Você
não pode gastar vários anos acrescentando dados a um computador que
possibilita a simulação de todos os aspectos do comportamento
humano sem perguntar a si mesmo se isso não levará a criação de
algo semelhante à consciência humana.
(Franz Hahn, personagem de Wolfgang Schenck em “O mundo por um fio”, dirigido por Rainer Werner Fassbinder 1971, baseado no livro “Simulacron-3”, de Daniel F. Galouye, publicado em 1964)
Ele
[Simulacron] não é um computador no sentido convencional, mas um
sistema eletrônico de simulação com uma capacidade enorme de
memória. […] Com esse sistema, obteremos um salto qualitativo
para um computador autônomo. Criamos um mundo artificial em
miniatura, feito de arautos, interruptores, reflexos e pulsos
eletrônicos. Quando completamente funcional, ele levará uma vida
própria, de acordo com as nossas regras e com suas próprias
dinâmicas. No momento, temos cerca de nove mil das chamadas
unidades de identidade, cada qual com as faculdades de percepção,
pensamento, memória, imaginação e, assim por diante, de um humano
de verdade. Com o Simulacron, temos em algumas palavras um pequeno
universo idêntico ao nosso.
(Fred
Stiller, personagem de Klaus Löwitsch, no mesmo filme)
Nenhum comentário:
Postar um comentário