sábado, 13 de abril de 2024

A GUERRA, SEMPRE NÓS

O deserto e a aridez no coração explodem nos canhões e mísseis que destroem vidas. A língua afiada, as informações enganosas e o desejo de revide, apertam os botões que lançam bombas espalhando o terror. Os que pregam contra a vida humana, os que vendem armas de guerra e os que escondem seus sentimentos inconfessáveis, pregando de bom moço, silenciam ante a morte do inimigo.


Onde a diplomacia falha, a irracionalidade predomina. Parece que a diplomacia humana ainda não atingiu a maturidade, pois o órgão mundial máximo tem um Conselho que cede ao interesse de qualquer de seus membros permanentes. O que dizer daqueles que estão sempre dando razão a um dos lados?

 

Ainda não somos tão humanos como deveríamos, pois, onde o sofrimento aparece, a ignorância e a falta de amor preponderam.

 

Cosme Custódio da Silva - editor do informativo mensal O Garimpo

Editorial da edição n° 222, de janeiro de 2024

Salvador/BA - concussilva65@gmail.com

PARABÉNS, VELO CLUBE! PARABÉNS, ROBERTO DINAMITE!

Uma semana após derrotar o Noroeste, em Bauru, pelo placar mínimo, no jogo de ida, o Velo Clube, de Rio Claro, sagrou-se campeão da série A-2 do Campeonato Paulista de Futebol, ao empatar o jogo de volta em 1 a 1, com o mesmo Noroeste, no estádio Benito Agnello Castellano, o Benitão, neste sábado, 13/04/2024.  

O Galo Vermelho, como é conhecido em Rio Claro, retorna à elite do futebol profissional de São Paulo, 45 anos depois de sua única participação na competição.

Parabéns ao Velo Clube!!!

Já o Velo Clube de nossas partidas de futebol eletrônico podem ser acompanhadas no canal de Intervalo Cultural, no YouTube, em @intervaloculturalrio3051.

Se vivo, Roberto Dinamite, ídolo maior do Clube de Regatas Vasco da Gama, estaria completando, neste sábado 13/04/2024, 70 anos.

Nosso respeito e imensa saudade!

terça-feira, 9 de abril de 2024

INTERVALO CELEBRA SEUS 25 ANOS COM EDIÇÃO ESPECIAL, SELO COMEMORATIVO E SUPER PROMOÇÃO DE ANIVERSÁRIO

 

Neste 09/04/2024, Intervalo comemora 25 anos de estrada; uma jornada muito rica, cheia de altos e baixos, vitórias e derrotas, mas valente e digna de nota, afinal não é qualquer publicação independente, alternativa ou fanzine que alcança essa marca.


Parte de nossa história foi reproduzida na capa falsa da edição especial comemorativa dos 20 anos, lançada de forma antecipada em dezembro de 2018 (revisada e ampliada em julho de 2023) sobre a animação Jonny Quest, da Hanna-Barbera. Falemos, então, sobre nossas iniciativas em 2023 e neste primeiro trimestre de 2024.


Ao longo do último ano, realizamos as promoções In trash we trust e Gol, o grande momento dos games, esta última de recorde negativo: foram três meses de inscrições (de outubro a dezembro), sem que houvesse sequer um inscrito, fato inédito em nossas iniciativas.


Já em nosso Canal no YouTube (@intervaloculturalrio3051) disponibilizamos nossas partidas de futebol eletrônico, no comando do Serrano E.C., do Velo Clube e do Real Bragança. Cerca de 400 partidas foram transmitidas pelo Canal, incluindo campeonatos nacionais e torneios internacionais. Nosso verde-rubro, a propósito, chegou à final da UEFA CHAMPIONS LEAGUE, o torneio mais cobiçado da Europa; o adversário foi ninguém menos que o Barcelona/ESP. Quem quiser saber o que aconteceu nesse jogo de n° 330, disputado a 13/01/2024, é só acessar a íntegra da transmissão e a descrição da partida em:

 

https://www.youtube.com/live/1tsIgFSBVJw?si=ezZHkE15R9yKIC6e


Ainda no Canal, criamos a Playlist Jogos Espetaculares, com a seleção das nossas partidas mais eletrizantes - as vitórias gloriosas, as derrotas absurdas. Em breve, teremos a estreia do E.C. Riviera na Premier League, o campeonato inglês.

 


Enquanto isso, nosso blog pangaré segue, num vagaroso trote, rumo ao meio milhão de acessos. Estamos quase lá. Que Deus nos ajude e abençoe!

 

Hoje, 09/04/2024, celebramos 25 anos lançando a Edição Especial, com inéditas 76 páginas, sobre a série de TV Smallville, o Selo Comemorativo (que constará em nossas publicações por cerca de um ano) e a Super Promoção de Aniversário Superman no Século XXI (a primeira, mas não a única), cujo regulamento se encontra publicado na postagem a seguir. 

 

                                                                            selo comemorativo

Outra novidade é que a partir de agora, nossas edições especiais passam a ser numeradas, recebendo Smallville o número 10. A propósito, essa edição é também a primeira a receber capa tipo revista. 


A meta, agora, é chegarmos aos 30, mas para que isso aconteça precisamos da sua ajuda. O boca a boca é uma poderosa ferramenta de divulgação, para seguirmos adiante. Repasse as matérias de nosso blog, das nossas edições regulares e também das especiais, as nossas promoções e até os jogos espetaculares de nosso canal no Youtube para a sua rede de contatos - seja do e-mail, do aplicativo de conversação ou das redes sociais. Vai nos ajudar às pampas!


