EM SUA SEGUNDA EDIÇÃO,
A MOSTRA REÚNE 21 FILMES
A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 19 de fevereiro a 03
de março, a mostra XXI Filmes Franceses Contemporâneos – 2ª
edição, que reunirá algumas produções de expressivo reconhecimento de
crítica e público e outras de pouca ou nenhuma circulação comercial no Brasil.
Com patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal, a mostra é uma
produção do Cineduc – Cinema e Educação, com apoio da Cinemateca da
Embaixada da França no Brasil e do Institut Français.
A seleção de 21 filmes apresenta, lado a lado, nomes como Jean-Luc
Godard, Alain Resnais e cineastas pouco conhecidos pelo grande público, como
Eulzhan Palcy. Entre os filmes mais comerciais estão os fenômenos Intocáveis e O pequeno Nicolau, que estiveram
recentemente em cartaz no Brasil, e o já cult A professora de
piano, com a performance antológica de Isabelle Huppert, que recebeu a
Palma de Ouro de Melhor Atriz, no Festival de Cannes. Os recentes As
neves do Kilimanjaro e E se vivêssemos todos juntos
aumentam a lista de obras atuais da cinematografia francesa.
Em outra vertente, a mostra exibe também títulos que não tiveram
circulação comercial, dando ao público oportunidade de ver obras raras nos
cinemas brasileiros, como Claude Lévi-Strauss por ele mesmo e A Travessia. A mostra reúne ainda cineastas de outras
nacionalidades que, por intermédio de seus filmes, realizaram coproduções com a
França. É o caso do cineasta austríaco Michael Haneke e seu intrigrante
“A professora de piano”, e do norte-americano Julian Schnabel e sua
obra-prima “O escafandro e a borboleta”, que serviram de veículo
para atuações memoráveis dos atores franceses Isabelle Huppert e Mathieu
Amalric.
Em sua segunda edição, o evento dá continuidade à proposta de
mesclar o melhor do cinema francês comercial e alternativo. “Com os
filmes, exibidos em película ou digital, a mostra propõe uma revisão do cinema
francês contemporâneo, com filmes realizados preferencialmente entre 2001 e
2012, trazendo ao público carioca toda a versatilidade e a complexidade de uma
das mais ricas cinematografias do mundo”, afirma o curador Alexandre
Guerreiro.
SERVIÇO
Mostra
XXI Filmes Franceses Contemporâneos – 2ª edição
Local: CAIXA
Cultural Rio de Janeiro – Cinemas 1 e 2
Endereço:
Av. Almirante Barroso, 25, Centro (Metrô: Estação Carioca)
Telefones:
(21)3980-3815
Data: de 19 de
fevereiro a 03 de março de 2013 (terça-feira a domingo)
Horários:
Conferir programação
Ingressos:
R$ 4,00 (Inteira) e R$ 2,00 (Meia). Além dos casos previstos em
lei, clientes CAIXA pagam meia.
Bilheteria: de terça-feira a
domingo, das 10h às 20h.
