domingo, 30 de novembro de 2025

ANIMAÇÃO "JESUS - A LUZ DO MUNDO" CHEGA AOS CINEMAS EM 11/12/2025

 
Com a chegada de dezembro, mês de estreias concorridas e de grandes produções internacionais, uma mobilização inédita começa a ganhar força entre lideranças cristãs e comunidades de fé em todo o país. O motivo é simples: garantir que Jesus – A Luz do Mundo, próximo grande lançamento do cinema cristão nacional, tenha espaço, alcance e visibilidade nas salas comerciais — algo que depende diretamente do engajamento do público.
 

Além disso, o filme chega em tempo para fortalecer a programação de férias para as famílias brasileiras. Neste período de dezembro e janeiro, começa a correria dos pais em busca de atividades para a criançada e o filme ganha protagonismo nesta agenda.

 

A mensagem que move os corações

Antes de falar de estratégias de mobilização, é essencial lembrar da estratégia que move todo o esforço: a mensagem central do filme. Jesus - A Luz do Mundo não é apenas mais um lançamento de fim de ano; é um chamado para que o verdadeiro sentido do Natal seja relembrado: Jesus, o Salvador, o Natal de todos. 

O filme busca recentrar o olhar do público à mensagem que mudou o mundo e continua a gerar fé e esperança em muitos corações. Essa mensagem é viva e necessária e torna ainda mais importante o engajamento dos líderes para que o filme seja fortalecido nos cinemas e que mais pessoas conheçam a narrativa do amor de Deus. 

 

A força dos grupos e o poder da antecipação

A dinâmica das redes de cinema é conhecida: filmes que estreiam em períodos de alta demanda precisam mostrar força de público desde o primeiro dia para manter salas, horários e continuidade de exibição. Para produções cristãs, isso se torna ainda mais relevante.

É nesse contexto que a compra antecipada de ingressos em grupos acima de 20 pessoas — que garante meia-entrada para todos — e o fechamento de salas antes da estreia se tornam estratégias essenciais. Mais do que vantagens financeiras, esses movimentos funcionam como um sinal de interesse imediato para os cinemas, que passam a reservar mais sessões para o filme.

 

Por que isso é fundamental agora

Dezembro é um dos meses mais competitivos do calendário cinematográfico. Franquias internacionais, produções de alto orçamento e estreias aguardadas disputam espaço nas salas. Para que uma obra cristã entre nessa corrida, o engajamento prévio das igrejas é decisivo.

Os cinemas trabalham com números. Quando uma igreja ou comunidade fecha uma sala inteira antes da estreia, ela não está apenas comprando ingressos — está garantindo que esse filme continue em cartaz, alcance outras pessoas e permaneça visível”, explica Ygor Siqueira, CEO da 360 WayUp e Heaven. Segundo ele, a sobrevivência e o crescimento do cinema cristão no Brasil dependem exatamente desse tipo de mobilização.

 

Mais do que um filme — uma missão

Jesus – A Luz do Mundo chega aos cinemas com a proposta de reacender valores cristãos e falar ao coração do público brasileiro. Mas seu alcance dependerá não apenas da qualidade do filme, mas também de uma ação coletiva — um verdadeiro movimento de fé.

Em um ano marcado por mudanças profundas e desafios sociais, a estreia se torna uma oportunidade de testemunho, comunhão e impacto cultural.

 

Sobre a Heaven Content 

A Heaven Content é a principal força do cinema cristão no Brasil, trazendo histórias inspiradoras que promovem fé, esperança e superação. Com parcerias estratégicas com a 360 WayUp, a Heaven combina excelência em produção, distribuição eficiente e campanhas autênticas, impactando milhões de espectadores. Sua missão é conectar o público a narrativas transformadoras, consolidando-se como referência no entretenimento cristão no Brasil e na América Latina.

 

Sobre a 360 WayUp

A 360 WayUp nasceu com o objetivo de impulsionar o mercado cinematográfico cristão no país. A empresa atua no processo de viabilizar, produzir, distribuir e comunicar produtos que alcancem pessoas através de mensagens de fé e esperança. Para isso, utiliza-se de estratégias eficientes numa atuação em nível nacional. Fundada por Ygor Siqueira, a empresa tem como diferencial a expertise de se comunicar amplamente com o seu público-alvo: os cristãos. Com uma equipe experiente, a 360 WayUp é a única do mercado e tem revolucionado o segmento. Entre os lançamentos: Você Acredita?, Quarto de Guerra, Ressurreição, Milagres do Paraíso, Deus Não Está Morto 2, Ben-Hur, Para Sempre, Papa Francisco, A Cabana, A Estrela de Belém, Extraordinário, Mais que Vencedores, Paulo, Apóstolo de Cristo e Som da Liberdade, dentre outros, totalizando quase 30 milhões de espectadores levados ao cinema.

fonte: 360WayUp 

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

"UMA NOVA HISTÓRIA", UM FILME SOBRE FÉ, CURA E SUPERAÇÃO

O cinema cristão brasileiro recebeu, no dia 6 de novembro de 2025, uma produção que promete emocionar e inspirar. O longa Uma Nova História, produção brasileira, acaba de lançar seu trailer oficial, trazendo à tona narrativas que dialogam com dores profundas da vida real: o vazio existencial, os traumas reprimidos e o luto. Mais do que entretenimento, o filme é um convite à reflexão sobre como feridas podem se transformar em pontos de partida para um futuro de fé e superação.