Ah! E esteja à vontade para deixar um comentário, um like, joinha ou coraçãozinho. Afinal, ninguém é de ferro e nós gostamos à beça disso!


Fiquem ligados, porque vem coisa boa por aí. 


Francisco Filardi - editor

INTERVALO PROMOÇÃO DE ANIVERSÁRIO 25 ANOS: SUPERMAN NO SÉCULO XXI

REGULAMENTO

Vivemos num mundo conturbado, em constante e veloz transformação, marcado por incompreensão, guerras, egoísmo, intolerância, ganância e manipulação; um mundo que nos afeta diariamente pelo que nos ocorre à volta, seja numa esquina próxima, seja em outro canto do planeta. Há conflitos tão críticos, tão sofridos, que imaginamos não haver solução viável e que uma possível ajuda só viria do espaço sideral ou se existisse um super-herói.

O Superman das histórias em quadrinhos é um extraterrestre. Chegou a Terra ainda bebê, por conta da destruição de seu planetal natal. Aqui, desenvolveu habilidades extraordinárias, tornou-se um super-herói e foi forjado como um símbolo de esperança, um guardião da Verdade e da Justiça capaz de combater o mal neste que se tornou o seu planeta adotivo.

Na sua opinião, se o Superman fosse um ser real, o que ele poderia fazer...

1) ... pela humanidade?

2) ... pelo nosso planeta?

3) ... por você?

Item 1) Para participar da promoção, escolha APENAS UMA dentre as perguntas acima e justifique sua escolha em, no máximo, 3 (três) linhas. A justificativa pode ser em qualquer gênero: dramático, humorístico, romântico etc, a livre escolha do(a) participante.

Item 2) As justificativas selecionadas receberão kits de brindes os quais serão remetidos aos contemplados via Correios, sob registro, de acordo com a disponibilidade.

Item 3) Os interessados deverão encaminhar suas respostas para o e-mail intervalo.rj@gmail.com, de 09/04 a 30/06/2024, indicando no campo assunto: Promoção Superman no século XXI.

Item 4) Cada participante poderá inscrever-se apenas uma vez.

Item 5) O resultado da promoção será divulgado, a partir de julho/2024, no blog de Intervalo

(https://intervalocultural.blogspot.com)

Item 6) Eventuais dúvidas serão sanadas por e-mail.


DIVULGUE NOSSA PROMOÇÃO

REPASSE ESTE REGULAMENTO PARA SEUS CONTATOS DE E-MAIL E DAS REDES SOCIAIS - AJUDE A FAZER DESTA INICIATIVA UM SUCESSO!

sábado, 6 de abril de 2024

NORTE SHOPPING RECEBE NOVA LIVRARIA: A BORALÊ!

Para os leitores, que ficaram órfãos da Livraria Saraiva, uma ótima notícia: foi inaugurada, em 28/09/2023, no Norte Shopping, na zona norte do RJ, a simpática BoraLê!, do Grupo Promolivros.

A loja, de 300m² dispõe de livros infantis, autoajuda, clássicos e outros, inclusive títulos diversos em promoção (romances etc), na faixa entre R$15,00 e R$20,00.

Vale dar uma xeretada.   

Boralê!

Localização: a mesma loja anteriormente ocupada pela Livraria Saraiva, ou seja, no 2º piso, entre a Leader Magazine e a Monte Carlo Jóias.

quinta-feira, 4 de abril de 2024

TRE-RJ INTEGRA INICIATIVA PERMANENTE PARA ATENDIMENTO ÀS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

Centro montado na Central do Brasil concentra oferta de serviços de diversos órgãos públicos em um só lugar 

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) oferece funcionamento no Centro de Atendimento Integrado às Pessoas em Situação de Rua, inaugurado nesta terça-feira (02/04). O centro de atendimento é uma das iniciativas do Comitê Interinstitucional de Atenção às Pessoas em Situação de Rua do Estado do Rio de Janeiro (Cipop-Rua/RJ), que conta com a participação de diferentes órgãos públicos das três esferas.

O presidente da Corte Eleitoral Fluminense, desembargador Henrique Carlos Figueira, participou da solenidade de assinatura do termo de cooperação  técnica, realizada na segunda-feira (1º). O acordo busca assegurar às pessoas em situação de rua acesso à Justiça e à documentação básica, garantindo o pleno exercício da cidadania.

 Centro de Atendimento

O Centro de Atendimento fica junto à Central do Brasil, na Rua Senador Pompeu s/nº. Com 300 metros quadrados, o espaço reúne diversos serviços prestados por órgãos federais, estaduais e municipais. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h.

A área da Central do Brasil foi escolhida por ser uma área com grande concentração de pessoas em situação de rua, segundo dados do Censo do Instituto Pereira Passos, da Prefeitura do Rio de Janeiro, feito em 2022. Somente no município, o trabalho apontou que há oito mil pessoas nessa condição.

