sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

TEATRO BRUNO KIEFER, EM PORTO ALEGRE/RS, RECEBE OS ESPETÁCULOS "POIS É, VIZINHA..." E "SOBRE ANJOS & GRILOS"

   


VALORES DOS INGRESSOS NO PORTO VERÃO ALEGRE 2014:

Antecipados nos pontos de venda do Porto Verão Alegre 
Casarão Verde do DC Shopping (de segunda a sexta feira, 13h às 19h);  
Bilheteria do Teatro do Bourbon Country (de segunda a sábado, 14h às 22h); 
Praia de Belas Shopping - na Praça das Artes (segunda a sábado, 10h às 22h e domingos, 13h às 19h).

Inteira - R$ 25,00 / Clube do Assinante e Banricompras- R$ 20,00
Na bilheteria do teatro: Inteira - R$ 30,00 / Clube do Assinante e Banricompras - R$ 24,00
Maiores de 60 anos ( antecipados e na hora): R$ 15,00
Estudantes (sempre na hora): R$ 15,00 (de terça a quinta) / R$ 24,00 (de sexta a domingo).


Pois é, Vizinha... 


Em 2013, a peça completou 608 apresentações, com passagens por quase todo território brasileiro e Argentina. Em cartaz desde 1993 e assistido por mais de 200.000 pessoas, a peça já conquistou 14 prêmios e arrebatou plateias dos oito aos oitenta anos de diferentes classes sociais. 


Pois é, Vizinha...” conta a estória de Maria, uma dona-de-casa trancafiada em casa pelo marido “gauchão”, que é obrigada a suportar o cunhado semi-paralítico e tarado, o “voyeur” do prédio vizinho, o tarado do telefone e o apaixonado rapaz que é professor de inglês. Um dia se depara com uma vizinha do prédio em frente e desabafa. Aos poucos, o simples cotidiano revela-se patético. É uma comédia que retrata as relações humanas de uma forma clara e direta, fazendo com que o público se identifique e, através de muitos risos, possa repensar e questionar a própria vida.

Classificação: 12 anos  / Duração: 70 minutos



Ficha técnica


Do original A Mulher Sozinha de Dario Fo e Franca Rame
Tradução do original Una Donna Sola - Roberto Vignati
Direção, adaptação e atuação - Deborah Finocchiaro 

Ator convidado - Leandro Roos Pires
Cenografia - Rafael Silva
Iluminação - Fabrício Simões e Leandro Roos Pires e Carlos Azevedo
Operação de luz - Carlos Azevedo
Operação de som - Antonio Perra
Figurino - Cléria Finocchiaro
Projeto gráfico - Eloar Guazelli Filho e Cléo Magueta

Produção - Daniela Lopes e Deborah Finocchiaro

Assessoria digital - Vitor Leal

Realização - Companhia de Solos & Bem Acompanhados



Sobre Anjos & Grilos - O Universo de Mario Quintana

A peça estreou em junho de 2006 e desde então, vem percorrendo vários estados brasileiros, participando de temporadas, projetos e festivais nacionais e internacionais, conquistando plateias de todas as idades e de diferentes classes sociais. Em sua trajetória, além de excelentes críticas e diversas indicações, recebeu 17 prêmios: 5 de melhor espetáculo, 6 de melhor atriz, 1 de melhor trilha, 2 de melhor cenário, 1 de melhor texto adaptado além de prêmios especiais de júri e júri popular. Sobre Anjos vem espalhando a obra de Mario Quintana por todo país, contribuindo efetivamente para quebrar o preconceito em relação à poesia.