Nos últimos três meses, termos como “dores emocionais” e “saúde mental” estiveram entre os mais pesquisados no Google no Brasil. Esse movimento revela uma sociedade cada vez mais atenta ao autoconhecimento e aberta à busca por ajuda terapêutica para enfrentar traumas e feridas da alma. É nesse cenário que Uma Nova História se apresenta: um filme que dá voz a essas dores, transforma histórias em reflexão e aponta para o caminho da cura e da esperança de uma vida renovada.

Histórias que refletem a vida

A trama se desenvolve a partir de três personagens femininas que representam dilemas universais:

  • Janete, uma influencer que, apesar da fama e do reconhecimento online, enfrenta um vazio interior que nenhuma curtida consegue preencher.

  • Roberta, jovem que sofre convulsões enigmáticas, revelando memórias e traumas que insistem em permanecer escondidos.

  • Flávia, uma mulher em luto, que batalha para reencontrar sentido após a perda de alguém amado.

Cada uma dessas histórias ecoa experiências comuns na sociedade atual. O filme mostra que, mesmo diante de dores aparentemente insuportáveis, existe um caminho de cura e esperança. Você se conecta com alguma dessas histórias? A terapeuta e pastora Angela Sirino, reconhecida por seu trabalho na área de saúde emocional e espiritual, estreia como diretora e protagonista do filme.


Um filme que toca além da tela

A força de Uma Nova História não está apenas em sua narrativa cinematográfica, mas no impacto que ela pode gerar na vida de quem assiste. Ao trazer temas sensíveis como saúde emocional, pressões sociais e enfrentamento do luto, a obra cria um espaço de identificação e diálogo dentro das famílias e também nas comunidades de fé.

É um lembrete poderoso de que nenhuma dor é definitiva e que cicatrizes podem carregar novos significados — não como marcas de derrota, mas como símbolos de sobrevivência e transformação.

Um marco no cinema cristão

O lançamento de Uma Nova História marca um momento importante para o cinema cristão brasileiro, que tem ampliado seu alcance ao abordar temas contemporâneos com profundidade espiritual. O longa reforça que contar histórias de dor e recomeço é também uma forma de ministério, oferecendo esperança para quem precisa reescrever sua própria jornada.

 

FICHA TÉCNICA

 
Duração: 107 minutos

Lente: Flat 4k
Som: 5.1
Gênero: Drama
CPB e CRT: B25-003836-00000 / 2025032138000008
Classificação indicativa: 16 anos
Versões: Nacional
Acessibilidade: Todos os recursos de acessibilidade disponíveis - App Mload  

 

Sobre a Heaven Content 

 

A Heaven Content é a principal força do cinema cristão no Brasil, trazendo histórias inspiradoras que promovem fé, esperança e superação. Com parcerias estratégicas com a 360 WayUp, a Heaven combina excelência em produção, distribuição eficiente e campanhas autênticas, impactando milhões de espectadores. Sua missão é conectar o público a narrativas transformadoras, consolidando-se como referência no entretenimento cristão no Brasil e na América Latina.


Sobre a 360 WayUp

 

A 360 WayUp nasceu com o objetivo de impulsionar o mercado cinematográfico cristão no país. A empresa atua no processo de viabilizar, produzir, distribuir e comunicar produtos que alcancem pessoas através de mensagens de fé e esperança. Para isso, utiliza-se de estratégias eficientes numa atuação em nível nacional. Fundada por Ygor Siqueira, a empresa tem como diferencial a expertise de se comunicar amplamente com o seu público-alvo: os cristãos. Com uma equipe experiente, a 360 WayUp é a única do mercado e tem revolucionado o segmento. Entre os lançamentos: Você Acredita?, Quarto de Guerra, Ressurreição, Milagres do Paraíso, Deus Não Está Morto 2, Ben-Hur, Para Sempre, Papa Francisco, A Cabana, A Estrela de Belém, Extraordinário, Mais que Vencedores, Paulo, Apóstolo de Cristo e Som da Liberdade, dentre outros, totalizando quase 30 milhões de espectadores levados ao cinema.

 fonte: Heaven Content

REDES DE DROGARIAS RAIA E PACHECO OFERECEM VACINAS E TESTAGENS COM AGENDAMENTO ON-LINE

As redes de drogarias Raia e Pacheco agora oferecem as seguintes vacinas e testagens, entre outras: Influenza, Covid-19, Gripe, Beta-HCG, Tríplice Viral (caxumba, sarampo e rubéola), Pneumonia, Vitamina D, perfil lipídico etc, com preços a consultar.