No centro de atendimento será possível obter o título de eleitor, além de registro civil, inscrição em programas sociais e rede de moradia, entre outros. Estarão presentes no local o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1), Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Prefeitura do Rio de Janeiro, Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), Defensoria Pública do Estado, Detran-RJ, INSS, Receita Federal, Comando Militar do Leste (Junta Militar), Associação de Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), OAB-RJ e Fundação Leão XIII.

fonte: TRE-RJ

terça-feira, 26 de março de 2024

INTERVALO PARTICIPA DO IV FESTIVAL DE ARTES CIBERPAJELANÇAS E DA III EXPOZINE INTERNACIONAL 2023, EM GOIÂNIA

 

É com grande orgulho que participamos da IV Edição do Festival de Artes Ciberpajelanças e também na III Expozine Internacional, eventos organizados pelo Grupo de Pesquisa Cria_Ciber da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás.

Participaram da exposição as edições especiais de Intervalo sobre as séries de TV Anos Incríveis e Jonny Quest.
 
Agradecemos a gentileza dos organizadores, avaliadores e do público presente por prestigiarem nossas produções.

fonte: comissão organizadora dos eventos

ELEITORES TÊM ATÉ 08/05/2024 PARA TIRAR O TÍTULO DE ELEITOR, REVISAR SEUS DADOS CADASTRAIS, TRANSFERIR SEU TÍTULO OU COLHER SEUS DADOS BIOMÉTRICOS

As eleições municipais acontecem em outubro e eleitores que queiram votar devem estar com o título regularizado até o dia 8 de maio, data do fechamento do cadastro eleitoral. Após essa data não será possível fazer a coleta dos dados biométricos, emitir a primeira via do título, transferir o domicílio eleitoral ou fazer qualquer alteração nos dados do cadastro, bem como regularizar a situação eleitoral.

Não deixe para a última hora e procure qualquer um dos 165 Cartórios Eleitorais  18 Centrais de Atendimento ao Eleitor (CAE) em todo o estado. Os postos de atendimento do TRE-RJ funcionam nos dias úteis, das 11h às 17h.

De olho na biometrização do eleitorado fluminense, o TRE-RJ vem realizando ações de atendimento em locais de grande circulação, como estações de metrô, trens e shoppings.  O atendimento, nesses casos, acontece das 11h às 16h. 

As ações acontecem em meio à Semana do Jovem Eleitor, que busca incentivar pessoas entre 16 e 18 anos, faixa em que o voto é facultativo, a tirar o título eleitoral e participar das Eleições Municipais de 2024. Por isso, apesar de focar na biometrização do eleitorado fluminense, os jovens poderão aproveitar o atendimento itinerante para fazer a primeira via do documento.

SERVIÇOS ON-LINE

Caso o(a) eleitor(a) já tenha a biometria cadastrada e deseje transferir o domicílio eleitoral, alterar qualquer informação do título ou regularizar sua situação junto à Justiça Eleitoral, é possível fazer tudo isso sem sair de casa. Todos os serviços eleitorais estão disponíveis no site do TRE-RJ.

Para saber se tem ou não a biometria coletada pela Justiça Eleitoral, o(a) eleitor(a) deve fazer a consulta no site do TRE-RJ. 

Pelo Disque TRE-RJ, no telefone (21) 3436-9000, além de consultar a situação do seu título, é possível tirar dúvidas sobre os serviços da Justiça Eleitoral. O Disque TRE-RJ funciona de segunda a sexta-feira, das 11h às 19h.

Fonte: TRE-RJ

sábado, 24 de fevereiro de 2024

THE GOOD WIFE - UMA SÉRIE QUE VEIO PARA FICAR

Criada e produzida por Robert e Michelle King1 para a rede CBS de televisão, a série The good wife – pelo direito de recomeçar2 (2009-2016) explora os bastidores de escritórios de advocacia, dos Tribunais de Justiça e da Política. Com elenco acima da média e roteiros ágeis, sua trama tem por foco a ascensão e a queda da advogada Alicia Florrick (Julianna Margulies), que retoma a carreira após hiato de 13 anos.

Ao longo de suas sete temporadas, The good wife escancara que a Ética é vista tanto pelo Direito como pela Política como mera conveniência administrativa, à mercê de um complexo enredamento de interesses individuais e/ou de grupos específicos.

A corrupção é apresentada em sua forma crua: enraizada nas relações humanas, no tecido social e também na família. A disputa por Poder - uma constante na série - faz os envolvidos oscilarem na corda bamba da moral, enquanto se arriscam por terrenos movediços e tremendamente hostis. Advogados, Promotores, Juízes, Assessores e Políticos são parte de um jogo e basta um movimento em falso para colocá-los sob os holofotes da imprensa e/ou na mira da Polícia ou do FBI.

O buraco fica cada vez mais fundo: parceiros de longa data se tornam concorrentes vorazes; inimigos declarados se tornam aliados da vez. E para cada novo cenário, um novo estratagema. Ou seja, é um sistema autofágico.

Há dois divisores de águas em The good wife: o primeiro, dá-se a partir da terceira temporada, quando o tempo de vídeo de personagens como a mãe de Peter Florrick (esposo de Alicia) - a enxerida Jackie (Mary Beth Peil) -, e seus filhos Zach (Graham Phillips) e Grace (Mackenzie Vega) passa a escassear, dando pistas de sua impopularidade; o segundo, ocorre com a morte forçada de Will Gardner (seu intérprete, o ator Josh Charles, deixou a trama, a pedido) na quinta temporada, o que faz a série a perder força, ainda que tenha rendido alguns bons episódios em suas duas últimas temporadas.