Classificação: livre  Duração: 60 minutos


Ficha técnica

Textos e Poemas - Mario Quintana
Concepção, Roteiro e Atuação - Deborah Finocchiaro
Direção - Deborah Finocchiaro e Jessé Oliveira
Cenografia - Zoravia Bettiol
Trilha Sonora original - Chico Ferreti
(Com exceção das músicas Ecogliter, de Laura Finocchiaro e Franco Junior, e trechos das músicas Baleada Noturna, de Lory Finocchiaro, 4ª Sinfonia de Mahler e Concertos de Brandenburgo n° 4 e 5 de Johann S. Bach)
Voz em Off - Paulo José
Iluminação - Fabrício Simões e Jessé Oliveira
Operação de Luz - Leandro Roos Pires
Técnico de Som e Imagens - Victor Petroscki
Figurino - Raquel Cappelletto
Programação Gráfica - Ricky Bols
Preparação Vocal - Lúcia Passos
Orientação Corporal - Cibele Sastre
Assessoria digital - Vitor Leal

Produção - Daniela Lopes e Deborah Finocchiaro

Direção Geral - Deborah Finocchiaro

Realização - Companhia de Solos & Bem Acompanhados

 

Sobre Anjos & Grilos

 




Algumas críticas e comentários:

... Com um vasto, rico e consagrado material literário em mãos, a criadora entende a poesia como uma possibilidade de vida, renegando a declamação e fugindo das esperadas impostações e cadências regulares a iniciativas pares... aqui, Finocchiaro é anárquica em seu entendimento: desobedece, desordena e usa a poesia moldando-a em si, tomando-a, vestindo-a, deglutindo suas palavras em diferentes interpretações, de forma muito livre e pessoal no que de mais potente tem enquanto acontecimento. ... Destaca-se a interação com a projeção que deixa de ser mero pano de fundo - paisagem -, para se tornar um outro elemento de expressividade - tal qual corpo e voz - utilizada pela intérprete para desenhar suas situações... A música de Chico Ferretti consegue equilibrar a sensação agradável etérea até momentos mais intensos de rock, inflamando assim o que é dito... Autoral sem ser personalista, Deborah Finocchiaro demonstra que o criador tange as várias funções dentro do fazer, nesse delicado e belo pedaço de poesia e vida que é “Sobre Anjos & Grilos - O Universo de Mario Quintana” assinado por sua Cia. de Solos & Bem Acompanhados.”
Lucianno Maza, dramaturgo, diretor e crítico de teatro - 03/09/2013 - Blog Zine Cultural, 03/09/2013 – São Paulo/SP

... O jogo de construção é dos mais inteligentes para driblar o risco permanente de virar um recital... Há uma sábia utilização de uma aparentemente simples conjugação de elementos sonoros, visuais, gestuais, cenográficos. Conjugação de talentos, fruto, mais uma vez, de uma sábia escolha.  Mas o encantamento da cena se faz no uso destes elementos e como se combinam com o corpo/ voz/ gestos da atriz; como as imagens que se projetam sobre este figurino, dando ao poema outra dimensão, abrindo, ampliando o seu dizer. ... Deborah é atriz inteira em cena, pulsando com as palavras... A interpretação diz mais do que o poema, diz o mesmo, diz outra coisa?  No caso de Deborah esta outra coisa jamais nega o poema, abre-o... E assim como se apropria dos poemas, a atriz apropria-se também das imagens, compõe com elas, brinca com elas, num jogo de rara interação entre projeções, luzes e atriz, onde nada é simplesmente cenário ou iluminação, mas tudo é dramaturgia, interpretação, leituras, dizeres. ..........Saímos do espetáculo abençoados, protegidos pelas asas benfazejas de Deborah-Quintana, e tomados pela imensa alegria de viver que sua cena transpira.”
Eliane Lisboa, Professora de teatro no curso de Arte e Mídia da Universidade Federal de Campina Grande/PB, diretora teatral, dramaturga, dramaturgista e tradutora - 03/09/2013 - Campina Grande/PB

 “...Deborah e sua personagem encantam, chocam, comovem e deixam um exemplo de teatro para rir e pensar...  A Cia. de Solos & Bem Acompanhados cumpre seu papel no roteiro e pauta do teatro brasileiro.”
Maneco Nascimento, ator, radialista e jornalista  - Blog do Maneco - www.vooz.com.br / manekonascimento.blogspot.com - 11/08/2012 - Teresina/PI

... Maria serve-se da agilidade de Finocchiaro, de sua disponibilidade vocal, de seu corpo criativo e, principalmente, de seu carisma... Maria nos faz rir e nos faz pensar sobre a crueldade que nos motiva a rir...”
Rodrigo Monteiro - teatropoa.blogspot.com - 15/01/2010 - Porto Alegre/RS