Lotação: Cinema 1 - 78 lugares (mais 3 para
cadeirantes). Cinema 2 - 80 lugares (mais 3 para cadeirantes)
Classificação:
Consultar programação
Acesso
para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica
Federal e Governo Federal
Programação
completa: Caixa Cultural
Programação
Terça-feira
– 19/02
15h – A filha do juiz, de William
Karel (França, 2006, 90min, digital, 14 anos)
17h – Encontros para a conquista,
de Euzhan Palcy (França, 1994/2006, 57min, digital, 14 anos)
19h – Comédia do poder, de Claude
Chabrol (França/Alemanha, 2005, 110min, 35mm, 10 anos)
Quarta-feira
– 20/02
15h –
Claude Lévi-Strauss por ele mesmo, de Annie Chevallay e Pierre-André Boutang
(França, 2008, 93 min, digital, 14 anos)
17h – A força de olhar o amanhã, de
Euzhan Palcy (França, 1994/2006, 52min, digital, 14 anos)
19h – Crônica da inocência, de
Raoul Ruiz (Franca, 2001, 100min, 35mm, 16 anos)
Quinta-feira
– 21/02
15h – A Travessia, de Elizabeth
Leuvrey (França, 2006, 55min, digital, 14 anos)
17h – Percursos de dissidentes, de
Euzhan Palcy (França, 2006, 88 min, digital, 14 anos)
19h – A Riviera não é aqui, de Dany
Boon (França, 2008, 106min, digital, 12 anos)
Sexta-feira
– 22/02
15h – Crônica da inocência, de
Raoul Ruiz (França, 2001, 100min, 35mm, 16 anos)
17h – 7 anos, de Jean-Pascal Hattu
(França, 2007, 86min, digital, 16 anos)
19h – Intocáveis, de Eric Toledano
e Olivier Nakache (França, 2011, 112min, 35mm, 14 anos)
Sábado
– 23/02
15h – A comédia do poder, de Claude
Chabrol (França/Alemanha, 2005, 110min, 35mm, 10 anos)
17h – A professora de piano, de
Michael Haneke (França/Áustria, 2001, 131min, digital, 18 anos)
Domingo
– 24/02
15h – A outra, de Patrick-Mario
Bernard e Pierre Trividic (França, 2009, 97 min, digital, 14 anos)
17h – O escafandro e a borboleta,
de Julian Schnabel (França/EUA, 2007, 112min, digital, 10 anos)
Terça-feira
– 26/02
15h – Percursos de dissidentes, de
Euzhan Palcy (França, 2006, 88 min, digital, 14 anos)
17h – A travessia, de Elizabeth
Leuvrey (França, 2006, 55min, digital, 14 anos)
19h – O tempo que resta, de François
Ozon (França, 2005, 85min, 35mm, 16 anos)
Quarta-feira
– 27/02
15h – Encontros para a conquista,
de Euzhan Palcy (França, 1994/2006, 57min, digital, 14 anos)
17h – A filha do juiz, de William
Karel (França, 2006, 90min, digital, 14 anos)
19h – Film socialisme, de Jean-Luc
Godard (França, 2008, 102 min, 35mm, 14 anos)
Quinta-feira
– 28/02
15h – A outra, de Patrick-Mario
Bernard, Pierre Trividic (França, 2009, 97 min, digital, 14 anos)
17h – A força de olhar o amanhã, de
Euzhan Palcy (França, 1994/2006, 52min, digital, 14 anos)
19h – As neves do Kilimanjaro, de
Robert Guédiguian (França, 2011, 90min, 35mm, 12 anos)
Sexta-feira
– 01/03
15h – O escafandro e a borboleta,
de Julian Schnabel (França/EUA, 2007, 112min, digital, 10 anos)
17h – Claude Lévi-Strauss por ele
mesmo, de Annie Chevallay, Pierre-André Boutang (França, 2008, 93 min, digital,
14 anos)
19h – Ervas daninhas, de Alain
Resnais (França, 2009, 104min, 35mm, 10 anos)
Sábado
– 02/03
15h – E se vivêssemos todos juntos,
de Stéphane Robelin (França, 2012, 96min, 35mm, 14 anos)
17h – Os infiéis, de
Alexandre Courtès, Emmanuelle Bercot, Eric Lartigau, Fred Cavayé (França, 2011,
119min, 35mm, 16 anos)
Domingo
– 03/03
15h – O pequeno Nicolau, de Laurent
Tirard (França, 2008, 90min, 35mm, livre)
17h – A professora de piano, de
Michael Haneke (França/Áustria, 2001, 131min, digital, 18 anos)
Sinopses
O
pequeno Nicolau
O
garoto Nicolas leva uma vida tranquila. É muito amado por seus pais e tem uma
turma de amigos, com quem se diverte bastante. Para ele, nada precisa mudar.
Mas um dia, Nicolas surpreende uma conversa entre seus pais que o faz achar que
a mãe está grávida. O menino entra em pânico e já imagina o pior: tão logo
nasça um irmão, seus pais deixarão de lhe dar atenção e vão abandoná-lo na
floresta, como nas histórias do Pequeno Poucet, de Perrault. Temendo ser
esquecido após o nascimento do irmão, o garoto faz de tudo para mostrar aos
familiares que é indispensável para a felicidade da casa.