ATUAÇÕES DESTACADAS


Além dos roteiros elaborados, a excelência da série está em seu elenco afiado, no qual se destacam, entre outros, Alan Cumming (Eli Gold), Sarah Steele (Marissa Gold, filha de Eli), Michael J. Fox (como o cínico e trapaceiro advogado Louis Canning), Carrie Preston (a impagável Elsbeth Tascioni) e Dylan Baker (o dissimulado homicida e maníaco sexual Colin Sweeney).

Além desses, Cush Jumbo (Lucca Quinn) e Jeffrey Dean Morgan (Jason Crouse) se revelaram ótimas contratações para a sétima e última temporada.

O QUE NÃO FUNCIONA EM THE GOOD WIFE

 

Em toda série, há imperfeições, equívocos ou mesmo erros crassos, seja por excessos, seja pelos habituais clichês. The good wife, é claro, não escapa disso. Vejamos algumas situações que não fariam falta, caso deixadas de lado:

1) a apelativa cena de tribunal em que Louis Canning usa uma máscara de inalação (6a temp.) para despertar a simpatia do magistrado; a propósito, Canning não é o único a se valer desse tipo de artifício: sua colega de profissão Patti Nyholm (Martha Plimpton) ignora a noção de bom senso e vai ao gabinete de um juiz conduzindo um carrinho de bebê, com idêntico propósito. O magistrado não se dá conta da manobra, encanta-se com a criança e o momento mãe de Nyholm, numa clara insinuação de que juízes são manipuláveis (no contexto da série);

2) em O julgamento (The trial, 6a temp.), Jackie telefona para Alicia e solicita sua presença na escola de Grace, onde o diretor está de posse de um bilhete no qual a advogada ameaça de morte um professor. A imprudente Grace entregara o bilhete à professora, numa aula de Moral e Cívica (!), para esclarecer se tal teor estaria protegido pela liberdade de expressão. Na sala do diretor, Alicia alega que aquilo não passara de uma brincadeira (de mau gosto, diga-se), entre mãe e filha, que não deveria ter saído do círculo familial. Decerto, uma péssima ideia dos roteiristas do episódio (Robert e Michelle King).

3) o uso de e-mails profissionais para uso pessoal, contendo mensagens comprometedoras, atitude infantil dos advogados;

4) o recurso de usar um dublê de Will Gardner na 6a temporada, numa recordação de Alicia. Dá para ver que não se trata de seu intérprete original Josh Charles, e o resultado é ruim;

5) a hipocrisia de Grace Florrick, ao criticar a mãe sobre sua relação extraconjugal com Will Gardner (6a temp.). Segundo ela, o comportamento de Alicia é avesso aos princípios cristãos. Mas a própria Grace dá as suas escapulidas para paquerar seu colega de escola Connor, às escondidas (em Lá vem o juiz, 4a temp.), o que também não é exemplo de comportamento cristão. Além disso, a cristã de carteirinha se revela uma mercenária de quinta, ao reivindicar aumento de salário e a exigir direitos de funcionária à própria mãe. No episódio Shot (7a temp.), ela diz à Alicia que pretende seguir a carreira do Direito;

6) o desnecessário casamento entre Jackie Florrick (Mary Beth Peil) e o advogado Howard Lyman (Jerry Adler), na 7a temporada;

7) as frequentes interrupções de conversas, momentos íntimos e até relações sexuais: uma porta é aberta, um celular toca: clichê repetido à exaustão, ao longo da série.

Além disso, observamos os inexplicáveis sumiços do traficante Lemond Bishop (Mike Colter), do promotor Finn Polmar (Mattew Goode) e da investigadora Robyn Burdine (Jess Weixler), na 7a temporada. De outra forma, Código aberto (6a temp.) resgata três personagens quase esquecidas: o especialista em balística Kurt McVeigh (Gary Cole), o juiz Charles Abernathy (Denis O’Hare) e a advogada Nancy Crozier (Mamie Gummer, filha da atriz Meryl Streep).

EPISÓDIOS EM DESTAQUE

 

The Good Wife traz à luz da discussão algumas questões que envolvem o uso da tecnologia. Dada a atualidade do tema, merecem destaque os episódios:

Distração (Shiny objects, 6a temp.)


Diane Lockhart (Christine Baranski) se compromete com Alicia a enviar por e-mail os arquivos de um caso que irá ajudá-la num julgamento. Entretanto, ao acessar a respectiva pasta em seu computador, Diane visualiza mensagem informando que seus arquivos foram encriptados, havendo um botão para decodificá-los. Mesmo hesitante, Diane clica no botão e todos os computadores do escritório sofrem apagão imediato. Em seguida, uma segunda mensagem exige a transferência de 50 mil dólares para uma conta não identificada, no prazo de 72 horas, para que o escritório receba a chave de decriptação, caso contrário os arquivos serão deletados dos computadores de forma permanente. Trata-se de ataque cibernético por ransomware (malware que sequestra dados, bloqueia o acesso da vítima ao próprio sistema operacional e exige pagamento de resgate, não havendo aí, porém, garantia de que o invasor cumprirá com os termos da negociação), um alerta para que usuários de computadores não cliquem em ícones, gifs animados ou links suspeitos no corpo de uma mensagem de e-mail, programas de conversação ou redes sociais. A situação de Diane é agravada ainda pelo fato de o escritório não dispor de backup dos arquivos sequestrados.

Não tripulado (Unmanned, 6a. temp.)

