana, está listado como bem imaterial da cidade e, portanto, ainda que seja vendido o espaço não poderá ser utilizado para natureza diversa.

Na publicação consta que a Prefeitura classificou o Roxy como marco referencial tanto da cultura cinematográfica quanto da arquitetura e engenharia modernas. Isto significa que a decisão garante poder de veto a eventual tentativa de alteração do ramo do negócio. 

fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro

terça-feira, 15 de junho de 2021

FALHAS NA RESPOSTA À COVID-19 LEVAM BRASIL A CATÁSTROFE HUMANITÁRIA


O texto a seguir foi transcrito, na íntegra, do site Médicos sem Fronteiras


15/04/2021
Recusa em implementar ações coordenadas e efetivas contra a pandemia resulta em escalada de mortes evitáveis

Mais de um ano desde o início da epidemia de COVID-19 no Brasil, ainda não foi colocada em prática por parte do poder público uma resposta efetiva, centralizada e coordenada à doença. A falta de vontade política de reagir de maneira adequada à emergência sanitária está causando a morte de milhares de brasileiros.

Médicos Sem Fronteiras (MSF) faz um apelo urgente às autoridades brasileiras para que reconheçam a gravidade da crise e coloquem em marcha uma resposta centralizada e coordenada para impedir que continuem ocorrendo mortes que podem ser evitadas.

Na semana passada, 11% do total de novos casos e 26,2% das mortes ocorridas no período em todo o mundo aconteceram no Brasil. No dia 8 de abril, foram registradas em um único período de 24 horas 4.249 mortes e 86.652 casos de COVID-19. Estas cifras estarrecedoras são um indicativo claro da falta de habilidade das autoridades em lidar com a crise humanitária e de saúde que atinge o país e do seu fracasso em proteger os brasileiros, especialmente os mais vulneráveis, do vírus.


“Medidas de saúde pública se transformaram em tema de disputa política no Brasil”, afirma o Dr. Christos Christou, presidente internacional de MSF. “A consequência disso é que ações de política pública com fundamento científico são vinculadas a posicionamentos políticos, em vez de estarem associadas à necessidade de proteger indivíduos e suas comunidades da COVID-19.”

“O governo federal praticamente se recusou a adotar diretrizes de saúde pública de alcance amplo e com base em evidências científicas, deixando às dedicadas equipes médicas a tarefa de cuidar dos mais doentes em unidades de terapia intensiva, tendo que improvisar soluções na falta de disponibilidade de leitos”, continua o Dr. Christou. “Isto colocou o Brasil em um estado de luto permanente e o sistema de saúde do país à beira do colapso.”


“A resposta à COVID-19 no Brasil tem de começar na comunidade, não na UTI”, disse Meinie Nicolai, diretora-geral de MSF. “Não apenas suprimentos médicos, como oxigênio, sedativos e equipamentos de proteção, têm de chegar onde são necessários, mas o uso de máscaras, o distanciamento físico, medidas de higiene e restrições a atividades não essenciais e à movimentação devem ser promovidas e implementadas no nível da comunidade, de acordo com a situação epidemiológica de cada região.”

“As orientações para o tratamento da COVID-19 têm de ser atualizadas para que reflitam as pesquisas médicas mais recentes. Testes rápidos de antígeno devem estar amplamente disponíveis para facilitar tanto a assistência aos pacientes como o controle da epidemia”, afirma Nicolai.

Na semana passada, unidades de terapia intensiva (UTIs) estavam com ocupação acima de 90% em 19 das 27 capitais brasileiras.¹  Em hospitais de várias regiões há escassez tanto de oxigênio, necessário no tratamento de pacientes em estado grave e crítico, quanto de sedativos, essenciais para intubação de doentes em estado crítico.

Como resultado desta situação, nossas equipes viram pacientes que teriam tido chance de sobrevivência ficarem sem acesso a cuidados adequados de saúde.

“A devastação que as equipes de MSF testemunharam pela primeira vez no Amazonas se tornou a realidade na maioria do território brasileiro”, diz Pierre Van Heddegem, coordenador de emergência de MSF no Brasil. “A falta de planejamento e coordenação entre as autoridades federais de saúde e suas contrapartes nos estados e municípios está tendo consequências de vida ou morte.”

“Não apenas pacientes estão morrendo sem acesso a cuidados de saúde, mas o pessoal médico está exausto e sofrendo graves traumas psicológicos e emocionais devido às condições de trabalho”, afirmou Van Heddegem.

Uma limitação adicional é a pouca oferta local de profissionais de saúde. Apesar disso, médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior não podem trabalhar com atendimento a pacientes no Brasil.

Alimentando o ciclo de doença e morte no Brasil está o grande volume de desinformação que circula pelas comunidades do país. Uso de máscaras, distanciamento físico e restrição de movimentos e de atividades não essenciais são rejeitados e politizados. Além disso, medicamentos como a hidroxicloroquina (usada geralmente contra malária) e ivermectina (um vermífugo) são apregoados por políticos como panaceia e receitados por alguns médicos tanto como profilaxia quanto como tratamento para a COVID-19.


