quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

SOBRE OS CASOS DE FEBRE AMARELA EM MINAS GERAIS



Tendo em vista o número de casos confirmados de febre amarela em Minas Gerais, o Ministério da Saúde e a Prefeitura do Rio de Janeiro reforçam as informações acerca da prevenção.

Os municípios com ocorrência de casos suspeitos de febre amarela (Ladainha, Malacacheta, Frei Gaspar, Caratinga, Piedade de Caratinga, Imbé de Minas, Entre Folhas, Ubaporanga, Ipanema, Inhapim, São Domingos das Dores, São Sebastião do Maranhão, Itambacuri, Poté, Setubinha, Água Boa, São Pedro do Suaçuí, Simonésia, Teófilo Otoni, Ipatinga, Alpercata, Itanhomi, Santa Rita do Itueto, Alvarenga, Conceição de Ipanema, Manhuaçu, Mutum, Santana do Manhuaçu e Novo Cruzeiro) já fazem parte das áreas com recomendação da vacina (ACRV), assim como todo o estado de Minas Gerais.

Dessa forma, se você pretende viajar para esses municípios deve vacinar-se.

Os estados do Rio de Janeiro (municípios do noroeste) e da Bahia (municípios do oeste) reforçarão a vacina da população que mora próxima à divisa do leste de Minas Gerais.

No Rio de Janeiro, a imunização atenderá a população dos seguintes 14 municípios:

Bom Jesus do Itabapoana
Cantagalo
Carmo
Comendador Levy Gasparian
Itaperuna
Laje do Muriaé
Miracema
Natividade
Porciúncula
Santo Antônio de Pádua
São Francisco de Itabapoana
Sapucaia
Varre e Sai
e área norte de Campos dos Goytacazes

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro alerta que essa é uma medida preventiva e que não foi registrado nenhum caso de febre amarela no estado em 2016 e nestes primeiros dias de 2017.

No momento, quem vivem em outras cidades fluminenses não precisa ser imunizado - a não ser que tenha que viajar para áreas com transmissão comprovada da doença.

A vacina está disponível em diversas unidades básicas de saúde e deve ser administrada pelo menos dez dias antes do deslocamento, para garantir o desenvolvimento da imunidade.

Sobre a febre amarela: é uma doença infecciosa febril aguda, com grande importância epidemiológica, por sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas. Possui dois ciclos epidemiológicos distintos: silvestre e urbano. É transmitida pela picada do mosquito Haemagogus (forma silvestre) e do Aedes aegypti (forma urbana), não havendo transmissão de pessoa para pessoa.

Sinais e sintomas mais comuns da doença duram em média três dias. São eles: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos. Nas formas mais graves da doença, que são raras, após breve período de remissão (até dois dias), podem ser evidenciados: icterícia (olhos e pele amarelados), insuficiências hepática e renal, manifestações hemorrágicas e cansaço intenso, podendo levar ao óbito em até uma semana.

As informações sobre os cuidados com a febre amarela são atualizadas diariamente pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde.

fonte: Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro

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