O episódio trata da invasão de privacidade. Um cliente de Diane, terapeuta que atende em seu domicílio, alega que um drone sobrevoa sua casa todos os dias, em horários diversos. A parte reclamada se defende alegando que se trata de varreduras de segurança. Segundo o terapeuta, alguns de seus clientes desistiram de seguir com as consultas, por conta dessa invasão de privacidade. Incomodado, o reclamante acaba por atirar e derruba o drone, ao que a empresa reclamada move ação indenizatória por perdas e danos. Independente de quem tenha razão, o episódio mostra a empregabilidade nociva dos drones: podem portar armas de fogo (de pistolas a metralhadoras), de efeito devastador; são capazes de realizar imagens térmicas e podem até incorporar roteadores wi-fi que induzem computadores pessoais desprotegidos a usá-lo, com a finalidade de furto de dados pessoais (inclusive bancários). A causa envolve a Administração Federal da Aviação quanto à legislação vigente sobre a altura mínima admitida para o voo de drones.

Código aberto (Source code, 6a temp.)

Trata dos riscos do uso de impressoras 3D para a reprodução e distribuição não controlada de armas de fogo pela internet. Como se trata de um programa de código aberto, a distribuição pode ocorrer poucas horas depois da baixa do arquivo. Tais armas, embora sejam reproduções em plástico, disparam projéteis reais. Não são detetáveis, rastreáveis ou regulamentadas. Há outro senão: sendo um programa de código aberto, pode sofrer alterações (aperfeiçoamentos) realizadas pelo próprio usuário, o que pode tornar única cada arma reproduzida em 3D. É preciso considerar ainda a possibilidade de falha na impressão e até as condições climáticas, que podem interferir no funcionamento da impressora, causando falhas que podem comprometer a integridade física do usuário.

Conduzido (Driven, 7a temp.)

Alicia Florrick, ladeada por Cary Agos (Matt Czuchry), interroga Anthony Edward Dudewitz (Joey Slotnick), especialista em tecnologia e criador de um software de direção difusa, batizado T-Port. Trata-se de uma tecnologia auxiliar para veículos automotores que permite direção autônoma (sem a participação de pessoas). O que está em questão, para Alicia, é se tal tecnologia teria sido responsável por colocar sua cliente numa cadeira de rodas. O veículo causador do acidente, equipado com o T-Port, inclui um HD com função similar a dos tacógrafos, o qual teve seus dados apagados, em razão do acidente. Alicia investiga se tais dados foram apagados de forma acidental ou intencional. A advogada introduz o assunto:

- Sr. Dudewitz, o que acha sobre o futuro da IA (inteligência artificial)?

Ela reformula a pergunta:

- O que acha da IA?

- O que quer saber? Pergunte. - responde Dudewitz.

- Corremos risco com a IA?

- Acho que ela fica mais inteligente a cada dia. Aprende nossos limites e os limites dela. Evolui. Haverá ajustes após a dominação...

Alicia intervém:

- Desculpe interromper. Como assim, dominação?

- A singularidade. Quando o sistema pode melhorar sozinho repetidamente; quando ele for melhor em recalibrar, expandir e reproduzir-se do que nós, o breve reinado da humanidade chegará ao seu inevitável fim. [...].

Cary Agos prossegue:

- Quem mais acha que a IA é potencialmente perigosa?

- Elon Musk, Stephen Hawking, Bill Gates. - responde o especialista.

- Não é uma posição atípica?

- É certamente atípica. Só gênios pensam assim, como eu. A massa está ocupada demais vendo TV (grifo nosso).

Alicia retoma o interrogatório:

- Última pergunta: como acha que o disco se apagou?

Ela reformula a pergunta:

- Acha que o carro é capaz de apagar a própria memória?

- Sim, eu acho.

- E, se acredita nisso, o programa poderia ignorar as funções de segurança?

- Eu não diria isso. - responde o especialista, demonstrando desconforto.

- Mas se acha que a IA pode transcender a ideia original dos criadores e criou a teoria da direção difusa para tornar o carro mais agressivo, mais humano, ele não poderia ignorar as medidas de segurança? Sr. Dudewitz, você tem uma resposta para isso?

- Sou inteligente.

- Um gênio. - confirma Alicia.

- Sim. E criei algo tão complexo que não posso afirmar o que ele pode, ou não, fazer.

- Então, ele pode ter colocado aquela mulher - diz Alicia, apontando para sua cliente - na cadeira de rodas?

- É possivel. - conclui Dudewitz.

O episódio foi exibido originalmente nos Estados Unidos em 15/11/2015.

Indicados ao Writers Guild of America Awards em vários anos, Robert e Michelle King não criaram, com The good wife, tão somente uma série dramática para a TV, mas tremendas aulas sobre Direito, Ética profissional e Política. É de se tirar o chapéu.

(de Francisco Filardi)


NOTAS

1 a série foi produzida em associação com os irmãos Tony e Ridley Scott.

2 The good wife deu origem ao spin-off The good fight (2017-2022), com a participação de apenas parte de seu elenco original (Christine Baranski, Sarah Steele, Cush Jumbo e Zach Grenier). Já a série policial Elsbeth, também derivada, terá seu primeiro episódio exibido nos Estados Unidos em 29/02/2024, pela rede CBS, com Carrie Preston reprisando a atuação da divertida advogada.

sábado, 10 de fevereiro de 2024

UMA OPINIÃO SOBRE O FIM DO HOME OFFICE (DE FRANCISCO FILARDI)

 
A revista Você S/A n° 306, de novembro/2023, destaca na matéria de capa a significativa redução do home office, em corporações de todo o mundo. 
 
