EM
SUA SEXTA EDIÇÃO, O EVENTO REÚNE 26 OBRAS DE 17 PAÍSES SOBRE O TEMA; O
PÚBLICO PODERÁ CONFERIR O FESTIVAL EM AGOSTO NO RIO DE JANEIRO, EM
SETEMBRO EM BRASÍLIA E EM OUTUBRO EM SÃO PAULO, NAS SEDES DO CENTRO
CULTURAL BANCO DO BRASIL
Em
2013, o “Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre
Deficiência” chega à sua 6ª edição com a exibição de 26 filmes de 17
países diferentes. Com patrocínio do Banco do Brasil, o festival terá
acesso garantido para pessoas com deficiência visual, auditiva e
cadeirantes em todas as sessões. O evento acontece
em agosto no Rio de Janeiro, em setembro na cidade de Brasília e em
outubro, em São Paulo, nas
sedes do Centro Cultural Banco do Brasil.
Com
uma programação de filmes que ultrapassam barreiras e desmontam
preconceitos, o festival reúne produções nacionais e internacionais
sobre o tema deficiência, sob a ótica da inclusão e com o objetivo de
mostrar as capacidades das pessoas e sua inserção na sociedade.
“A
seleção dos filmes visa a mostrar como as pessoas com deficiência se
inserem nas suas sociedades, e como são abordadas as questões cruciais
em cada país retratado. Nesta edição, temos histórias encantadoras,
relatos surpreendentes e exemplos inspiradores”, diz Lara Pozzobon,
curadora do evento.
O
festival, que é bienal, comemora
10 anos de existência (a primeira mostra de filmes foi realizada no ano
de 2003) e segue mantendo a tradição que o legitimou como a maior
celebração da inclusão cultural do Brasil. O foco está em filmes que
tenham a pessoa com deficiência como protagonista. Além disso, o
festival também garante acessibilidade ao público, tanto para pessoas
com deficiência visual (com audiodescrição em todas as sessões e
catálogos em Braille) e auditiva (com legendas Closed Caption nos filmes e interpretação em LIBRAS nos debates).
Inédita,
a programação traz novas abordagens sobre o tema do autismo e seu amplo
espectro, sobre o tema da surdez e os posicionamentos conflitantes
entre oralização e sinalização, sobre as moradias assistidas para
pessoas com deficiência e as complexidades da
institucionalização, entre outros temas relevantes. Como de
costume, os filmes do festival trazem personagens que mostram suas vidas
e experiências de inclusão de maneira positiva, com ênfase nas vitórias
de cada um, mas sem fugir das complexidades e dos conflitos comuns a
todo o ser humano.
O festival contará ainda com uma exibição especial do longa “As Sessões”
(Fox Filmes), que servirá de tema para um dos quatro debates
organizados sobre temas específicos, congregando pessoas com
deficiência, profissionais especializados e realizadores. O filme trata
da vida afetiva e sexual de Mark O´Brien, personagem real que já foi
retratado em um documentário exibido na primeira edição do evento:
“Lições de Respiração: a vida e a obra de Mark O´Brien”. Os temas dos
outros debates serão “Autismo e seus desafios”, “Surdez e comunicação” e
“Institucionalização das pessoas com
deficiência”.
“Não
podemos deixar de mencionar que nunca recebemos tantas inscrições de
filmes brasileiros quanto neste ano. E o mais importante não é apenas a
quantidade, mas a qualidade da maior parte da produção. Para nós, é uma
grande satisfação poder anunciar que, este ano, temos uma grande safra
de filmes nacionais”, diz Gustavo Acioli, também curador do festival.
Todas
as sessões terão entrada franca e os filmes exibidos são
majoritariamente documentários. A lista dos filmes selecionados segue
abaixo e a programação completa está disponível no site Assim Vivemos.
Filmes concorrentes
Um dia especial. Dir. Yuri Amorim. Brasil, 90’
I Sign, I Live. Dir. Anja Hiddinga, Jascha Blume. Holanda, 80’
Mission to Lars. Dir. James Moore and William Spicer. Reino Unido, 74’
Meu olhar diferente sobre as coisas. Dir. Gilca Maria Motta da Silveira. Brasil, 68’
Cromossoma cinco. Dir. María Ripoll & Lisa Pram. Espanha, 62’
Rudely Interrupted. Dir. Benjamin & Susie Jones. Austrália, 56’
Protect everyone I love. Dir. Franziska Schönenberger, Anne Mona Hilliges. Alemanha, 52’
Free Improvisation. Dir. Doron Djerassi. Israel, 50’
Free the Butterfly. Dir. Joanna Frydrych. Polônia, 45’
Just Imagine. Dir. Peter Hegedus. Austrália, 31’
The price of non freedom. Dir. Miglena Atanasova. Bulgária, 28’
The Hummingchild. Dir. Heidi Sundby. Noruega, 28’
De arteiro a artista. Dir. Rodrigo Paglieri. Brasil, 28’
Different theater. In search of
happiness. Dir. Kate Makhova. Bielorússia, 27’
Stroke A Chord. Dir. Sarah Barton. Austrália, 26’
Labels. Dir. Olga Arlauskas. Rússia, 26’
Diário do não ver. Dir. Cristina Maure e Joana Oliveira. Brasil, 22’
Estrangeiros. Dir. Sonia Machado Lima. Brasil, 20’
Gigantes da Alegria. Dir.
Ricardo Rodrigues e Vitor Gracciano. Brasil, 12’
Jimmy. Dir. Martin Smith. Escócia, 12’
Walk with a guide. Dir. Maciej Cendrowski. Polônia, 10’
Huntington. Dir. Jean-Baptiste Pinette, Johnny Pinette. Canadá, 8’
Be my brother. Dir. Genevieve Clay. Austrália, 9’
Sons of Deaf. Dir. Marie-Eve Nadeau. França, 52'
A Cold Land. Dir.: Shahriar
Pourseyedian. Irã, 20'
Filme convidado: As Sessões. Dir.Ben Lewin. EUA, 98'
6º edição do festival “Assim Vivemos”
Onde: CCBB – Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo
Locais de exibição:
Rio de
Janeiro: 21 de agosto a 1º de setembro
Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
Brasília: 3 a 15 de setembro
SCES, Trecho 2, lote 2
São Paulo: 2 a 12 de outubro
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro
Entrada gratuita
Sobre o Festival Assim Vivemos
Além
de exibir filmes nacionais e internacionais inéditos, o festival tem o
objetivo de promover uma discussão estética cinematográfica, que
acrescenta muito na formação cultural de um público diversificado. Esse
debate se articula com os temas dos filmes e traz à tona questões
fundamentais e urgentes relativas
às
pessoas com deficiência.
O festival exibe documentários, filmes de
ficção e animações que formam um mosaico surpreendente e esclarecedor.
Filmes que trazem a pessoa com deficiência para a cena principal e,
através da arte, quebram os preconceitos, conferindo à questão outra
dimensão. O festival teve sua primeira edição em 2003
no Rio de Janeiro e em Brasília.
A segunda edição do evento, em 2005,
ampliou seu alcance, o público triplicou nas duas cidades. Em 2007,
ficou ainda mais próximo do público com ações de multiplicação e
democratização da informação, uma vez que ônibus foram alugados para a
realização de visitas com grupos da periferia e instituições carentes de
pessoas com deficiência; e, graças ao co-patrocínio da Petrobrás nessa
edição, também foi realizada a produção de um DVD com os Curtas
Premiados do Público (tiragem de dois mil exemplares e distribuição
gratuita).
Desde a primeira edição, o
festival
oferece uma acessibilidade inédita para pessoas com deficiência visual, a
Audiodescrição; feita por dois atores em todas as sessões e transmitida
para fones de ouvidos disponibilizados para o público. Em todos os
filmes são inseridas legendas Closed Caption, sistema que inclui
informações extra-diálogos (para o público de pessoas com deficiência
auditiva). São distribuídos catálogos em Braille com informações e
sinopses dos filmes para as pessoas com deficiência visual. E nos
debates, há intérpretes de LIBRAS, para que as pessoas surdas também
possam participar.
fonte: assessoria de imprensa
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