 

Para agendamento na rede Pacheco

Para agendamento na rede Raia 

ENTERREM MEU CORAÇÃO NA CURVA DO RIO: UM CAPÍTULO APAGADO DA HISTÓRIA

 
Esse livro, publicado em 1970, narra, de forma chocante, como o exército dos Estados Unidos invadiu terras e varreu do mapa, de forma sistemática, diversas etnias indígenas, como: comanche, sioux, cheyenne, apache, crow, shauness, navajos, kiowas, arapahos e outras.

Na pesquisa, que abrange o curto período de trinta anos - entre 1860 e 1890 - o autor Dee Brown relata os diversos encontros para tratados da paz (fracassados), entre representantes dos Casacos Azuis (militares do norte, participantes da Guerra de Secessão) e líderes indígenas.  Expõe também as mentiras, os massacres e a covardia dos invasores brancos, que trucidaram homens, mulheres e crianças de pele vermelha.  Parte desse cenário se deu no governo de Abraham Lincoln, 16º presidente dos Estados Unidos, em meio à Guerra Civil entre o norte abolicionista e o sul  do país escravocrata (1861 - 1865).

Figuras históricas como Pocahontas, Kit Karson, Touro Sentado, Cochise, Mangas Coloradas, Cavalo Louco e Nuvem Vermelha são citados como o retrato de uma época em que a discriminação e a marcha para o Oeste fizeram muitas vítimas, em nome do progresso.

Trata-se de obra indispensável para conhecermos o outro lado da história dos Estados Unidos.

1° de abril de 1866: o Congresso anula o veto do presidente à Lei de Direitos Civis e concede direitos iguais a todas as pessoas nascidas nos Estados Unidos (exceto aos índios).

"Esta guerra não surgiu aqui na nossa terra; esta guerra foi trazida até nós pelos filhos do Grande Pai (presidente) que vieram tomar nossa terra sem pedir preço e que, na nossa terra, fizeram muitas coisas más.  O Grande Pai e seus filhos culpam-nos por estes problemas...    Nossa vontade era viver aqui, na nossa terra, pacificamente, e fazer  o possível pelo bem-estar e prosperidade do nosso povo, mas o Grande Pai a encheu de soldados que só pensavam na nossa morte.  Alguns do nosso povo que saíram daqui de maneira a poder mudar alguma coisa, e outros que foram para o norte caçar, foram atacados pelos soldados dessa direção e, quando chegaram ao norte, foram atacados por soldados do outro lado, e agora, quando desejam voltar, os soldados se interpõem para impedi-los de voltar ao lar.  Parece-me que há um caminho melhor que esse.  Quando povos entram em choque, é melhor para ambos os lados reunirem-se sem armas e conversar sobre isso, e encontrar algum modo pacífico de resolver."

Sinte-Galeshka (Cauda Pintada), dos sioux brulés (p. 134). 

Quem trata do tema com muita propriedade é o historiador e gremista fanático Eduardo Bueno, no terceiro episódio de sua playlist Eu na história.   Para assisti-lo, copiem e colem em seu navegador o endereço: 

https://youtu.be/yRTxCZN9u0o?si=Gs3Nx8OZfDQIloWY

Editora: L&PM

456 p.

sábado, 8 de novembro de 2025

VALE TUDO 2025: MARCO AURÉLIO NÃO PODERIA TER ASSASSINADO ODETE ROITMAN

 

Da mesma forma que na versão original de 1988, o remake da novela Vale Tudo, da Rede Globo de Televisão, parou o Brasil com o mistério envolvendo o assassinato da milionária Odete Almeida Roitman (Debora Bloch).


O desfecho da trama, exibido na sexta-feira 17/10/2025, porém, decepcionou boa parte da audiência. Apesar de a autora Manuela Dias ter anunciado de forma antecipada que o(a) criminoso(a) estaria dentre cinco personagens, os roteiros dos últimos capítulos da atração surpreenderam pelo atropelo da lógica.


Nos permitiremos aqui uma licença poética (se é que assim podemos chamar): desprezaremos os absurdos ocorridos após Odete Roitman ter sido atingida e consideraremos que a vilã foi, de fato, assassinada, a exemplo do ocorrido na versão original.


A personagem escolhida por Manuela para puxar o gatilho e alvejar Odete Roitman foi Marco Aurélio - seu odiado antagonista na Companhia Aérea TCA. Para entendermos os fatos, segundo a lógica, precisaremos de respeitar acima de tudo a ordem em que as personagens adentraram a suíte 604 do Copacabana Palace, onde Odete se encontrava hospedada. Segundo as imagens das câmeras de segurança do Hotel, analisadas pela Polícia, temos o seguinte:


1) Maria de Fátima Acioli (Bella Campos)

2) Celina Junqueira (Malu Galli)

3) Marco Aurélio Catanhede (Alexandre Nero)

4) Heleninha Roitman (Paolla Oliveira)

5) César Ribeiro (Cauã Reymond)


De posse desse importante dado inicial, vamos ao apresentado a partir do capítulo 163 (de 06/10/2025):


Maria de Fátima


Após discutir com Odete, deixa o Copacabana Palace transtornada e livra-se da arma, que adquirira de forma clandestina, atirando-a ao mar. Num primeiro momento, seria possível admitir que tivesse disparado contra Odete, mas vale lembrar que no bar do Hotel ela já se mostrava hesitante.