Bruno Carbinatto, autor do texto, parte da inicial euforia dos executivos quanto aos números da produtividade no trabalho remoto, durante a pandemia, e elenca alguns benefícios do trabalho à distância, como a melhoria da saúde mental dos funcionários e a eliminação dos gastos com deslocamento etc, até culminar na paradoxal decisão recente das empresas de fazer seus funcionários retomarem as atividades laborais de forma presencial. 

....... 

 

Uma opinião

O trabalho remoto (home office) foi a tábua de salvação de empresas privadas e órgãos públicos durante a pandemia da COVID-19, a partir do primeiro trimestre do ano de 2020. Naquele período, de confinamento forçado, empregados, funcionários, colaboradores, terceirizados e também servidores públicos passaram a realizar parte de suas atividades diárias no conforto de seus lares. Plataformas de videoconferências como Zoom, Google Meet e Microsoft Teams, que não eram ferramentas lá muito difundidas à época, passaram a ser acessadas em escala vertiginosa.

Decorrido pouco mais de um ano do início da pandemia - com a massa da população vacinada e a COVID sob controle -, o que se ouviu de estrategistas e administradores dos setores público e privado foram discursos inflamados acerca do crescimento da produtividade, durante o trabalho remoto. 

Mas o quê, de fato, contribuiu para essa percepção? Simples: intermediários foram eliminados dos processos de trabalho. O atendimento por telefone, um dos grandes desperdiçadores de tempo nos meios corporativos, tendeu a zero; frequentes interrupções para atendimento a demandas diversas (tanto do público interno quanto externo), idem; o tempo de realização das tarefas não foi dividido com atividades paralelas; e: conversas com colegas se limitaram a eventuais contatos por softwares como o Whatsapp e o Telegram. Ou seja, os trabalhadores passaram a focar tão somente no necessário e palavras como desempenho, entregas, eficiência, números, resultados e a já citada produtividade se viram turbinadas no home office.

Hoje, pouco mais de três anos após o início da pandemia, o discurso mudou e empresas e órgãos públicos vêm suprimindo o trabalho remoto, em todo o mundo. Isto porque prevalece nos meios corporativos e no setor público a mentalidade dos séculos XVIII e XIX na relação patrão-empregado: o confiar desconfiando. Uma opção infeliz.

A palavra da moda, no retorno ao trabalho presencial, passou a ser engajamento, termo pomposo para comprometimento. De modo equivocado, empresas e órgãos públicos cravam que o trabalho remoto, apesar da significativa alavancagem na produtividade durante o home office, afetou o engajamento. Como extensão disso, seguiu-se a ilusão de que a participação ativa dos subordinados, sobretudo dos níveis operacionais, pode ser estimulada pela execução de (mais) tarefas.

Se há resultados, como pode não haver, ou haver baixo engajamento? Temos aí um paradoxo. A despeito disso, a luta de quem está no andar de cima passou a ser como propagar o amplo entusiasmo esperado dos subordinados (subentendendo-se aí que aqueles que estão em posições de comando, nos diversos níveis, já devem estar engajados) e arrebatá-los em vibração uníssona.

Entusiasmo significa encher-se da alegria divina. E engajamento resulta da adesão espontânea aos líderes. Para que isso ocorra, óbvio, é preciso haver a figura do líder autêntico. E o X da questão é que líderes autênticos são profissionais raros, raríssimos.

Comprometimento se conquista com diálogo aberto, franco, direto (sem enrolação ou cartas sob a mesa); e sólida confiança recíproca envolvendo administradores e administrados, prática esta não cultivada no cotidiano de empresas e órgãos públicos.

Onde isso impacta? De forma direta, no clima organizacional. É fácil de ver: está nos resultados das pesquisas internas (que, via de regra, constatam não haver clima de baixo para cima, dos subordinados em relação aos administradores).

Então, de posse desses dados, o que a alta administração faz para remediar as questões aparentes? Pouco, quase nada (de forma curiosa, as pesquisas acenam também os pontos críticos que a administração não deseja atacar). Mas esta ainda não é a questão. A pergunta crucial, a que empresas e órgãos públicos devem responder, é: estamos trabalhando bem? Decerto, a resposta será: NÃO.

Falta às empresas do setor privado um olhar cuidadoso sobre o seu real patrimônio: funcionários, terceirizados e colaboradores; visar ao lucro, que é sua razão de existir, sem acenar o manifesto desprezo por aqueles que fazem a grande roda corporativa girar.

Quanto aos órgãos públicos, estes vêm se valendo de práticas e técnicas administrativas do setor privado, voltadas exclusivamente para números (portanto, rezam da mesma cartilha); descuidam de seu corpo efetivo, tendem a confundir eficácia com rapidez, fazem uso de recursos materiais e sistemas ineficientes (sucateados), e a imagem pela qual zelam perante à sociedade não encontra correspondência em seu âmbito interno.