"A peça é um monólogo cheio de vida e de acontecimentos... é extremamente envolvente e divertida, muito bem dirigida e interpretada por Deborah Finocchiaro.” Agnaldo Ribeiro da Cunha, Diário Popular, 27/05/98 - São Paulo/SP

"Pois é, Vizinha... é um espetáculo único e magnífico porque Deborah Finocchiaro é única e magnífica... Seu trabalho em Pois é, Vizinha... é extraordinário. É preciso ir correndo para vê-la "
Luciano Alabarse, Revista A Crítica, 1994 - Porto Alegre/RS

...mostrou de forma absolutamente competente como é o ofício de atriz/ator... Deborah está soberba em cena, dona absoluta do tempo e do espaço do espetáculo... Decididamente, você deu uma aula de teatro e de vida. Obrigado pela sua generosidade.”
Helcio Kovaleski, Diário dos Campos, 14/11/2012 - Ponta Grossa/PR

A beleza esteve em Teresina! Faço referência ao espetáculo “Sobre Anjos & Grilos”, ancorado na poética de Mario Quintana e com a vibrante performance de Deborah Finocchiaro. Delicadeza e profundidade pisaram no palco. O poeta ganhou uma representação cênica afinada com o encanto da sua poesia. O solo de uma atriz bem acompanhado dos poemas e textos de um poeta subvertedor e transcendente... O teatro está vivo!”
Francisco Junior, Dr. em Sociologia e Professor da UFPI - 08/08/2012 - Teresina/PI

O RS está bem representado pela Cia de Solos & Bem Acompanhado... Este é um papel para uma grande atriz... Esta atriz superlativa, carismática, em sua plenitude artística, incorporou essa personagem, fazendo-a com irreverência, ousadia, despudor, originalidade e... muito fôlego! Afinal, não é fácil manter sozinha a plateia lotada e ligada, gargalhando o tempo todo...” 
Vinício Angelici, crítico contratado do 40º FENATA - http://portal.uepg.br/noticias.php?id=3547- 14/11/2012 - São Paulo/SP


Visitem o site de Deborah Finocchiaro.


fonte: Deborah Finocchiaro

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

VIRADA DE ANO EM NOVA IORQUE PROMOVEU "O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA 2: A AMEAÇA DE ELECTRO"


Durante a passagem de 2013 para 2014, a Sony Pictures promoveu O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA 2: A AMEAÇA DE ELECTRO (The Amazing Spider-Man 2), o segundo filme da nova franquia do super-herói, no famoso Réveillon da Times Square, em Nova York.

O Homem-Aranha fez parte das celebrações escalando a gigante e tradicional bola de cristal e os espectadores conferiram em primeira mão um clipe com cenas inéditas do filme que foi projetado nas telas da Times Square (vocês conferem tudo neste link). O clipe também foi ao ar durante a transmissão ao vivo da cerimônia na Internet, que vocês podem assistir em Enemies Unite.


Todos sabem que a batalha mais importante do Homem-Aranha é a que ele trava consigo mesmo: o conflito entre as obrigações cotidianas de Peter Parker e as responsabilidades extraordinárias do Homem-Aranha. Mas em O Espetacular Homem-Aranha™ 2: A Ameaça de Electro, Peter Parker descobre que um conflito ainda maior está à sua espera. É ótimo ser o Homem-Aranha. Para Peter Parker (Andrew Garfield), não há nada melhor do que se balançar entre arranha-céus, ser um herói e passar o tempo com Gwen (Emma Stone). Mas ser o Homem-Aranha tem um preço: apenas ele pode proteger os nova-iorquinos dos inacreditáveis vilões que ameaçam a cidade. Com o surgimento de Electro (Jamie Foxx), Peter precisa confrontar um inimigo muito mais poderoso do que ele. E com o retorno de seu velho amigo Harry Osborn (Dane DeHaan), Peter percebe que todos os seus inimigos têm uma coisa em comum: a OsCorp.
 