Ainda assim, ela ameaçou sacar a arma contra Odete, mas não a disparou por ter-lhe faltado coragem. A personagem demonstrou tremenda falha de caráter, fez o diabo ao longo da trama, mas uma coisa é atirar em garrafas; outra, bem diferente, é assassinar alguém. Seu depoimento ao Delegado Mauro (Cláudio Jaborandy) foi, de modo geral, consistente, exceto ao afirmar que nunca manuseara uma arma de fogo.


Matou Odete?


Se Maria de Fátima tivesse matado Odete, Celina, a segunda a adentrar a suíte, teria acionado a Recepção ou os seguranças do Hotel, ou ainda a Polícia. Então, Maria de Fátima não poderia ter atentado contra a vida de Odete.


Celina


Seu depoimento é o mais consistente e, da mesma forma que Maria de Fátima, deixou o Hotel transtornada, por não acreditar que as coisas chegariam a tal ponto, e também por não ter tido coragem de atirar na irmã. Indignada e ressentida, vomitou todo o peso de cuidar e proteger a família, na conversa com o Delegado: admitiu possuir uma arma (que fora de seu pai), admitiu saber atirar (ensinado por Odete, ainda na mocidade), admitiu que sacou a arma e a apontou para Odete. Ela só dá um passo em falso quando o Delegado lhe pergunta onde estaria a arma, ao que ela responde, de forma pouco convincente, que a deixara na suíte (a arma seria encontrada numa lixeira do Hotel, contendo as digitais de Celina e de Heleninha).


Matou Odete?


Se Celina tivesse de fato disparado contra Odete, o fato validaria o depoimento de Marco Aurélio, que declarou tê-la encontrado morta ao adentrar a suíte.


E, ainda, se Celina tivesse matado a irmã, Marco Aurélio teria acionado um funcionário do Hotel ou chamado a Polícia, o que não ocorreu.


Em casa, pouco antes de a família se dirigir ao cemitério (para o sepultamento de Odete), Celina diz a Heleninha que ela tem que ir ao sepultamento.


No dia seguinte a um desses depoimentos, Celina e Heleninha conversam durante o café e a tia pergunta à sobrinha quem ela acha que matou Odete. Esta responde, de forma displicente:


- Acho que o César, talvez. A verdade é que minha mãe merecia morrer. Essa é que é a verdade.


Celina e Heleninha, a propósito, comparecem várias vezes à Delegacia para reivindicar a autoria do crime, mas isso não passa de artifício manjado para distrair o público e afastá-lo do(a) verdadeiro(a) assassino(a).


Marco Aurélio


Desde o início de sua conversa com o Delegado, adota postura defensiva, deixando claro que “sofrera um atentado”, como se estivesse a justificar por que disparara contra Odete. Das cinco personagens que visitam Odete na suíte 604, é o único que demonstra tranquilidade (ou frieza) ao deixar o recinto.


Cenas antes, ainda no Hotel, onde se hospedara com sua esposa Leila, sob pretexto de uma nova “lua de mel”, Marco Aurélio instala um silenciador numa pistola. O detalhe é que a arma que dispara contra Odete não traz esse dispositivo. Então, temos aí a seguinte questão: por que Marco Aurélio desistira do silenciador?


No restaurante do Hotel, Marco Aurélio avista Fátima deixando o bar e comenta com Leila, ao avistar policiais em conversa com funcionários:


- Acho que descobriram a Odete.


Mas esse comentário se dá porque ele matara Odete ou por acreditar que Maria de Fátima o fizera? Mais uma: se Marco Aurélio estava desconfiado de que Fátima atirara em Odete, por que não abortou a missão? Foi por essa razão que ele sustentou na conversa com o Delegado que encontrara Odete já morta, ao chegar à suíte?


Questionado na oitiva sobre a reserva da acomodação no Copacabana Palace, no mesmo dia em que Odete fora assassinada, Marco Aurélio mente para proteger a esposa. Admite que subiu à suíte (para entregar um relatório da TCA) e que encontrou Odete morta com um tiro no peito. E aqui ele se trai, porque o disparo atingira o abdômen de sua desafeta. Um detalhe que teria despertado a atenção de qualquer policial, ainda que com mínima experiência.


Matou Odete?


Tudo o que Marco Aurélio desejava era articular uma manobra para afastar de si a autoria do crime. Se ele tivesse matado Odete, voltando à sequência do hall, Heleninha teria encontrado sua mãe já morta, o que não ocorreu. Então, o frágil depoimento de Marco Aurélio cai por terra.


Heleninha


É a única personagem, das cinco suspeitas, que não abre uma bolsa ou um saco de papelão (como fizera César) para mostrar arma de fogo ao espectador (em cenas pueris, até).


Suas digitais, assim como as de Celina, são encontradas na arma encontrada na lixeira do Hotel, mas isso nada quer dizer. Celina admitira ao Delegado que a arma pertencera a seu pai, e, quanto a Heleninha, é provável que tenha manuseado a arma durante um surto.