Ervas
daninhas
Marguerite,
dentista solteira, tem sua bolsa roubada na saída de uma loja. Sem que ela
saiba, a carteira vai parar no chão de um estacionamento, onde é encontrada ao
acaso por Georges, casado e pai de dois filhos. Movido pela curiosidade, ele examina
os documentos no interior e encontra uma foto da proprietária. Intrigado, ao
invés de ir à policia devolver a carteira perdida, ele decide guardá-la
consigo. Inicia-se assim uma grande aventura amorosa para ele e Marguerite.
O
escafandro e a borboleta
Jean-Dominique
Bauby tem 43 anos, é editor da revista Elle, e um apaixonado pela vida. Mas,
subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está
lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo
é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se
comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até
parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou:
sua imaginação e sua memória.
O tempo
que resta
Romain,
fotógrafo de sucesso com pouco menos de 30 anos, descobre que está com câncer e
tem somente alguns meses de vida. Ele recusa-se a fazer quimioterapia e a
revelar seu estado para a família e para o namorado. Ele vai aos poucos se
isolando mais e ficando cada vez mais próximo da morte.
A filha
do juiz
Em
1990, o juiz encarregado da seção antiterrorismo de Paris morre tragicamente.
Hoje, anos depois, com o retorno do terrorismo à pauta depois dos 11 de
setembro, a filha do magistrado relembra seu percurso. Neste documentário,
baseado no livro Mort d’un silence, de Clémence Bouloque, a morte do juiz
é o ponto de partida para uma reflexão sobre a atualidade.
A força
de olhar o amanhã
Como
encontrar "a força de olhar o amanhã" frente às desilusões da
descolonização, aos declínios da negritude, às derrotas do terceiro-mundismo, à
"doença do desenvolvimento" e à crise planetária?
A
travessia
A cada verão,
eles são muitos a atravessar o mar entre a França e a Argélia, principalmente
entre Marselha e Argel. Pacotes, homens e mulheres carregados de sacolas e
histórias. No mar, não estamos nem na França nem na Argélia. Neste
"entre-dois" - entre duas margens, entre dois países - se expressa
uma palavra que emerge muitas vezes por necessidade. Neste recinto peculiar que
é o barco, a Travessia coloca em cena estes homens e mulheres falando de sua
história.
7 anos
Maïté é
casada com Vincent, que acaba de ser condenado a 7 anos de prisão. O falatório
agora é seu único espaço de intimidade. Duas vezes por semana, ela pega a roupa
suja, lava, passa e traz de volta. Um ritual que executa com afinco e precisão.
Um dia, um desconhecido a encontra ao sair da prisão. Ele se chama Jean, e a
seduz. Ele se torna seu amante, mas ela não o deixará entrar em casa. Um dia,
ela descobre que Jean é guarda na prisão e que Vincent é seu protegido. Entre a
vontade e a culpa, entre o prazer e o dever, ela se sente aprisionada em um
jogo a três do qual ninguém conhece as regras.
Claude
Lévi-Strauss por ele mesmo
O
percurso intelectual do antropólogo francês centenário Claude Lévi-Strauss é
retratado por meio de entrevistas concedidas por ele a partir da década de 60 e
de fotografias, manuscritos e outros objetos de seu arquivo pessoal. Suas
experiências e a evolução de seu pensamento ganham vida por meio de uma
organização cronológica e temática. Aficionado por música, ecologista convicto
e defensor da diversidade dos povos, o pensador é o principal narrador de sua
história, da infância no ateliê artístico do pai à maturidade como pesquisador,
vivendo em meio às sociedades indígenas da América Latina.
A outra
Anne-Marie
se separa de Alex. Ele quer ter uma verdadeira vida conjugal. Ela quer manter
sua liberdade. Eles se separam sem briga e continuam a se ver. Porém, quando
ela fica sabendo que Alex tem una nova namorada, Anne-Marie fica louca de
ciúmes. E cai num mundo inquietante, repleto de sinais e ameaças.