O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA 2: A AMEAÇA DE ELECTRO estreia em todo o Brasil no dia 01 de maio/2014.
Curtam a página de O Espetacular Homem-Aranha no Facebook

Curtam a página da Sony Pictures Brasil no Facebook.

fonte: assessoria de imprensa

"A PRINCESA E O SAPO", MUSICAL INFANTIL COM RITMOS NORDESTINOS, REESTREIA DIA 11/01/2014 NA GÁVEA

Famoso conto dos irmãos Grimm ganhou como Melhor Espetáculo Infantil da FITA 2012 e retorna em cartaz no Teatro Clara Nunes após viajar o Brasil.



Sucesso de crítica e público, o infantil A PRINCESA E O SAPO reestreia no Teatro Clara Nunes dia 11 de janeiro de 2014 para temporada até o dia 23 de fevereiro. Aos sábados e domingos às 16h, a divertida adaptação é inspirada na literatura de cordel , e investe numa linguagem abrangente, resultado de uma deliciosa mistura do nordeste brasileiro e a Europa medieval, que mistura a trova, da comédia francesa com o repente brasileiro. A adaptação feita por Anderson Oliveira traz para os dias de hoje as mensagens propostas no conto dos irmãos Grimm. 
 
O espetáculo narra o encontro de um príncipe que foi enfeitiçado por uma velha bruxa e transformado em sapo, e uma Princesinha, que nada tem de indefesa e delicada, ao contrário, era uma moça desbocada e intransigente mas encantadora e muito divertida. O desencontro entre os dois parece certo, logo que tão diferentes, vão aprender a ver um no outro seus próprios defeitos e qualidades, apesar da aparência. Desafiada pelo príncipe sapo, a princesa deve vencer sua arrogância monarca e provar que é sensível e agradável. Um beijo como prenda, promete ser o motivo de desventuras em série. O desfecho para um final feliz não passa exatamente por um caminho cor-de-rosa, onde temos um conto de fadas transformado num pequeno estudo da ironia.

As canções acompanham o conceito do texto e trazem como referências, grandes compositores nordestinos e transitam por este universo com pitadas medievais. Cantadas e tocadas ao vivo, a alegria é o ingrediente principal desta comédia musical que vai agradar adultos e crianças de todas as idades.

SERVIÇO
Reestreia: dia 11 de janeiro de 2014
Temporada de 11 de janeiro até 23 de fevereiro de 2014.
Local: Teatro Clara Nunes - Shopping da Gávea
Horário: Sábado e domingo às 16h.
Capacidade do Teatro: 490 lugares
Ingresso: R$ 50,00
Classificação Indicativa: livre
Duração: 60 minutos
Endereço: Rua Marques de São Vicente, 52 - Gávea (Shopping da Gávea)
Telefone: 2274-9696
Horário de funcionamento da bilheteria: a partir de 14h30
Estacionamento: 6,00 por 5 horas.

FICHA TÉCNICA
Idealização: Anderson de Oliveira e Ronize Carvalho
Texto e direção: Anderson de Oliveira
Elenco: Talita Monteiro (princesa), Leandro Amado (sapo), Anderson de Oliveira, Domingos Santana, Tchello Andrade, Ronize Carrilho, Jardel Muniz.
Programação visual: Marcela Pinto
Realização e Produção Executiva: R&A Produções 

fonte: assessoria de imprensa 

ESPETÁCULO "RICARDO III" CHEGA AO ESPAÇO SESC, EM COPACABANA

GUSTAVO GASPARANI EM RICARDO IIINO MEZANINO DO ESPAÇO SESC
COM DIREÇÃO DE SERGIO MÓDENA 


Ricardo III”, obra de William Shakespeare, um dos maiores dramaturgos do teatro ocidental, pelas mãos do ator Gustavo Gasparani e do diretor Sergio Módena, estreia dia 11 de janeiro, sábado, no Mezanino do Espaço SESC, marcando os 450 anos de nascimento do seu autor.

“Ricardo III” narra um pedaço da história da Inglaterra. É um dos primeiros dramas históricos escritos por William Shakespeare e encerra em si um dos contos mais tenebrosamente sedutores que já se ergueram em cena. Sua obra encanta diferentes gerações graças à universalidade dos seus temas e à beleza poética que emerge de sua escrita.

