"O beijo", de Gustav Klimt
submissão, entrega ou indiferença?
-->
UM
AMOR APENAS
(de
Francisco Filardi)
Quero
um amor para sempre:
no
que está dito, no que não está.
Um
amor substantivo (não abstrato),
sem
contrato: só pele, só alma.
Um
amor que tão somente seja
e
não me veja como “parte do plano”.
Quero
um amor inventado,
exagerado,
assim ao do Cazuza.
Um
amor que sobreviva
às
reencarnações do tempo
e
persista... até ao fim dos tempos.
Quero
um amor que me convença
de
que o melhor do encontro
é
a total perdição.
Quero
um amor para sempre:
no
que está dito, no que não está.
Quero
um amor impossível.
finalizado a 24/01/2013
Compartilhar mais esses seus dias inspirados conosco Francisco.
ResponderExcluirNa verdade, Amarulanet, escrevo menos do que gostaria. Mas de quando em quando deixarei por aqui algumas de minhas impressões, divagações e delírios... Muito grato pela gentileza!
ResponderExcluir