Matou Odete?


O que depõe contra Heleninha é sua mente perturbada. Ficara dois dias desaparecida, sem contato com a família – e literalmente à beira de um precipício, antes de surgir cambaleante à porta do Copacabana Palace. Encontrava-se em estado de embriaguez e todos sabemos que o álcool potencializa a coragem.


Se Heleninha tivesse dito ao Delegado que encontrara a mãe já morta, teria validado o depoimento de Marco Aurélio e a suspeita evidente recairia sobre Celina.


César


Só ele, além de Odete, tinha a chave da suíte 604. De forma curiosa, a porta estava destrancada e todas as personagens suspeitas adentraram o recinto sem obstáculo e sem interferência de Odete.


Durante a oitiva na delegacia, César se comporta como um coelho assustado e, de cara, dá bandeira ao perguntar ao Delegado se ele próprio fora o último a entrar na suíte de Odete. Tenta encobrir Olavo, mas o discurso não cola porque o policial já tinha informação de que César fora visto em companhia de terceiro. Não sabemos por que razão o Delegado não o questionou sobre o apartamento do edifício Chopin, vizinho ao Copacabana Palace, alugado pela dupla para que Olavo disparasse contra Odete quando ela estivesse na piscina do Copa. César diz ao Delegado que encontrara Odete morta e que não chamara a Polícia por estar apavorado, momento registrado pelas câmeras internas do Hotel.


Matou Odete?


Analisando a forma como as personagens entraram e saíram da suíte 604, de fato César encontrou Odete morta e foi o único a fazê-lo, o que crava o último prego no depoimento de Marco Aurélio.


A Polícia


Aqui temos um detalhe crucial: o Delegado inverte a ordem dos depoimentos, em relação à sequência do hall: Heleninha, que fora a quarta a adentrar a suíte de Odete, teve seu depoimento colhido antes do de Marco Aurélio e logo em seguida ao de sua tia, Celina.


O depoimento de Heleninha é sofrido. Fala sobre a conflituosa relação com a mãe, o assassinato de Ana Clara (Samantha Jones), o reencontro com o irmão Leonardo (Guilherme Magon), de cujo convívio fora privada por 13 anos, a raiva da mãe por ter engendrado tudo em segredo, e por ela, Heleninha, ter atentado contra a própria vida, algumas vezes.


O Delegado pergunta se ela se dirigiu ao Copacabana Palace armada. Ela alega que nunca tocou e que tem horror a qualquer tipo de arma (talvez não, em estado consciente). Mas aí ela derrapa:


HR - Eu falei tudo o que eu tinha para falar para ela.

DEL - E como a sua mãe reagiu?

HR - Ela me bateu. Aí, tem hora que a gente não pode fazer nada. É só aceitar o que está para acontecer… (ela hesita) e pronto.

DEL - Então, vocês conversaram, se desentenderam e a Sra. foi embora?

HR - Eu não matei a minha mãe, Delegado. Talvez eu tivesse vontade de ter feito isso (em estado não consciente?), mas eu não matei Odete Roitman.


A Polícia segue o caminho óbvio, colocando Marco Aurélio e César na alça de mira, por serem os principais privilegiados (financeiramente) com a morte de Odete, mas se o Delegado Mauro tivesse prestado atenção à sequência do hall do Hotel, faria outra leitura: Heleninha estava alcoolizada e todos sabemos que o álcool potencializa a coragem. Somado a isso a sua trágica história de vida, convenhamos: é um combustível e tanto.


Outro detalhe: antes de Odete tombar, vemos um segundo furo na parede da suíte (o primeiro disparo), provocado por arma de fogo. Odete jamais poderia ter dito a Marco Aurélio que aquele disparo fora causado por Heleninha, porque esta ainda não havia estado com a mãe. Percebem? Para compreender isto temos que retornar à sequência de acesso à suíte de Odete. Um erro crasso do roteiro.


Quatro atos falhos (dentre outros tantos)


1) na suíte, Celina discute com Odete e aponta a arma para a irmã; esta lhe dá um tapa e a arma cai ao chão (onde a encontra Heleninha) ou é colocada sobre a mesa (onde é tomada por Marco Aurélio). É muita sopa para o azar...


2) dois tiros foram disparados na suíte 604 e nenhum funcionário ou hóspede do Hotel os ouviu?;


3) nenhum dos atores envolvidos acionou a Recepção ou os seguranças do Hotel, ou acionou a Polícia;


4) a turma da balística não se deu o trabalho de comparar os tiros e verificar se ambos os projéteis partiram da mesma arma.


Quem, de fato, matou Odete?


Concluímos que quem atentou contra a vida de Odete, na verdade, foi sua filha Heleninha. A autora Manuela Dias não foi por esse caminho, muito provável por conta da possível repercussão negativa da audiência: “imagine, uma filha matar a própria mãe!”. Como se isso não acontecesse na vida real...

