Instalação terá três estruturas em vidro
e série de desenhos inspirados
em Edvard Munch, ao som do samba Hora da razão, de Batatatinha
A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 22 de janeiro a 9 de março de
2014, a instalação do artista plástico e escritor Nuno Ramos,
Hora da razão, composta de
três grandes formas geométricas que “choram” ao som do samba homônimo
de Batatinha. Formadas por estruturas de vidros assimétricas e
irregulares, as três peças representam lápides e estarão
cobertas por um elemento sólido feito de breu que escorrerá sobre as
superfícies e sobre o piso da galeria, originando, literalmente, um
choro negro. Dentro dessas estruturas, monitores de vídeo apresentam
Rômulo Fróes, Clima (Eduardo Climachauska) e Nina
Becker cantando a música Hora da razão. A exposição tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal.
No entorno da instalação, estarão expostos 78 desenhos inéditos, criados a partir de folhas de ouro, prata
e bronze, tinta a óleo e carvão sobre papel que compõem a série Munch.
O nome se deve à utilização como elemento plástico do sobrenome do
pintor norueguês Edvard Munch, que inspirou a coleção. A série também é
uma homenagem do artista à sua mãe, falecida em
2011. A
principal temática da exposição é a passagem do tempo e, nesse sentido,
a morte ocupa um papel preponderante. Nesse processo, o artista utiliza
os mais variados materiais, e estabelece uma relação densa e humana com
cada um.
A
essência de Nuno parece estar justamente na capacidade de trabalhar com
a tensão entre os materiais. Dessa forma, o translúcido dialoga com o
opaco, assim como o mole com o duro e a linha reta com a curva. Isso
leva à utilização de alguns recursos plásticos como a inserção de placas
de vidro em formas de madeira ou outros materiais
repletos de vaselina, resultando em camadas fluidas que extravasam e se
espalham pelo chão.
Sobre o artista
Nuno Ramos nasceu em 1960,
em São Paulo, onde vive e trabalha. Formou-se em Filosofia
pela Universidade de São Paulo em 1982. Artista plástico, compositor,
cineasta e escritor, participou de diversas exposições coletivas
e individuais, destacando-se, em 2011, as individuais Solidão, palavra,
Ai, pareciam eternas! e O globo da morte de tudo (em parceria com Eduardo Climachauska). Publicou em 2011 seu oitavo livro,
Junco, pela editora
Iluminuras, pelo qual conquistou o prêmio Portugal Telecom de Literatura
na categoria poesia. Em 2008, ganhou o Prêmio Portugal Telecom na
categoria melhor livro do ano com
Ó, também da Iluminuras.
Serviço
Exposição Hora
da razão, de Nuno Ramos
Abertura para convidados:
21 de janeiro, às 19h
Visitação:
de 22 de janeiro a 9 de março de 2014 (de terça-feira a domingo)
Horário:
das 10h às 21h
Local:
CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galeria 4
Endereço:
Av. Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô: Estação Carioca)
Telefone:
(21) 3980-3815
Entrada Franca
Classificação indicativa:
Livre
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio:
Caixa Econômica Federal e Governo Federal
Programação completa: CAIXA Cultural
fonte: assessoria de imprensa
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