A banda Mohandas,
conhecida por seu som híbrido lancinante, lança seu primeiro álbum Etnopop, dia 20/12/12, no Centro Cultural Puxadinho da Praça, na Vila
Madalena, em São Paulo.
Mohandas é o primeiro nome de Gandhi, um nome de origem hindu que significa algo como “seguidor de Krishna”.
Deixe acontecer. Ao dar play, entre de cabeça no caldeirão cultural da banda Mohandas.
Não se atenha a convenções, elas serão quebradas. Não se prenda à
prateleira musical, ela não será encontrada. A premissa é misturar até
descobrir a combinação ideal. Os receptores dos seis integrantes estão
conectados aos quatro cantos do mundo. As referências vão da Ásia e
África ao Brasil mais brasileiro. Mohandas existe há dois anos e, desde então, concebe sem amarras as 10 faixas de seu primeiro álbum, o Etnopop. O show de lançamento do CD será 20 de dezembro, no Centro Cultural Puxadinho, na Vila Madalena, a partir das 22 horas.
Entre os integrantes do Mohandas não existe um líder, o conceito de coletividade os acompanha em cada arranjo. As vozes e os instrumentos são revezados entre Bel Baroni (percussão e voz), Diogo Jobim (teclados e sintetizadores), Dudu Lacerda(percussão e voz), Micael Amarante (voz, saxofone e guitarra), Nana Orlandi (percussão e voz) e Pedro Rondon (baixo).
No repertório a "música pop" se mistura à "música étnica", e tem
sotaque do mundo. De maracatus, galopes, afoxés e jongos, a cumbia,
mantras e mambos, passando pelo rock, hip-hop e música eletrônica. O som
da banda traduz uma mistura de vários gêneros musicais, e tal
sonoridade única foi batizada de "etnopop".
O que é Etnopop?
Nada
mais do que a tentativa de criar uma mistura harmoniosa de coisas que
parecem antagônicas. De um lado, a grande matriz do que podemos chamar
hoje em dia de "música pop", gêneros consagrados na música ocidental do
século XX, como rock, jazz, funk e hip-hop. Por outro lado, o que
podemos chamar de "música étnica", de povos e culturas específicas, aí
desde gêneros legitimamente brasileiros, como o maracatu, o côco, o
afoxé, o baião, o jongo e etc., até traços da música indiana, africana,
caribenha e andina. “Etnopop” é essa mescla do local com o global, o situado e o alastrado, a aldeia e o mundo.
As
influências são muitas, vão de Beatles, Radiohead, Bob Marley, Talking
Heads, Kraftwerk, Fela Kuti, a Chico Science e Nação Zumbi, Tom Jobim,
Tim Maia, Mutantes, Gilberto Gil, Tom Zé, Lenine. Dessa grande caldeira
transborda de tudo um pouco. Outras artes como a dança, o cinema, o
teatro e a literatura também influenciam no processo criativo e ajudam a
criar um universo de diálogo cultural.
COLETIVO ETNOHAUS - Vencedora
da 2ª edição do Festival Nova Música Brasileira (NMB) e ativa no
movimento de arte na rua, com o “mohandas – On the Rocks” (shows grátis
na Pedra do Leme, praia da Zona Sul do Rio de Janeiro), o mohandas começou
em 2011, quando um grupo de amigos se encontrava para “levar um som”.
Decidiu-se então criar um coletivo para que cada um pudesse desenvolver
seus múltiplos talentos em projetos conjuntos. Entrou em ação a etnohaus, casa que hoje é o estúdio e escritório dessa e de outras atividades dos integrantes da banda.
MOHANDAS / ETNOPOP – Serviço
Espaço Cultural Puxadinho da Praça
Rua Belmiro Braga, n° 216, Vila Madalena
Tel: (11)2337-9901
Abertura da casa: 22h
Horário do show: 0h
Valores: R$10,00 até as 23h30 - R$ 15 após
Local de vendas: na própria casa, no dia do show
Para vocês conhecerem um pouco o trabalho da Mohandas, segue o video da simpática Fidalgo, que integra o disco:
Ouçam o disco, na íntegra, em: Mohandas.
fonte: assessoria de imprensa
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