(por Francisco Filardi) 

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

GOVERNO LANÇA GUIA PRÁTICO PARA PESQUISAS COM INTELIGÊNCIAS ARTIFICIAIS

 
O governo federal lançou um Guia Prático de Prompt e Pesquisa com IA para Servidores Públicos, que ensina a como elaborar instruções claras e eficazes para o uso de ferramentas de inteligência artificial generativa. A publicação foi elaborada pelo Ministério da Gestão, dentro do programa AMPLIA, que busca expandir o uso responsável da IA no setor público.
 
O material orienta servidores sobre como formular prompts — as instruções que guiam os modelos de IA generativa — de maneira clara, contextual e objetiva, garantindo respostas mais úteis, seguras e éticas. A iniciativa dá continuidade ao trabalho do Núcleo de Inteligência Artificial do governo, que já havia publicado a Cartilha de IA Generativa no Serviço Público, lançada no início do ano.

Nosso foco principal é orientar os servidores públicos, mas é claro que as duas publicações podem ser utilizadas por qualquer pessoa que considere o tema relevante para a sua atividade, afirmou o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas. Segundo ele, construir boas instruções é essencial para melhorar a qualidade das respostas obtidas com IA. Ao construir boas instruções para as diversas soluções disponíveis, fica mais fácil a obtenção de respostas úteis, éticas e seguras, disse.

O objetivo do guia é simplificar o uso da inteligência artificial na administração pública, ajudando servidores a otimizar processos, aprimorar a tomada de decisões e melhorar o atendimento ao cidadão.

Na prática, o documento explica que um prompt deve funcionar como um ponto de partida que orienta a IA, deixando explícitas as expectativas sobre o tipo de resposta esperada. Além de exemplos e boas práticas, o guia aborda aspectos de segurança, ética e transparência no uso da tecnologia — temas centrais para a estratégia do governo de adoção responsável e segura da IA no setor público.

fonte:  Convergência Digital

terça-feira, 14 de outubro de 2025

HOMENAGEM A LOURENÇO DE MÉDICI, POR MAQUIAVEL

Aqueles que desejam cair nas graças de um príncipe costumam, o mais das vezes, 

oferecer-lhe os bens pelos quais têm mais estima, ou que imaginam que lhe darão 
maior prazer; daí que muitas vezes ele seja presenteado com cavalos, 
armas, trajes de ouro, pedras preciosas e ornatos de igual valor, 
dignos da sua  grandeza.  Desejando, também eu, apresentar-me 
diante de Vossa Magnificência com  um testemunho da minha vassalagem, 
não pude encontrar em meu tesouro algo mais valioso 
e estimado do que o conhecimento a respeito 
das ações dos grandes homens, adquirido ao longo de vasta experiência 
das coisas modernas e do continuado estudo das coisas antigas; 
tendo, com grande diligência, investigado  e examinado essas ações, 
resumi-as em um pequeno volume, que remeto agora a  Vossa Magnificência.

Apesar de saber ser esta obra indigna da Vossa presença, tenho certeza de que 
benevolentemente a aceitará, ao levar em conta que 
eu não lhe poderia oferecer presente melhor do que a possibilidade de, 
em brevíssimo tempo, aprender tudo  aquilo que eu, no decurso de muitos anos, 
por meio de muitos esforços e perigos, aprendi. 

Não enfeitei nem aumentei este livro com frases longas ou palavras difíceis 
ou  extravagantes, ou ainda com qualquer outro artificio, 
ornamento desnecessário com os quais muitos 
costumam enfeitar os seus escritos; 
e fiz isso porque quis que nada mais o tornasse meritório 
e benquisto senão a amplitude da matéria e a gravidade do assunto. 
Conto que não será considerado presunçoso o fato 
de um homem de classe inferior ousar discorrer e ditar regras 
sobre o governo dos  príncipes; porque assim como os pintores de paisagem
 colocam-se no plano, para observar a natureza dos montes e dos lugares altos, 
e no alto dos montes, para  enxergar melhor a natureza dos lugares baixos, 
do mesmo modo, para conhecer bem a natureza de um povo é preciso ser príncipe, 
e para conhecer bem a natureza de  um príncipe é preciso pertencer ao povo.

Deste modo, receba Vossa Magnificência este pequeno presente
com o mesmo espírito com que eu o envio; trata-se de obra que, 
sendo recebida e lida com  atenção, revelará o meu mais profundo desejo
 - o de que Vossa Magnificência alcance a grandeza que o seu destino
e as suas outras qualidades lhe auguram. E  se Vossa Magnificência, 
do ápice da sua grandeza, alguma vez volver os olhos 
para estes lugares baixos, verá como tenho injustamente sofrido
grandes e  contínuos golpes de má sorte.

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

TRE-RJ E OS DESAFIOS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO PODER JUDICIÁRIO

Inteligência Artificial e o Judiciário: 

eficiência com responsabilidade

 

07/10/2025 - 17:50

 

A trajetória histórica da humanidade tem convergido progressivamente para a inteligência artificial, uma tecnologia desenvolvida para aprimorar e simplificar as interações sociais. Nas áreas de saúde e segurança, a IA já demonstra avanços significativos. O campo jurídico não ficou à margem dessa transformação. Profissionais do Direito, incluindo advogados, promotores, defensores públicos e magistrados, encontram-se diante de recursos tecnológicos que aceleram pesquisas, sistematizam dados e auxiliam na elaboração de peças processuais e sentenças.

