Sarau
Agência de Cultura
apresenta
De volta ao
Rio de Janeiro em curtíssima temporada!
De
09 a 26 de Janeiro no Teatro João Caetano
Há um ano
em cartaz e com diversos prêmios e lindas críticas na bagagem,
musical em homenagem a Luiz Gonzaga, visto por cerca de 75 mil
pessoas, volta ao Rio de Janeiro.
foto: Eduardo Tarran
Depois do
enorme sucesso de público e crítica no Rio de Janeiro, São Paulo e
Nordeste, com apresentação especial em Exú, cidade natal do Reio
do baião, o musical “Gonzagão – A Lenda”, de João
Falcão volta ao Rio de Janeiro para curtíssima temporada no
Teatro João Caetano. Considerado um dos melhores musicais
brasileiros, o espetáculo está em cartaz há mais de um ano e foi
vencedor do Prêmio Shell de Teatro 2012 de Melhor Música; do 7º
Prêmio APTR de Melhor Produção; e do Prêmio FITA 2013 nas
categorias Melhor Espetáculo
(Júri Popular), Melhor Direção e Melhor Figurino.
Nessa
montagem, João Falcão apresenta dois novos talentos ao público:
Marcelo
Mimoso, que narra boa parte da história de Gonzaga no palco e
canta a maioria das músicas, nunca tinha assistido a uma peça
antes. Filho de sanfoneiro, Marcelo é taxista e também cantor de
forró. Foi descoberto pelo diretor João Falcão numa noite em que
se apresentava em um bar da Lapa.
O único papel
feminino do elenco é de Larissa Luz, o primeiro de sua
carreira já que ela não era atriz, mas sim cantora. Descoberta por
João, assim como Marcelo Mimoso, Larissa era cantora do famoso grupo
baiano Ara Ketu e esta foi sua estreia no teatro. “Vi
Larissa cantando num vídeo de internet que um amigo me mostrou”,
conta o diretor que confessa gostar de experimentar pessoas em outras
áreas de atuação. “Reconheci ali um talento assim que vi as
imagens. Larissa, que com seu enorme carisma já recebeu a indicação
de Melhor Atriz no prêmio FITA 2013, é muito expressiva e tem
uma presença muito forte. O grupo já era muito coeso e tinha de ser
uma pessoa que se entrosasse bem com eles. Nos conhecemos
pessoalmente, fizemos uma leitura e nos apaixonamos por ela. Larissa
conseguiu pegar tudo muito rápido e vem fazendo um belíssimo
trabalho”, afirma entusiasmado João Falcão.
Ainda
na agenda de 2014, a montagem terá a honra de abrir o ‘Festival
Ibero-Americano de Teatro de Bogotá’,
o maior da América Latina.
foto: Eduardo Tarran
Sobre o
espetáculo
Oito atores e
uma atriz se revezam no palco em uma viagem musical pela trajetória
do Rei do Baião. Como em qualquer história de homem que vira mito,
a vida de Luiz Gonzaga tem passagens em que as versões de seus
biógrafos não convergem, em que realidade e fantasia se confundem,
e o autor e diretor João Falcão se sentiu livre para tratar mais do
mito do que do homem.
“É a
história de Luiz Gonzaga, mas não é Wikipédia”, diz Falcão,
que evitou qualquer didatismo na construção do texto, embora tenha
lido vários livros sobre um dos artistas mais importantes da música
brasileira, morto em 2 de agosto de 1989, cujo centenário de
nascimento foi comemorado em dezembro de 2012.
A opção por
uma abordagem teatral, não enciclopédica, fica explícita logo no
início da peça, quando uma trupe se apresenta para contar a “lenda
do Rei Luiz”. Os atores desta trupe anunciam que encenarão uma
história iniciada “no sertão do Araripe lá pelos idos do século
XX”.
As referências
são maciçamente nordestinas, sobretudo pernambucanas. Luiz Gonzaga
nasceu no município de Exu, de onde saiu aos 17 anos para ganhar o
mundo. João Falcão também é de Pernambuco, da cidade de São
Lourenço da Mata. “A festa mais importante da minha casa era a de
São João, e São João era Luiz Gonzaga. Ele era patrimônio do
povo, mais do que qualquer outro artista. Poucas músicas que estou
usando no espetáculo descobri agora. A maioria eu sabia de cor, já
sabia tocar”, conta ele, que também é compositor.