Film
socialisme
Num
cruzeiro pelo Mar Mediterrâneo, passageiros discutem sobre história, dinheiro e
geometria. Longe dali, a família Martin, que mora num posto de gasolina, recebe
a visita de uma jornalista e sua cinegrafista. As duas passam o dia à espera de
uma entrevista com os pais, enquanto as crianças exigem deles explicações sobre
Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Por último, um percurso por seis lugares
mitológicos: Egito, Palestina, Odessa, Hellas, Nápoles e Barcelona.
Percursos
de dissidentes
O percurso e a aventura de muitos jovens
antilhanos durante a Segunda Guerra Mundial. Escapando em embarcações
improvisadas para unir-se aos dissidentes, após o chamado do general De Gaulle,
de 18 de junho de 1940, passaram pelos Estados Unidos, Marrocos, e Itália antes
de chegar à França. As testemunhas deste fato histórico relatam esta epopeia.
Encontros
para a conquista
A
ética, a teoria e a filosofia da Negritude. Os diferentes encontros do jovem
estudante Aimé Césaire em Paris com pensadores, intelectuais, seu encontro com
a África pela ótica do jovem Leopold Senghor.
As
neves do Kilimanjaro
Apesar
de ter perdido o emprego, Michel leva uma vida feliz com Marie-Claire. Eles
estão apaixonados há mais de 30 anos, seus filhos e netos lhes dão alegria e
eles vivem cercados de amigos próximos. Ambos se orgulham de sua luta política
e seus valores morais. Mas a felicidade do casal é interrompida quando dois
homens armados e mascarados os amarram e atacam violentamente, roubando o
dinheiro que tinham guardado para fazer uma viagem ao monte Kilimanjaro. Michel
e Marie-Claire ficam ainda mais chocados quando descobrem o autor do ataque.
Os
infiéis
A
infidelidade masculina analisada a partir do ponto de vista de sete diretores:
Cada um deles é responsável por um esquete, que passa por uma conferência de
hotel e também um grupo de apoio para viciados em sexo.
E se
vivêssemos todos juntos
Annie,
Jean, Claude, Albert e Jeanne estão ligados por uma forte amizade que já dura
mais de 40 anos. Assim, quando a memória falha, a velhice mostra sua força e os
fantasmas da casa de repouso vêm assombrá-los, eles decidem viver juntos. O
projeto parece loucura, mas a convivência traz velhas lembranças, novas
perspectivas e um novo desafio: viver em república com mais de 75 anos.
A
Riviera não é aqui
Para
agradar a esposa, Philippe tenta uma transferência para a bela e famosa Riviera
Francesa. Mas na ânsia de conseguir a transferência ele mete os pés pelas mãos
e acaba banido para a desconhecida, fria e chuvosa cidade de Bergues, no norte
da França.
A
comédia do poder
A juíza
Jeanne Charmant Killman tem o dever de investigar um caso de corrupção
empresarial envolvendo Michel Humeau, presidente de um importante grupo
industrial. Ao mesmo tempo em que investiga o caso, sua vida pessoal fica em
risco por conta da pressão. Até que ponto a natureza humana pode resistir à
embriaguez do poder?
Crônica
da Inocência
A história
de um menino de nove anos de idade, Camille, que no dia de seu aniversário
comunica que deseja ir para a casa de sua verdadeira mãe. O mais curioso é que
ele sabe o endereço de sua autêntica casa, um apartamento habitado pela
violinista Ariane. Ela reconhece Camille como Paul, seu filho que teria se
afogado há alguns anos.
Intocáveis
Philippe
é um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico.
Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss, um jovem problemático.
De início eles enfrentam vários problemas, já que ambos têm temperamento forte,
mas aos poucos passam a aprender um com o outro.
A
professora de piano
Erika Kohut trabalha como professora de piano no
Conservatório de Viena. Ela tem 40 anos e ainda vive com sua mãe. Quando não
está dando aulas Erika costuma frequentar cinemas pornôs e peep-shows, em busca
de excitação. Logo ela inicia um relacionamento com Walter Klemmer, um de seus
alunos, com quem realiza vários jogos perversos.
fonte: assessoria de imprensa
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