Esta evolução apresenta aspectos favoráveis evidentes. Considerando um sistema judicial assoberbado de processos, que persegue a celeridade e produtividade sem sacrificar a qualidade decisória, essas ferramentas tecnológicas podem diminuir o tempo gasto em atividades mecânicas e repetitivas. Isso libera os profissionais para concentrarem seus esforços no que genuinamente exige capacidade humana: o raciocínio jurídico aprofundado, a construção de argumentos consistentes, a valoração de princípios e a busca pela solução justa para cada situação específica.

Porém, simultaneamente aos benefícios, a inteligência artificial apresenta riscos consideráveis quando empregada de forma irrefletida. Nos processos judiciais de maior complexidade, sejam eles eleitorais, criminais ou cíveis, os operadores do direito carregam elevada responsabilidade em suas atuações. Um dado incorreto ou impreciso pode alterar completamente o resultado de um julgamento e abalar a legitimidade da decisão proferida.

No ambiente eleitoral especificamente, identificam-se vantagens concretas. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro lançou o Projeto IA Jud - Justiça Inteligente, voltado ao estímulo da inovação institucional. A iniciativa busca promover a utilização de ferramentas de inteligência artificial generativa, oferece capacitação aos servidores, divulga orientações e melhores práticas, estabelece uma política de Uso, cria um Portal de Inteligência Artificial e realiza workshops para avaliar os produtos desenvolvidos.

A adoção dessa tecnologia pode aperfeiçoar numerosos procedimentos internos, elevando a eficiência e a produtividade dos servidores em suas rotinas diárias, desde a elaboração de documentos até o exame de informações. Além disso, estimula a cultura de inovação e o desenvolvimento de soluções sob medida para os desafios do Tribunal, melhorando o atendimento prestado ao cidadão.

Ao apostar na qualificação profissional e na aplicabilidade da IA, o TRE-RJ não se restringe a atender às orientações do Conselho Nacional de Justiça, mas estabelece fundamentos para uma cultura de inovação duradoura e para conquistas expressivas em produtividade e eficiência em todos os setores da instituição.

Entretanto, há  também ameaças preocupantes quanto ao uso das ferramentas, com potencial de aumento dos julgados. Um dos riscos mais graves está na multiplicação de conteúdos fraudulentos e na fabricação de deepfakes. A inteligência artificial generativa possibilita a criação de vídeos e áudios que simulam com precisão a voz e a aparência de personalidades políticas, fazendo-as parecer pronunciar declarações jamais proferidas. Essa tecnologia pode ser instrumentalizada para manipular informações e propagar notícias fraudulentas em larga escala. Este tipo sofisticado de desinformação possui capacidade de corroer a confiança pública e distorcer a avaliação do eleitorado sobre a idoneidade dos candidatos.

Frente a esse cenário árduo, o Tribunal Superior Eleitoral estabeleceu regulamentações para assegurar a integridade dos processos eleitorais, buscando equilibrar o aproveitamento tecnológico e preservação da lisura do pleito. Entre as providências mais relevantes está a vedação de deepfakes destinadas à desinformação, prática classificada como ilícito eleitoral. Adicionalmente, a utilização de inteligência artificial em materiais de campanha precisa ser expressamente indicada, garantindo transparência ao eleitor.

As plataformas digitais também são responsabilizadas nesse contexto. Elas podem receber notificações para remover conteúdos que disseminem desinformação, acelerando o enfrentamento dessas práticas nocivas.

Em todas as especialidades jurídicas, as qualidades éticas de quem atua perante o Judiciário iniciam-se com a lealdade processual, que se expressa na condução sensata dos aspectos humanos, sociais, legais e justos da demanda até sua resolução final. Raciocinar de maneira oposta poderia conduzir à litigância de má-fé, comportamento que deve ser evitado.

Na condição de magistrado, já presenciei petições geradas por inteligência artificial, sem qualquer revisão por parte do advogado que as subscreveu. Muitas dessas peças contêm acórdãos inexistentes, excertos doutrinários fictícios e citações que jamais proferidas. Esse tipo de conduta viola os princípios da honestidade, transparência e boa-fé processual, pode induzir o julgador ao erro e causar prejuízos severos às partes envolvidas, além de motivar sanções disciplinares pela Ordem dos Advogados do Brasil. A inteligência artificial não pode ser responsabilizada por litigância de má-fé, mas quem a utiliza inadequadamente pode e deve ser punido.

Também tem causado grande inquietação a possibilidade de alguns magistrados empregarem modelos prontos de IA para fundamentar decisões sem realizar a necessária revisão crítica. Isso enfraquece a independência judicial e compromete a credibilidade do sistema de Justiça. A sociedade necessita confiar que cada decisão resulta da análise cuidadosa de um juiz imparcial, e não de um algoritmo programado.