O texto traz uma visão rica dos bastidores políticos no que se refere à imoralidade e à ambição desmesurada para se alcançar o poder. Mesmo tendo se passado pouco mais de quatro séculos, os temas abordados servem para refletirmos sobre o mundo em que vivemos. “Ricardo III” discute a luta por poder, intrigas, e a hipocrisia da política.

Nesse projeto, Gustavo Gasparani e Sergio Módena voltam a trabalhar juntos. A dupla já havia firmado uma parceria de sucesso em 2012, quando dirigiram o musical “As Mimosas da Praça Tiradentes”, que deu a Gustavo o prêmio Shell de melhor ator. Em 2013, Sergio Módena dirigiu “A Arte da Comédia”, que já acumula nove indicações entre os principais prêmios teatrais do Rio de Janeiro, incluindo o prêmio CesgranRio de melhor direção, e foi indicada como uma das 10 melhores peças do ano na retrospectiva de teatro feita pelo jornal O Globo recentemente.

Em “Ricardo III”, Gustavo Gasparani e Sergio Módena também assinam a adaptação do texto de Shakespeare, que propõe um único ator para “contar” essa história fascinante.

"A proposta de um único ator encenando uma história épica nos remete à infância, estágio poderoso onde nossa imaginação não conhece limites e nos permite criar todo um universo a partir da utilização dos objetos mais cotidianos. Assim, construímos castelos, tronos e coroas usando apenas o espaço de um terreno baldio ou de um quarto vazio. Não importa. Convencionamos o que for preciso para contarmos uma história. E o teatro elisabetano é o teatro das convenções por excelência. É a palavra que leva o público aos mais diversos lugares e provoca toda a gama de sensações que o autor deseja. Para mim, esse é um dos aspectos mais fascinantes de Shakespeare.  E acredito que essa proposta em Ricardo III serve muito bem a essa natureza lúdica do autor. Um único ator, ora conta a história e ora interpreta os personagens. Ele se transforma em rei, rainha, servo, carrasco e príncipe, num piscar de olhos.  O ator indica o caminho e o público aceita a brincadeira" - diz Sergio Módena sobre a concepção do espetáculo.

Gustavo Gasparani, que viveu recentemente “Édipo Rei”, de Sófocles, encara este desafio e leva ao palco um monólogo onde interpreta vários personagens. Alternando narração e dramatização, interpreta-os num jogo cênico instigante, que revela, não só o conteúdo da obra de Shakespeare, mas também a natureza do próprio teatro. A cada instante, se transforma, convocando o público a usar a imaginação e a embarcar nas inúmeras possibilidades das convenções teatrais. ;

Gustavo comenta a experiência: “Foi assistindo à versão de Ricardo III de Laurence Olivier para o cinema, lá pelos meus vinte anos, que me encantei pelo personagem e pela peça. Quando o Sergio me propôs contar essa história para o público, sozinho em cena, me senti instigado pelo desafio. Todos os meus instrumentos de ator estão sendo exigidos no seu máximo, além da proposta remeter ao processo de criação dos meus textos e personagens. Nesses momentos, sozinho na minha casa, vou criando este universo ficcional com o que encontro pela frente... de almofadas a cadeiras, todos os objetos são bem vindos para serem transformados nesta “brincadeira” criativa. Toda essa viagem tendo Shakespeare como companheiro, o meu preferido, e tendo a oportunidade de falar os belos versos traduzidos por Ana Amélia Carneiro de Mendonça (mãe de Barbara Heliodora) durante os solilóquios do protagonista. Para um ator nada poderia ser mais prazeroso.”

Essa adaptação de “Ricardo III” pretende entrar em contato, de forma clara e simples, com a obra de William Shakespeare. Afinal, as questões levantadas pelo bardo inglês continuam pungentes, pertencem às ruas, aos homens e mulheres de qualquer idade e classe social. Enfim, pertencem ao nosso mundo que, cada vez mais tecnológico, pode ser terrivelmente primitivo quando o lado sombrio de nossa natureza se manifesta perante o mais ínfimo vislumbre de poder.