Na história
do rei do baião, João Falcão se permitiu rebatizar duas mulheres
importantes da vida do músico, Nazarena (o primeiro grande amor) e
Odaléa (a mãe de Gonzaguinha) como Rosinha e Morena,
respectivamente, nomes que aparecem em músicas do compositor. E
ainda se permitiu criar um encontro que nunca aconteceu: Luiz Gonzaga
e Lampião, dois mitos nordestinos. Também há espaço para se falar
da originalidade de Gonzaga, um artista que, a partir dos
ensinamentos de seu pai, Januário, criou em sua sanfona um gênero,
o baião, e o transformou em sucesso e patrimônio nacionais.
Dentre as
cerca de 40 canções que estão no espetáculo há sucessos como
“Cintura fina”, “O xote das meninas”, “Qui nem jiló”,
“Baião”, “Pau-de-arara” e sua mais célebre criação, “Asa
branca”. De acordo com a linha não dogmática de todo o
espetáculo, o não ficou preso à estrutura básica do forró, que é
sanfona-triângulo-zabumba. No conjunto dos quatro instrumentistas
virtuoses que atuam no palco, há, além do sanfoneiro (Rafael
Meninão) e do percussionista (Rick De La Torre), um violoncelista
(Daniel Silva) e um rabequeiro e violeiro (Beto Lemos). Os arranjos
de todas as músicas foram elaborados pelos quatro músicos, que por
conta da longa temporada estão em grande sintonia e presenteiam a
plateia com improvisos em todas as apresentações, um privilégio
para o espectador e uma renovação diária para a montagem. Beto
Lemos rouba a cena em “Assum Preto”, em um solo de rabeca que já
foi aplaudido durante cinco minutos em cena aberta.
“... O
resultado é um espetáculo que a cada episódio da vida, seja ele
fato ou ficção, evoca a música que se segue, em um conjunto
alegre, que faz o público sentir a força da obra desse
compositor/canto/sanfoneiro... ’Gonzagão – A Lenda’ é uma
agradável e merecida homenagem e evocação de uma figura marcante,
cujo sucesso marcou época. As melodias e ritmos do ‘rei do Baião’
que a compõem mostram bem o quão variadas são as formas da imensa
riqueza da música popular brasileira.”
(Barbara
Heliodora – O Globo)
“...Comovente
e ao mesmo tempo divertido, o musical ‘Gonzagão – A Lenda’ é
um dos mais acertados tributos prestados ao cantor, compositor e
sanfoneiro. No maior trunfo do espetáculo, dirigido pelo também
pernambucano João Falcão, pequenas subversões evitam o caminho
fácil da biografia linear... Com carisma contagiante e boa
performance vocal, apresentam mais de 40 canções, escoltados por
quatro afiados instrumentistas...
” (Rafael
Teixeira – Veja Rio)
FICHA
TÉCNICA
Texto,
Direção e Roteiro Musical | João Falcão
Direção
Musical | Alexandre Elias
Direção
de Movimento | Duda Maia
Direção
de Produção E Idealização | Andréa Alves
Cenografia
e Adereços | Sergio Marimba
Figurinos
| Kika Lopes
Iluminação
| Renato Machado
Preparação
Vocal | Carol Futuro
Arranjos
| Alexandre Elias E Músicos
Sound
Designer | Fernando Fortes
Visagismo
| Uirandê Holanda
Assistente
de Direção | João Vancini
Assistentes
de Direção Musical | Beto Lemos E Carol Futuro
Elenco
| Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fábio Enriquez,
Paulo De Melo, Renato Luciano E Ricca Barros
Apresentando
| Larissa Luz e Marcelo Mimoso
Músicos
Viola,
Rabeca e Pandeiro | Beto Lemos
Cello
| Daniel Silva
Bateria
e Percussão | Rick De La Torre
Acordeon
| Rafael Meninão
Programação
Visual | Gabriela Rocha
Fotografia
| Silvana Marques E Marcelo Rodolfo
Coordenação
de Produção| Leila Moreno
Realização
| Sarau Agência De Cultura Brasileira
SERVIÇO
GONZAGÃO
– A LENDA
Local:
Teatro João Caetano (Praça Tiradentes s/n - Centro - Rio de
Janeiro)
Temporada:
De 09 a 26 de Janeiro.
Horário:
Quinta, sexta e sábado às 20h. / Domingo às 19h
Ingresso:
R$20,00 (inteira)/ R$10,00(meia)
Classificação:
12 anos
Duração:
80 minutos
Capacidade
do Teatro: 1.127 lugares
Telefone
do teatro: 21 2332-9257
Vendas: Compre Ingressos
Horário
de funcionamento da bilheteria: Terça a domingo, das 14h às 18h
(para vendas antecipadas), ou até a hora do espetáculo para sessões
do dia.
fonte: assessoria de imprensa
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