A inteligência artificial deve ser compreendida como um instrumento de apoio, útil para tornar a atividade jurisdicional mais eficiente. Contudo, sua utilização precisa ser acompanhada de transparência, rigor técnico e responsabilidade ética. Do contrário, abre-se margem para equívocos e graves injustiças.

O grande desafio dos operadores do Direito consiste em harmonizar Justiça e tecnologia sem perder de vista a confiança social nas instituições e o devido processo legal. Isso demanda protocolos claros de utilização, formação continuada para advogados, magistrados e servidores e, principalmente, a consciência de que a decisão judicial deve sempre resultar de reflexão pessoal, com fundamentação própria e verificável.

O silêncio sempre continua a ser preferível em relação à defesa de argumentos que não podem ser comprovados. As informações falsas têm por objetivo estrangular a ritualidade adequada do processo e seus princípios fundamentais.

A inteligência artificial pode auxiliar e democratizar o acesso ao Direito, mas jamais substituir a tarefa de julgar. Julgar significa interpretar a lei à luz da Constituição, aplicar a norma ao caso concreto e buscar a solução justa com consciência crítica, compromisso com a verdade e, sobretudo, com humanidade. Essa é uma responsabilidade que nenhuma máquina pode assumir em nosso lugar.

Que a modernidade traga a inteligência artificial, sim. Mas acompanhada de informações exatas e verdadeiras sobre os fatos e o Direito. Somente dessa maneira será possível encontrar razão e equilíbrio na resposta jurisdicional justa e célere. Que venha para promover o bem comum.


Desembargador Peterson Barroso Simão

Presidente do TRE-RJ

fonte: TRE-RJ 

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

ESPETÁCULO "A MANHÃ SEGUINTE", COM CAROL CASTRO, SEGUE ATÉ DOMINGO 12/10/2025 NO TEATRO CLARA NUNES

 

A MANHÃ SEGUINTE
Uma comédia de Peter Quilter
Direção Thereza Falcão e Bel Kutner

Sucesso em mais de 10 países, pela primeira vez no Brasil, estreou dia 5 de setembro, no Teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro/RJ.

 

E se o amor começasse... depois do primeiro bom dia?

 

“A Manhã Seguinte” é uma comédia leve, inteligente e cheia de reviravoltas sobre encontros inesperados, famílias nada convencionais e o desafio de lidar com sentimentos quando ninguém diz exatamente o que está sentindo.
 

Com Carol Castro, Bruno Fagundes, Gustavo Mendes e Ângela Rebello, a história apresenta um quarteto irresistível: um rapaz tímido, uma jovem decidida, uma mãe sem papas na língua e um irmão com humor afiado e zero limites — juntos, eles transformam qualquer manhã em um verdadeiro espetáculo. “Dirigir A Manhã Seguinte é explorar com delicadeza e humor o desconforto do inesperado. A peça fala sobre encontros reais — e sobretudo o que não se diz”, explica a diretora Thereza Falcão.

 

Na trama, Kátia (Carol Castro) e Tomás (Bruno Fagundes) se conhecem por acaso e, na manhã seguinte, acordam no mesmo quarto... cercados de incertezas. A situação já seria embaraçosa o suficiente, mas tudo ganha novos contornos com a chegada inesperada da mãe de Kátia (Ângela Rebello), que não mede palavras, cheia de opiniões e sem qualquer filtro. E, para completar, Márcio (Gustavo Mendes), o irmão de Kátia, aparece com seu jeito inesperado, especialista em roubar a cena e bagunçar ainda mais o que já estava fora do controle. “O mais bonito dessa comédia é que ela nos faz rir daquilo que somos: vulneráveis, contraditórios e humanos. É um teatro de afeto, leveza e verdade”, comenta a diretora, Bel Kutner, Uma história sobre afetos, tropeços e a beleza do improviso. Porque, às vezes, a vida só começa mesmo... na manhã seguinte.

 

 

A MANHÃ SEGUINTE

Teatro Clara Nunes

Rua Marquês de São Vicente, 52 - Gávea, Rio de Janeiro – Telefone: (21) 2274-9696 

Temporada: até 12/10/2025 - Sexta às 20:00h, Sábado às 20:00h, Domingo às 19:00h

Classificação Indicativa: 14 anos

Ficha técnica:

Texto: Peter Quilter
Adaptação do texto: Thereza Falcão
Direção: Thereza Falcão e Bel Kutner
Elenco:
Carol Castro
Bruno Fagundes
Gustavo Mendes
Ângela Rebello
Tradução: Marta Metzler
Adaptação: Thereza Falcão

Cenário: Nello Marrese
Figurino: Mauro Leite
Iluminação: Paulo Denizot e Kelson Santos
Trilha sonora: Marcelo Alonso Neves
Preparação corporal: Ruben Gabira
Preparação vocal: Jorge Maya
Produção de elenco: Felipe Ventura
Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho
Apoios: Marcela Rosário
Produção Executiva: Álvaro Antônio
Direção de Produção: Filomena Mancuzo
Idealização e produção geral: Sérgio Lopes
Produção Geral, Marketing e Comercial: Mauricio Tavares

fonte:  Carol Castro