Tabelas, relatórios, estatísticas, gráficos, índices, custos e as questionáveis qualidade e transparência são termômetros usuais. Tudo precisa de ser medido. E controlado. O problema é que quando se controla demais, algo está errado. E tudo o que envolve números pode ser manipulado. Quando se fala com muita ênfase em números, é de se notar que pessoas - o genuíno patrimônio de toda e qualquer empresa privada ou órgão público, conforme citado - são desconsideradas. E decisões sem levar em conta o fator humano resultam em desastre. Pior: em ressentimento. Eis o que há de mais nocivo nos meios corporativos. Raiva é pontual. Quando sentimos raiva de alguém, sacudimos a pessoa, damos uma porrada nela e fim de conversa: tudo acaba aí. Já ressentimento… é algo que mastigamos, ruminamos lentamente mas não digerimos. E isso nos faz um mal tremendo.

É notório o fato de que algumas empresas e órgãos públicos são gigantescos paquidermes, com graves problemas nas rótulas e, portanto, sinalizam dificuldades de locomoção. Recusam-se terminantemente a remediar seus entraves burocráticos, a simplificar métodos e processos de trabalho, a aperfeiçoar seus canais de comunicação (internos e externos), a eliminar o que é excessivo, ou mesmo inservível, e a dispor da figura do facilitador, para assegurar a eficácia das tomadas de decisão, agregar valor e fazer o todo prosperar.

Por fim, nestes tempos de acelerado desenvolvimento tecnológico, já deveríamos ter iniciado conversa sobre os impactos das inteligências artificiais nos setores público e privado, em nosso trabalho e, sobretudo, em nossos empregos. Nos tornaremos obsoletos? A pergunta nos está à porta e precisamos de ser rápidos na resposta. Ou pagamos para ver ou apostamos em quem fechará a porta atrás de si, pela última vez.

É o que pressente este inconformado dinossauro.

(de Francisco Filardi)

REVISTA VEJA ALERTA SOBRE O CRESCIMENTO DO BULLYING E DO CYBERBULLYING NO BRASIL

A edição 2876 da revista VEJA, publicada em 19/01/2024, traz importante matéria de capa sobre um fenômeno que vem se intensificando nas redes sociais no Brasil e faz do país o 2° no mundo em ocorrências de violência digital (cyberbullying).

Segundo a reportagem de Valmar Hupsel Filho, o presidente Lula sancionou, em 15/01, a lei aprovada no Congresso Nacional que inclui o bullying e o cyberbullying nos crimes tipificados no Código Penal. 

A pena por condenação em casos de bullying é de multa, agravada para dois a quatro anos de prisão e multa, em caso de cyberbullying. As penas são extensivas a administradores de grupos, de comunidades e de redes sociais, que passam a responder pessoal e criminalmente pelos atos de seus integrantes, como esclarece a Dra. Ana Paula de Moraes, especialista em direito digital.

O texto, na íntegra, pode ser acessado em:

https://veja.abril.com.br/brasil/agora-e-crime-cyberbullying-alarma-o-brasil-2o-pais-no-mundo-em-casos

fonte: revista VEJA

TEXTO DE FRANCISCO FILARDI NA REVISTA ELETRÔNICA MASTICADORES BRASIL EXPLICA A DIFERENÇA ENTRE "PREFERENCIAL" E "EXCLUSIVO".

 

A Revista Eletrônica Masticadores Brasil reúne uma gama de textos de autores das Américas e da Europa, de variados estilos e preferências.  Inteligência artificial nem passa perto.  Inteligência, aí, é real, resultado do esforço criativo dos artistas das letras.  A Masticadores é, portanto, um cantinho na internet para apaixonados pela arte de escrever (de exercitar a expressão, a criatividade) e pela leitura.  

Sua editora, no Brasil, é a gentil Miriam Costa, angolana que aportou por estas terras faz tempo e por aqui ficou.  Melhor para a Literatura.  Melhor para a Cultura.  Melhor para a Masticadores Brasil.

Uma gentileza recente da Miriam é a reprodução integral do satírico Preferencial ou exclusivo?, de Francisco Filardi, editor de Intervalo, no último dia 06/02/2024.

Se você não sabe a diferença ou pensa que Preferencial e Exclusivo são o mesmo, dê uma passadinha lá.  A Miriam ficará feliz de receber sua visita.  E o Filardi também.

Confira:

https://masticadoresbrasil.wordpress.com/2024/02/06/preferencial-ou-exclusivo

Conheça a Masticadores Brasil!

LP&M EDITORES TRAZ A BIOGRAFIA DE DAVID BOWIE

David Bowie vendeu cerca de 136 milhões de discos, experimentou estilos e imprimiu sua marca na cultura pop.  Canções como Starman, Space Oddity, Let’s Dance, Modern Love, China Girl, As the world falls down e outras o tornaram ícone de um tempo, à frente de seu tempo, e em uma inspiração para vários artistas da música e do cinema.  

Bowie, de María Hesse (biógrafa de Frida Kahlo) e Fran Ruiz, aborda vida e obra desse londrino nascido David Robert Jones (1947-2016), que viveu em Berlim e em Nova York, descobriu bandas como The Velvet Underground e Kraftwerk e assumiu o alter ego Ziggy Stardust

Gravou com Lou Reed, Iggy Pop, John Lennon, Brian Eno, Freddie Mercury e outros.  Teve problemas com drogas, flertou com o budismo (a noção de desapego e de transitoriedade), declarou-se homossexual, estampou as páginas da imprensa sensacionalista, sofreu com contratos espúrios e a necessidade de recomprar a própria obra. Estrelou sucessos cinematográficos como Fome de viver (1983) e Labirinto (1986), além de compor o musical Lazarus (2016), em parceria com o dramaturgo irlandês Enda Walsh. Teve dois filhos e encontrou a felicidade doméstica tardiamente. Seu ativismo e suas preocupações sociais se intensificaram ao final da vida, quando pareceu enfim em paz com a escuridão que (também) o habitara desde sempre.