Outro problema do Brasil é o ritmo da vacinação, aquém do que seria desejável. Em 2009, o país conseguiu vacinar 92 milhões de pessoas contra a gripe H1N1 em apenas três meses, enquanto que a velocidade atual é menor. Até agora, cerca de 11% da população recebeu ao menos uma dose da vacina e menos de 4% tomaram a segunda dose. Isto significa que milhões de vidas no Brasil, e também além de suas fronteiras, estão em risco devido às mais de 90 variantes do vírus que estão atualmente em circulação no país, assim como novas variantes que podem surgir.  

“As autoridades brasileiras têm acompanhado o avanço sem freios da COVID-19 durante todo o último ano”, diz o Dr Christou. “A recusa em colocar em prática medidas de saúde pública baseadas em evidências científicas resultou na morte prematura de muitas pessoas. A resposta à pandemia precisa urgentemente de um recomeço, baseado em conhecimentos científicos e bem coordenado, para evitar mais mortes desnecessárias e a destruição de um sistema de saúde conceituado e prestigiado.”


¹  FioCruz https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/boletim_covid_semana_14_2021.pdf

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MSF realizou pela primeira vez atividades no Brasil em 1991, inicialmente trabalhando para controlar uma epidemia de cólera e um surto de malária.  Em abril de 2020, nossas atividades relacionadas à COVID-19 começaram com assistência à população em situação de rua em São Paulo. Desde então, equipes de MSF já trabalharam em oito estados brasileiros e apoiaram mais de 50 instalações de saúde, dando prioridade à assistência a populações vulneráveis. Com o avanço da pandemia, o foco foi expandido para apoiar sistemas de saúde frágeis e que não têm capacidade para prover assistência ao grande número de brasileiros que estão adoecendo e morrendo de COVID-19. Atualmente estamos dando suporte a serviços locais de saúde no cuidado a pacientes de COVID-19 nos estados de Rondônia, Roraima e Amazonas.

NO RIO DE JANEIRO, AGORA É LEI: AGRESSORES DE ANIMAIS TERÃO QUE CUSTEAR DESPESAS VETERINÁRIAS

A Prefeitura do Rio de Janeiro informa que está em vigor, a partir de 01/06/2021, a Lei Ordinária n° 6.926 que obriga os agressores de animais a custear todas as despesas, diretas e derivadas, com assistência veterinária, decorrentes da agressão. A obrigação do infrator se estende ao ressarcimento à Administração Pública Municipal dos custos referentes aos serviços públicos de saúde veterinária prestados ao animal agredido.


O texto, de autoria do vereador Marcos Paulo (PSOL), ajuda a inibir a violência contra animais na cidade. O parlamentar crê que, além de educar e conscientizar, o Estado deve impor sanções (criminais, inclusive) àqueles que não respeitarem a dignidade animal.

Além de sancionar a medida protetiva, a Prefeitura criou o serviço gratuito SAMUVET - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência Veterinária, para resgate de animais que se acidentarem em vias públicas. A solicitação de atendimento, nestes casos, deverá ser solicitada pelo número 1746 e o resgate se dará em veículos adaptados para emergências. O destino dos animais resgatados será o Instituto Municipal de Veterinária Jorge Vaitsman, situado na Av. Bartolomeu de Gusmão, n° 1120 – Mangueira – Rio de Janeiro/RJ – Tel: (21)3872-6080.

Intervalo apoia a causa e destaca que desde o início da pandemia o número de animais domésticos (cães e gatos) abandonados nas ruas elevou-se de forma expressiva.


Denuncie maus tratos a animais:

- Disque 1746 (Prefeitura do Rio de Janeiro);

- Disque Denúncia: 2253-1177;

- Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente: 2202-0066.


Segue o texto integral da Lei sancionada:


LEI Nº 6.926, DE 31 DE MAIO DE 2021.

Determina que os agressores que cometerem o crime de maus-tratos arquem com as despesas do tratamento do animal agredido, na forma que menciona.


Autor: Vereador Dr. Marcos Paulo.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO.

Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte LEI:

Art. 1º Fica determinado que, nos crimes de maus-tratos cometidos, no âmbito do Município do Rio de Janeiro, as despesas de assistência veterinária e demais gastos decorrentes da agressão serão de responsabilidade do agressor, na forma do Código Civil.

Art. 2º O agressor ficará obrigado, inclusive, a ressarcir a Administração Pública Municipal de todos os custos relativos aos serviços públicos de saúde veterinária prestados para o total tratamento do animal.

Parágrafo único. O ressarcimento de que trata este artigo não substitui as sanções aplicadas da LEI nº 6.435, de 27 de dezembro de 2018.

Art. 3º Esta LEI entra em vigor na data de sua publicação.

EDUARDO PAES


fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro