Baseado
na obra de Caio Fernando de Abreu
HOMENS
Adaptação
e direção Delson Antunes
Com
Romulo Estrela, Thiago Chagas, Marcelo Cavalcante, Hilton
Vasconcellos, Kiko do Valle, Rogério Mendes, Iuri Saraiva e Pedro
Queiroz.
De
10 de janeiro a 23 de fevereiro, no Teatro do Jockey
“A
vida é uma ponte sobre dois nadas e eu tenho pressa”
Caio
F.
foto: Felipe Pilotto
O
espetáculo Homens, baseado em contos e
correspondências do renomado escritor gaúcho Caio Fernando
Abreu, inicia sua temporada no dia 10 de Janeiro de 2014,
no Teatro Municipal do Jockey. A peça apresenta diversos
pontos de vista sobre o universo masculino pela ótica e Caio F.. Com
dramaturgia e direção de Delson Antunes, que há quase dez
anos vem trabalhando em adaptações de obras literárias para o
teatro, Homens procura recriar no teatro a linguagem ambígua
e fragmentada, poética e minimalista do autor.
“Tornar
a palavra em ação me encanta. Busco diversas técnicas para tirar o
melhor proveito da palavra.”, explica Delson, também responsável
pela adaptação de texto do espetáculo “Mulheres de Caio”
(2010) e de autores com Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Lima
Barreto, Mario Quintana, entre outros.
Com um olhar passional, contemporâneo e, por vezes, cômico, oito atores se revezam nos diversos papéis, que tem como fios condutores a história de amor entre dois homens, retirada do conto “Pela Noite”, e a de um escritor em seu processo de criação, um quase alter ego de Caio F.
Embalados
pela trilha sonora criada por Pedro
Veríssimo, os atores
Romulo Estrela (no ar na novela “Além do
Horizonte”), Thiago Chagas, Marcelo Cavalcante, Hilton
Vasconcellos, Kiko do Valle, Rogério Mendes, Iuri Saraiva e
Pedro Queiroz dão vida as
histórias do autor. Com um cenário composto por oito portas, que se
abrem de se descolam de diversas maneiras, mostram a constante busca
do ser humano pelo outro, que muitas vezes pode ser a busca por si
mesmo.
Segundo
Thiago Chagas, ator e produtor da montagem, o projeto parte da ideia
de falar sobre o universo masculino, abordar o tema de uma maneira
única, tratar de um assunto escasso na dramaturgia brasileira
através da qualidade dramatúrgica dos textos de Caio.
“Ninguém
fala sobre o amor dos Homens. Juntar amor e Homens não é assim tão
simples, parece que o Homem não ama, não chora, não sofre, e isso
não é absolutamente verdade. Pra mim é um orgulho trazer novamente
a cena um espetáculo com um discurso tão rico”, completa Thiago.
Por
situações, descobertas e ritos de passagem que remetem às
experiências masculinas, os personagens, retirados de contos como
‘Pela Noite’, ‘Companheiro’, ‘Destino Desfolhou’,
‘Sargento Garcia’, ‘Linda, uma história Horrível’ e ‘Além
do Ponto’, se deparam com portas
que necessitam ser abertas, ou se abertas, precisam ser atravessadas.
Vivem a angústia de atravessar ou não esses portais e lidar com as
novas possibilidades. Através da lente de aumento para o lado
efêmero do cotidiano, o espetáculo aponta saídas, esperanças e
reflexões para um novo momento do ser humano.
“...o
resultado final faculta ao espectador uma visão abrangente do
pensamento de um autor extremamente sensível, perspicaz observador
da vida e das contradições humanas, aí incluindo-se, naturalmente,
as relativas ao amor e ao sexo. Estruturado a partir de cenas curtas,
algumas das quais são interrompidas e mais adiante retomadas, o
espetáculo dirigido por Delson Antunes presta um emocionado tributo
ao brilhante autor gaúcho, materializando na cena, através de
marcas diversificadas e expressivas, os principais conteúdos em
jogo.”
(Lionel
Fischer)
“O
roteiro, habilidoso na interrupção da sequencia das pequenas
histórias que se misturam, quebrando a linearidade, mas sustentando
o rendilhado da trama. A ação se
estabelece pela dinâmica da dialogação e pela movimentação que
impulsiona cada um dos quadros, adicionando autonomia expressiva ao
caráter literário da origem. A versão do diretor Delson Antunes
ganha vida em paralelo a sua pulsação dramática.”
(Macksen
Luiz)
“Eis
aí um exemplo dos bons momentos em que o trabalho de Antunes é bom
por não ser outra coisa que não seta que aponta para Caio. Vale a
pena ver!”
(Rodrigo
Monteiro)
FICHA
TÉCNICA
Autor:
Caio Fernando Abreu
Adaptação
e Direção: Delson Antunes
Direção
de Movimento: Ana Bevilaqua
Cenário:
Teka Fichinsk
Iluminação:
Luiz Paulo Nenen
Figurino:
Nello Marrese
Programação
Visual: Carol Vasconselos
Trilha
Sonora: Pedro Veríssimo
Assistente
de Direção: Kiko do Valle
Assessoria
de Imprensa: Daniella Cavalcanti
Direção
de Produção: Thiago Chagas
Produção
Executiva: Juliana Stuart
Assistente
de Produção: Iuri Saraiva
Assistente
de Cenário e Figurino: Ianara Elisa
Assistente
de Assessoria de Imprensa: Fernanda Miranda
Realização:
Chagas produções
SERVIÇO
Temporada:
de 10 de Janeiro a 23 de Fevereiro
Local:
Teatro Municipal do Jockey (Av. Bartolomeu Mitre, 1.110 –
Gávea, RJ)
Telefone:
(21) 3114-1286
Horário:
Sexta a domingo, às 21h
Ingresso:
R$30,00
Duração:
80 minutos
Capacidade:
120 lugares
Bilheteria:
quarta a sexta, das 15h às 21h, e sábado e domingo, das 14h às
21h
Classificação:
16 anos
Gênero:
drama
Obs.:
Entrada de veículos pela Rua Mário Ribeiro, 410.
CURRÍCULOS
Delson
Antunes
Delson
Antunes é premiado diretor teatral com ampla atuação em adaptação
de obras não teatrais para a cena. Mestre em Teatro na Uni-Rio,
Delson é um dos mais requisitados coaches de atores no Rio de
Janeiro e autor da obra de referência Fora do Sério - Um
Panorama do Teatro de Revista Brasileiro. Em 2007 dois de seus
espetáculos foram indicados ao Prêmio Shell: O Homem
Vivo, com indicação de melhor atriz (Camilla Amado) e melhor
iluminação (Luís Paulo Neném); e Anjo Malaquias, indicado
a melhor roteiro (de sua autoria). Em 2008, Anjo Malaquias
recebeu, ainda, os seguintes prêmios no Festival de Teatro do
Rio: Melhor direção, roteiro, iluminação, ator coadjuvante e
melhor espetáculo pelo por júri popular. Com Camila Amado
co-dirigiu duas montagens: A Cantora Careca & A Lição
(2011) e A mais Forte (2008) que realizaram bem sucedidas
temporadas em importantes teatros da cidade.
Nos
últimos anos Delson Antunes tem se dedicado a apresentação de
saraus a partir da transposição de textos não-teatrais em ação
cênica. Fugindo do recital literário e do estilo declamatório,
Delson conduz os atores à vivência profunda e confessional dos
textos. Entre seus espetáculo estão: Entre Quatro Paredes,
Morrer ou Não, O Gato Preto, O Homem que Sabia Javanês,
Mulheres de Caio, Homens e Se Eu Fosse Eu. Na
década de 80 foi premiado pela Fundação Cultural do Distrito
Federal pelo seu trabalho de autor (Hoje Tem Marmelada) e
direção (A Farsa de Yarim no Céu de Mandacaru).
Thiago
Chagas
Ator
e produtor, Thiago Chagas, produz todos os workshops de Sergio Penna
e Camilla Amado por todo Brasil. No Teatro este ano esteve em cartaz
com José de Abreu na comédia Bonifácio Bilhões no Teatro Gazeta
em SP, assina a realização e atua no espetáculo itinerante “Se
eu fosse eu” da obra de Clarice Linspector e atualmente esta em
cartaz atuando em “Vampiras Lesbicas de Sodoma” comédia musical
com supervisão de Cesar Augusto. Em 2012 produziu e atuou na
peça que esteve em cartaz durante 6 meses no teatro Leblon, da obra
de Caio Fernando Abreu, “Homens”.
Foi
assistente de produção e direção de Camilla Amado e Delson
Antunes no espetáculo “A Lição e A Cantora Careca”. Na
TV, esteve no elenco do seriado “Macho Man” da TV Globo e atuou
na novela “Cidadão Brasileiro” na TV Record. Além de outras
participações. No teatro esteve em cartaz com mais de 15 peças,
entre elas, “Prohibidão”, “Mistério na Mansão” e “Viva o
Cordel Encantado” Apresentou-se com o grupo Dez necessários,
direção de Paulinho Serra, e viajando pelo Brasil com as
apresentações. Foi gerente de produção da escola “Casa de
Dramaturgia Carioca” onde concluiu o curso regular com os
diretores: Ana Kfouri, Guida Vianna, Tânia Brandão, Jose Celso e
Fátima Toledo. Fundou a “Família Oficina” Bemvindo Sequeira.
Cursou
Cinema na Universidade Gama Filho, coordenada por Ruy Guerra.
Participou de 10 curtas metragens.
fonte: assessoria de imprensa
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