Um espetáculo de linguagem popular e acessível, que transita entre a construção poética original de Shakespeare e intervenções narrativas para revelar a alma humana. Assim como fazia Shakespeare em seu tempo.


Sinopse

Encenada pela primeira vez entre 1592 e 1593, com enorme sucesso, a peça se passa no final da Guerra das Rosas (1455-1485), conflito sucessório pelo trono da Inglaterra ocorrido entre 1455 e 1485 que coloca em choque político os dois ramos da dinastia Plantageneta: a Casa Real de York e a Casa Real de Lancaster. Ricardo, Duque de Gloucester – que de fato governou a Inglaterra de 1483 a 1485 –, não sente remorso algum ao eliminar seus adversários, tramando complôs, traindo familiares e casando-se por interesse com o único fim de chegar ao trono. Shakespeare retratou Ricardo III exagerando-lhe as características físicas de feiúra e sua maldade pessoal, criando um vilão fascinante aos olhos do público. Além disso, os diálogos elaborados pelo autor no fim do século XVI chegam ao século XXI, em toda a sua força, carregados de maldades, ressentimentos e ódios à flor da pele, legítimos duelos verbais. 


Ficha Técnica 

Autor: William Shakespeare
Adaptação: Gustavo Gasparani e Sergio Módena
Direção: Sergio Módena
Ator: Gustavo Gasparani
Direção Musical: Marcelo Alonso Neves
Direção de Movimento: Marcia Rubin
Cenário: Aurora dos Campos
Figurino: Marcelo Olinto
Iluminação: Tomás Ribas
Produção: Coisas Nossas Produções Artísticas e Sábios Projetos


SERVIÇO

Espetáculo:   Ricardo III
Local:    Espaço SESC - Mezanino – (Rua Domingos Ferreira, 160 – Copacabana/ RJ - Tel: (21) 2547-0156
Texto:   William Shakespeare
Adaptação: Gustavo Gasparani e Sergio Módena
Direção: Sergio Módena
Categoria: drama
Elenco: Gustavo Gasparani

Estreia:  11 de janeiro, sábado
Temporada: de quarta a domingo até 02 de fevereiro de 2014
Horário:  de quarta a sábado às 21h, domingo às 19h30 
Preço: R$ 20,00; e R$ 5,00 associados SESC e R$ 10,00 estudantes e idosos
Bilheteria: terça a domingo das 15hs às 21hs
Duração: 90min
Classificação: 12 anos
 
fonte: assessoria de imprensa

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

CENTRO DE CONVENÇÕES SULAMÉRICA RECEBE ANIME WINGS 2014

 
A Anime Wings será realizada no dia 12 de janeiro, no Centro de Convenções SulAmérica (Av. Paulo de Frontin, n° 1, Cidade Nova, Centro, Rio de Janeiro), das 12h às 19h.
 
O Anime Wings é um evento cultural multitemático, onde é apresentada parte da cultura nipônica através de inúmeras atrações que já conquistaram o público carioca. Nesta edição serão apresentadas muitas novidades, como novos concursos, atrações, sorteios, campeonatos, músicas, games e novos estandes.

 
Atrações
 
Palestra de dublagem com Luciano Monteiro (Finn/ Hora de Aventura) e Eduardo Borgeth (Jake/ Hora de Aventura);
Canal Platina com Bruno Corrêa;
Mini Toy Expo;
Heroclix - Jogo com as miniaturas da Marvel e DC;
Desfile de moda japonesa - Lolita e Harajuku;
Torneio do jogo Just Dance;
Workshop de desenho;
Mostra de Animação Japonesa;
Concurso de Cosplay;
Torneio de Pokémon;
Card Games;
Torneios de Videogames;
Estandes de Vendas;
Arena Medieval - Estilo jogo the Legend of Zelda;
Sorteio Armadura de Star Wars;
K-Pop;
Encontros de fã-clubes.
 
Outras informações no site Anime Wings.
 
Veja onde comprar seu ingresso antecipado clicando no link Anime Wings.
 