Lançada em outubro/2023, esta biografia permite que o leitor entre na mente e nos sentimentos de um dos maiores, mais fascinantes e criativos artistas de todos os tempos.

fonte: LP&M Editores (release adaptado)

MARK KNOPFLER, LENDÁRIO VOCALISTA E GUITARRISTA DO DIRE STRAITS, LANÇARÁ O ÁLBUM "ONE DEEP RIVER" EM ABRIL

12 de abril de 2024.  Essa é a data prevista para o lançamento de One deep river, disco de estúdio da carreira solo de Mark Knopfler, cerca de seis anos após Down the road wherever (2018).  A bonita capa do álbum traz a ponte sobre o rio Tyne, em Newcastle, Inglaterra, num fim de tarde.

Aos 74 de idade, Knopfler mantém a voz abafada e a notável habilidade no instrumento que o tornou mundialmente conhecido a partir do final dos anos 70, à frente da icônica banda britânica de pop rock Dire Straits.

A música de trabalho, Ahead of the game, já tem clipe rolando no YouTube.  Confiram:


Faixas

01 Two Pairs Of Hands
02 Ahead Of The Game
03 Smart Money
04 Scavengers Yard
05 Black Tie Jobs
06 Tunnel 13
07 Janine
08 Watch Me Gone
09 Sweeter Than The Rain
10 Before My Train Comes
11 This One’s Not Going To End Well
12 One Deep River

sábado, 13 de janeiro de 2024

COLEÇÃO OBRAS PRIMAS DO CINEMA LANÇA BOX COM 4 FILMES DE DORIS DAY

Obras-Primas do Cinema apresenta Doris Day. Digipak com 2 DVDs e 4 filmes com uma das atrizes e cantoras mais carismáticas da era de ouro hollywoodiana. Da seleção, composta por filmes musicais responsáveis por colocá-la entre as estrelas mais populares de Hollywood, destaque para Ama-me ou Esquece-me, em nova restauração e que trouxe Doris Day em um papel dramático, baseado na atriz, cantora e dançarina Ruth Etting, Doris teve seu desempenho bastante elogiado, por fazer algo diferente das comédias musicais, porém foi esnobada nas indicações aos prêmios.

Disco 01
 
Ama-me ou Esquece-me 
 
(Love Me or Leave Me | 1955 | 2.55:1 | Áudio: Inglês 2.0 | Legendas: português | Colorido | 122 minutos)
Direção: Charles Vidor. Elenco Principal: Doris Day, James Cagney, Cameron Mitchell.

Uma ambiciosa cantora foi descoberta em seu início de carreira pelo gângster de Chicago, Martin The Gimp Snyder. Fascinado com Ruth, Snyder mexe seus contatos com o show business e rapidamente transforma sua enamorada em uma grande estrela do espetáculo. Mas também transforma sua vida pessoal em um aterrador pesadelo.

Mademoiselle Fifi 
 
(It's a Great Feeling | 1949 | 1.37:1 | Áudio: Inglês 2.0 | Legendas: português | Colorido | 85 minutos)
Direção: David Butler. Elenco Principal: Doris Day, Dennis Morgan, Jack Carson.

A garçonete da cafeteria da Warner Bros, Judy Adams (Doris Day), é escolhida por Carson (Jack Carson) e Morgan (Dennis Morgan) para atuar no próximo filme da dupla. Os problemas começam quando, para esconder a verdadeira identidade de Judy, Carson e Morgan a vestem com roupas para disfarçá-la do chefe de estúdio e os dois se apaixonam por ela.

Disco 02

Rouxinol da Broadway 

(Lullaby of Broadway | 1951 | 1.37:1 | Áudio: Inglês 2.0 | Legendas: português | Colorido | 92 minutos)
Direção: David Butler. Elenco Principal: Doris Day, Gene Nelson, S.Z. Sakall.

Melinda Howard (Doris Day) passou um tempo no exterior se apresentando com uma trupe musical. Um dia, ela decide fazer uma visita surpresa para sua mãe alcóolatra que trabalha em um cabaré. Durante sua estadia em Neva Iorque, Melinda acaba chamando a atenção de um dos produtores da Broadway.

Com o Céu no Coração 

(Lucky Me | 1954 | 2.55:1 | Áudio: Inglês 2.0 | Legendas: português | Colorido | 100 minutos)
Direção: Jack Donohue. Elenco Principal: Doris Day, Robert Cummings, Phil Silvers.

Candy Williams (Doris Day), faz parte de uma trupe de artistas com dificuldades financeiras, mas ela a chama atenção de Dick Carson (Robert Cummings), um famoso compositor. Um dia, Dick assiste uma das performances de Candy e, impressionado com o talento dela, resolve chamá-la para participar de um espetáculo que ele está preparando.

EXTRAS
• Erros De Gravação dos Filmes Realizados em 1949 (10’)
• Quando Os Filmes Falados Eram Jovens (20’)
 

 fonte: Colecione Clássicos