 
SERVIÇO 
 
Evento: Anime Wings
Tipo: Aberto ao público

Forma de Ingresso: Pago
 
Data: 12 de Janeiro de 2014
Horário: Das 12h às 19h
 
Local: Centro de Convenções SulAmérica 
Av. Paulo de Frontin, 1
Cidade Nova | Rio de Janeiro | RJ
Próximo ao metro Estácio
(21) 3293-6700
 
* Programação sujeita a alterações sem aviso prévio.
** As informações são de inteira responsabilidade do organizador do evento.

fonte: Centro de Convenções Sul América

BIG BOY, O MAIS INFLUENTE RADIALISTA E DISCOTECÁRIO DE TODOS OS TEMPOS

HELLO, CRAZY PEOPLE!*
Francisco Filardi
 


Newton Alvarenga Duarte era seu nome de batismo. Tornou-se referência obrigatória para locutores de rádio e disc jóqueis de todo o país, entre os anos 60 e 70, e uma lenda para seus ouvintes, hoje na faixa dos 40/50 de idade. Discotecário, jornalista e radialista, teria completado 70 anos em junho de 2013, se vivo.

É provável que as novas gerações sequer tenham ouvido falar sobre o Big Boy, alter ego de Newton Duarte, portanto cabe o registro de que foi ele o primeiro profissional multimídia do país, responsável por uma autêntica revolução nos padrões de locução das rádios AM da época.

Apaixonado por música, desde a infância, não tardaria para que Newton iniciasse a sua incrível coleção de 20 mil discos e se aproximasse dos programadores das rádios e aficionados do rock, em busca de informações. O convívio e o aprendizado não apenas renderiam boas aquisições para sua coleção, mas ser-lhe-iam úteis para o trabalho que o tornaria famoso. Sua primeira oportunidade deu-se na rádio Tamoio AM, do Rio de Janeiro. 

 
Cansado do tipo de locução empostada e linear dos profissionais da época, Newton Duarte transgrediu e quebrou paradigmas. Entrou para a história do rádio, fazendo da expressão Hello, crazy people!, com que sempre abria as suas transmissões, a sua marca, sua identidade.

Mas a consagração só viria, de fato, quando convidado para participar da reformulação da rádio Mundial AM, construindo um estilo pessoal inconfundível, com sua voz ácida e um palavreado rápido, similar ao dos rappers. Big Boy introduziu no rádio um estilo moderno e descontraído, um formato dinâmico e de agilidade incomparável, que é imitado, até hoje, sem o mesmo brilho.

Seus programas Cavern Club, em que tocava somente músicas dos Beatles (foi ele que, em 1967, lançou em primeira mão no Brasil o álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, por fazer parte do seleto mailing da Apple, gravadora do grupo inglês) – e Ritmos de Boate (no qual apresentava lançamentos de músicas dançantes), fizeram de Big Boy um ícone de sua geração. Newton Duarte deixou sua marca também na programação da rádio Eldorado, a inesquecível Eldo Pop, que levava a sua assinatura.


Morto precocemente, aos 33 anos, em março de 1977, vitimado por um infarto, decorrente de crise asmática, Newton “Big Boy” Duarte recebeu merecido espaço para a preservação de sua memória: seu filho caçula, Leandro Petersen Duarte (que tinha apenas oito meses, quando o pai faleceu), graduou-se em jornalismo e disponibilizou parte do acervo da família na página Big Boy Rides Again, no Facebook, com o histórico pessoal e profissional do artista, recortes de publicações, fotos históricas, fragmentos de gravações com áudio original e, claro, a palavra dos fãs. Uma justa homenagem ao pioneiro dos agitos e das badalações, cujo trabalho marcou profundamente a história das rádios e da noite no Rio de Janeiro. 

Newton Duarte deixou uma lacuna imensa no coração de admiradores e fãs...


BIG BOY FOREVER!!!


* adaptado do Editorial originalmente publicado na edição impressa de Intervalo Entretenimento & Mídia, n° 28, Ano V, de Set/Out 2003.

Nossos agradecimentos ao leitor e amigo de longa data, Paulo Joubert A. Souza, editor do CINE HQ, de Belo Horizonte/MG, pela recuperação do material.